Janja adota cadela resgatada das enchentes no RS: 'Vou levar a Esperança'

Política
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A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, adotou neste domingo, 5, uma cadela resgatada das enchentes que atingem o Rio Grande do Sul (RS). O animal estava em uma instituição de Canoas, na região da Grande Porto Alegre, e recebeu o nome de "Esperança". "Esperança, União e Reconstrução: é isso que o Brasil e o Rio Grande do Sul precisam!", escreveu a primeira-dama no X (antigo Twitter).

A adoção da cadela ocorreu durante a entrega de uma tonelada de ração à Associação 101 Viralatas. A cachorrinha seguiu para Brasília com a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que esteve no Rio Grande do Sul durante este domingo para avaliar os impactos das fortes chuvas que afetam dois terços do Estado. Até esta segunda-feira, 6, são 83 mortos e 111 desaparecidos, após a elevação do nível da água do Rio Guaíba.

"São milhares de pessoas e animais que sofrem a consequência da crise climática", disse Janja nas redes sociais. No vídeo publicado pela primeira-dama, o presidente Lula acaricia o animal e diz que "não tem nada melhor no mundo do que um cachorrinho". "É uma alegria, eu tenho dois e agora vou ter três", afirmou Lula, referindo-se aos outros dois animais do casal, Resistência e Paris.

Nas redes sociais, aliados do governo Lula elogiaram a iniciativa, enquanto opositores do governo fizeram críticas. "Gesto de carinho e solidariedade", afirmou Paulo Pimenta, ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom), órgão ligado à Presidência da República. O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), por outro lado, satirizou a atitude, publicando uma montagem do vídeo da adoção e dizendo que "ninguém suporta" a primeira-dama.

Confira o vídeo

RS em calamidade

Neste domingo, em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), o governo federal reconheceu o estado de calamidade pública em 336 municípios do Rio Grande do Sul. A decisão, na prática, permite que os locais atingidos pelo desastre climático recebam recursos para a reconstrução das cidades. Em paralelo, Planalto e Congresso discutem a elaboração de um pacote de socorro para o Estado. Na manhã desta segunda, subiu para 345 o número de cidades afetadas.

Além de Lula e Janja, uma comitiva de autoridades esteve no Estado neste fim de semana para a avaliação dos impactos da tragédia. As áreas atingidas pelas chuvas foram visitadas pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e pelo presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas.

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Os ministros das Relações Exteriores do G7, reunidos em Charlevoix, no Canadá, reafirmaram seu "apoio inabalável" à Ucrânia na defesa de sua "integridade territorial, liberdade, soberania e independência". Em comunicado conjunto, o grupo destacou a importância de um cessar-fogo imediato e alertou que, caso a Rússia não concorde com um acordo nesses termos, novas sanções poderão ser impostas, incluindo "limites aos preços do petróleo" e o uso de "receitas extraordinárias provenientes de ativos soberanos russos imobilizados".

O G7 também enfatizou a necessidade de medidas de construção de confiança, como a "libertação de prisioneiros de guerra e detidos, tanto militares quanto civis, e o retorno de crianças ucranianas". O grupo ainda destacou que qualquer cessar-fogo deve ser acompanhado de "arranjos de segurança robustos e credíveis" para garantir que a Ucrânia possa se defender contra possíveis novos atos de agressão.

O comunicado do G7 também condenou veementemente o fornecimento de assistência militar à Rússia por parte da Coreia do Norte e do Irã. Os ministros reiteraram a intenção de "continuar a tomar medidas contra esses países terceiros" que apoiam o esforço de guerra russo. O grupo expressou preocupação com o impacto do conflito sobre civis e infraestruturas, reafirmando o compromisso de trabalhar por uma "paz duradoura" e para garantir que a Ucrânia permaneça "democrática, livre, forte e próspera".

O grupo também condenou o fornecimento de armas à Rússia pela China, classificando o país como um "facilitador decisivo da guerra e da reconstituição das forças armadas russas". O G7 reiterou a intenção de continuar a agir contra países que apoiam a Rússia, destacando que essas ações contribuem para prolongar o conflito e aumentar o sofrimento da população ucraniana.

Em comunicado conjunto divulgado após a reunião nesta sexta-feira, 14,, os ministros das Relações Exteriores do G7 expressaram preocupação com o "reforço militar da China e o rápido aumento de seu arsenal nuclear", pedindo que o país se envolva em "discussões de redução de riscos estratégicos" e promova "estabilidade por meio da transparência".

O grupo manifestou "séria preocupação" com a situação no Mar da China Oriental e Meridional e afirmou que continua a "se opor fortemente a tentativas unilaterais da China de mudar o status quo, em particular pela força e coerção", destacando o aumento do uso de "manobras perigosas e canhões de água contra embarcações das Filipinas e do Vietnã". O G7 ainda reiterou seu apoio à "participação significativa de Taiwan em organizações internacionais apropriadas", enfatizando a importância de manter a "paz e estabilidade no Estreito de Taiwan".

O grupo também alertou que a China "não deve conduzir ou tolerar atividades que minem a segurança e a integridade de nossas instituições democráticas", expressando preocupação com "políticas e práticas não comerciais da China que estão levando a distorções de mercado e capacidade excessiva prejudicial".

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, informou que teve discussões "muito boas e produtivas" com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, em publicação na Truth Social, nesta sexta-feira, 14. Segundo ele, há uma "grande chance" de que a guerra entre russos e ucranianos chegue ao fim. O republicano, no entanto, mencionou que milhares de tropas da Ucrânia estão cercadas por militares russos e em uma posição "muito ruim e desfavorável". "Eu pedi fortemente ao presidente Putin que suas vidas sejam poupadas", escreveu o presidente dos EUA.