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Bolsonaristas se manifestam em Londres contra ministros do STF que participam de fórum

Política
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Nesta sexta-feira, 26, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se manifestaram contra a "censura" no Brasil, em Londres, onde ocorre o 1º Fórum Jurídico Brasil de Ideias, evento que reúne ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O grupo pediu o impeachment de Alexandre de Moraes e exaltou o empresário dono do X (antigo Twitter) e da Tesla, Elon Musk.

Em frente ao hotel The Peninsula, onde estão, além do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os também magistrados do STF Gilmar Mendes e Dias Toffoli, os cerca de 25 manifestantes discursaram contra as decisões da Corte e agradeceram Musk que, neste mês, criticou a atuação de Moraes. O magistrado determinou o bloqueio de perfis nas redes sociais de investigados por disseminação de fake news e atos antidemocráticos e, por isso, foi chamado de "ditador" pelo empresário.

Segurando bandeiras do Brasil, o grupo também defendeu os presos pelos ataques às sedes dos Três Poderes em 8 de Janeiro de 2023, em Brasília, e o direito à liberdade de expressão. Além de acusações contra o suposto abuso de poder de Moraes, os bolsonaristas ergueram cartazes com frases que classificam a esquerda e o comunismo como "um inferno na terra".

Organizado pelo Grupo Voto, da cientista política e empresária Karim Miskulin, que realizou, às vésperas das últimas eleições presidenciais, um almoço de Bolsonaro com mulheres líderes corporativas, o fórum tem o objetivo de promover "um diálogo construtivo em prol do avanço do Brasil" e é patrocinado pelo empresário Alberto Leite, admirador de Musk.

Também estão presentes magistrados do Superior Tribunal de Justiça (STJ), os ministros Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública) e Alexandre Silveira (Minas e Energia), o procurador-geral da República, Paulo Gonet, o advogado-geral da União, Jorge Messias, e o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues. A programação também conta com políticos e membros do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

As críticas ao governo e ao STF se intensificaram após a divulgação de um relatório sobre a suposta "censura do governo brasileiro" por uma ala do Partido Republicano na Comissão de Justiça da Câmara dos Representantes dos EUA. Fazendo referência ao documento que alega que as ordens da Corte buscam "censurar" aliados de Bolsonaro, como o senador Marcos do Val (Podemos-ES) e os deputados federais Carla Zambelli (PL-SP) e Marcel van Hattem (Novo-RS), Musk disse que "a lei quebrou a lei".

No último domingo, 21, após a manifestação em defesa do ex-presidente no Rio de Janeiro, o bilionário sul-africano voltou a dizer que Moraes é "inimigo do povo e, portanto, da democracia".

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, 30, que o chefe do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), Elon Musk, "pode ficar o quanto quiser no governo" e que ele "tem ajudado o país de maneira tremenda, mas quer voltar para casa, para seus carros" na Tesla.

As declarações foram feitas durante uma reunião de gabinete com a equipe do governo republicano.

Trump também afirmou que Musk tem feito "sacrifícios" pelo país e voltou a agradecer ao CEO da Tesla. "Esse cara tem sido tratado de maneira muito maldosa ultimamente. Mas saiba que os americanos estão do seu lado", declarou.

Musk, por sua vez, agradeceu a Trump, mas não comentou se continuará à frente do Doge.

O Paquistão afirmou nesta quarta-feira, 30, que possui "informações confiáveis" de que a Índia planeja realizar um ataque militar no país nas próximas 24 a 36 horas "sob o pretexto de alegações infundadas e inventadas de envolvimento" e prometeu responder "com muita veemência".

Não houve comentários imediatos de autoridades indianas, mas representantes do governo da Índia disseram que o primeiro-ministro do país, Narendra Modi, "deu total liberdade operacional às forças armadas para decidir sobre o modo, os alvos e o momento da resposta da Índia ao massacre de Pahalgam".

A tensões entre Índia e Paquistão têm aumentado, após um ataque mortal a turistas na Caxemira - região que é dividida entre Índia e Paquistão e reivindicada por ambos em sua totalidade - na semana passada. O lado indiano busca punir o Paquistão e acusa-o de apoiar o ataque em Pahalgam, o que o lado paquistanês nega.

Um incêndio atingiu um hotel em Calcutá, na Índia, matando pelo menos 15 pessoas, informou a polícia local nesta quarta-feira, 30. "Várias pessoas foram resgatadas dos quartos e do telhado do hotel", disse o chefe de polícia de Calcutá, Manoj Verma.

O policial disse a repórteres que o fogo começou na noite de terça-feira no hotel Rituraj, no centro de Calcutá, e foi controlado após uma operação que envolveu seis caminhões dos bombeiros. Ainda não se sabe a causa do incêndio.

A agência Press Trust of India, que gravou imagens das chamas, relatou que "várias pessoas foram vistas tentando escapar pelas janelas do prédio". O jornal The Telegraph, de Calcutá, noticiou que pelo menos uma pessoa morreu ao pular do terraço tentando escapar.

O primeiro-ministro Narendra Modi publicou na rede X que estava "consternado" com a perda de vidas no incêndio.

Incêndios são comuns no país

Incêndios são comuns na Índia devido à falta de equipamentos de combate às chamas e desrespeito às normas de segurança. Ativistas dizem que empreiteiros muitas vezes ignoram medidas de segurança para economizar e acusam as autoridades municipais de negligência.

Em 2022, pelo menos 27 pessoas morreram quando um grande incêndio atingiu um prédio comercial de quatro andares em Nova Délhi. (Com agências internacionais).