Ronaldo Caiado faz elogio a candidato a prefeito em Goiânia

Política
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O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), publicou na manhã desta segunda-feira, 3, uma inserção partidária em que manifesta apoio à pré-candidatura a prefeito de Sandro Mabel, ex-deputado federal e atual presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg). "Chama que ele resolve, Goiânia!", escreveu o perfil do governador no X (antigo Twitter).

A legislação eleitoral proíbe propaganda antecipada com pedido de voto antes de a campanha começar oficialmente. No caso de Caiado, ele evitou fazer isso diretamente. Não fala em votar no aliado. A legislação permite divulgação de elogios e a sugestão dos efeitos positivos de uma eventual vitória do postulante ao cargo.

Cenário eleitoral em Goiânia é incerto

A quatro meses das eleições municipais, a escolha do próximo prefeito da capital goiana ainda é incerta. A pré-candidatura mais consolidada é a da deputada federal Adriana Accorsi, do PT. À direita, os principais cabos eleitorais estarão em palanques distintos: enquanto Caiado apoiará Mabel, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) avaliza o nome do deputado federal Gustavo Gayer (PL), representante do bolsonarismo "raiz" na eleição. Enquanto isso, o atual prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), tenta deslanchar sua pré-candidatura.

Adriana Accorsi é pré-candidata pelo PT, que não obteve resultados favoráveis na capital goiana nas eleições de 2022. No segundo turno, por exemplo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) obteve apenas 36% dos votos válidos na cidade. Mesmo assim, o nome de Accorsi também está associado à atuação como delegada e chefe da Polícia Civil, o que amplia o eleitorado potencial da petista.

O prefeito Cruz, por sua vez, foi eleito como vice em 2020. Ele assumiu o cargo após o falecimento de Maguito Vilela, o titular, em janeiro de 2021. Cruz pretende disputar a reeleição mas, até o momento, não ganhou tração nas pesquisas de intenção de voto.

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O presidente do Chile, Gabriel Boric, condenou o ataque feito à usina hidrelétrica Rucalhue, que está sendo construída no rio Biobío, na região centro-sul do país, na madrugada deste domingo, 20, quando 52 veículos foram incendiados no local.

"Assim como fizemos em outros casos, perseguiremos e encontraremos os responsáveis que deverão responder perante a justiça. Continuaremos trabalhando sem recuar para erradicar todas as formas de violência", disse o mandatário em publicação na rede social X.

De acordo com o adido de Polícia do Chile, Renzo Miccono, indivíduos armados invadiram a localidade por volta das 2h30 da madrugada, ameaçaram quatro guardas de segurança e depois atearam fogo a máquinas.

O empreendimento terá 90 megawatts (MW) de capacidade e enfrenta resistência de povos originários locais e de ambientalistas. No último dia 03 de abril, a Corte de Apelações de Concepción negou dois recursos que pediam a paralisação das obras.

De acordo com a Associated Press, a região do Biobío já havia sido palco de outro ataque incendiário no último dia 7 de abril, quando duas residências e um galpão foram destruídos. Segundo autoridades, o ataque foi reivindicado pela Resistência Mapuche Lafkenche (RML).

A empresa responsável pelo projeto, Rucalhue Energía SpA, controlada da China International Water & Electric Corp (CWE), afirmou que está colaborando com as autoridades para encontrar os responsáveis e reforçar as medidas de segurança.

"Por sorte, não houve feridos graves. No entanto, os danos materiais são significativos. Uma avaliação completa das perdas está sendo feita", disse a companhia em comunicado, acrescentando que o projeto segue toda a regulamentação ambiental, social e técnica.

*Com informações da Associated Press.

O Exército de Israel afirmou que errou ao matar 15 socorristas na Faixa de Gaza. De acordo com relatório sobre o incidente, que ocorreu em 23 de março, foram identificadas "várias falhas profissionais, violações de ordens e uma falha em relatar completamente o incidente", informou a autoridade militar neste domingo, 20.

Na ocasião, uma ambulância em busca de pessoas feridas por um ataque aéreo israelense foi alvo de tiros em um bairro na cidade de Rafah, que fica na fronteira com o Egito. Quando outras ambulâncias chegaram para procurar a equipe desaparecida, também foram alvo de tiros.

"A investigação determinou que o fogo nos dois primeiros incidentes resultou de um mal-entendido operacional pelas tropas, que acreditavam enfrentar uma ameaça tangível por parte das forças inimigas", disse o exército israelense em referência a um possível veículo policial do Hamas.

Israel disse que demitiu o comandante adjunto do Batalhão de Reconhecimento Golani, por fornecer "um relatório incompleto e impreciso durante o debriefing" e repreendeu o oficial comandante da 14ª Brigada, citando sua responsabilidade geral.

Para Jonathan Whittall, chefe do escritório humanitário das Nações Unidas em Gaza e na Cisjordânia, a investigação militar israelense careceu de responsabilização. "Corremos o risco de continuar assistindo a atrocidades se desenrolarem, e as normas destinadas a nos proteger, se erodindo". Fonte: Dow Jones Newswires.

Em nova publicação no X, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse que bombardeios russos chegam a 1.355. "Já houve 67 ataques russos contra nossas posições em várias direções, com o maior número na direção de Pokrovsk. Houve um total de 1.355 casos de bombardeios russos, dos quais 713 envolveram armamento pesado", escreveu, citando relatório do comandante-chefe do exército do país, Oleksandr Syrskyi.

Zelensky também disse que a Ucrânia propõe cessar-fogo de 30 dias, com a possibilidade de prorrogação. "A Ucrânia propõe o fim de qualquer ataque com drones e mísseis de longo alcance contra a infraestrutura civil por um período de pelo menos 30 dias, com a possibilidade de prorrogação."

O presidente ucraniano também afirmou que, "se a Rússia não concordar com essa medida, isso será uma prova de que ela pretende continuar fazendo apenas coisas que destroem vidas humanas e prolongam a guerra", acrescentou na publicação.

Desde que o acordo de cessar-fogo durante o feriado de Páscoa foi proposto pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin, no último sábado, 19, Zelensky afirma que os bombardeios continuam na Ucrânia, publicando em sua conta no X dados sobre os ataques.