Mãe de Bruno Covas deixa PSDB com lançamento de Datena para prefeitura de SP

Política
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No dia em que o PSDB lançou o apresentador José Luiz Datena (PSDB) como pré-candidato a prefeito de São Paulo, a mãe do ex-prefeito Bruno Covas, morto em decorrência de um câncer em 2021, pediu para deixar o partido nesta quinta-feira, 13. Na carta de desfiliação enviada ao diretório de Santos, Renata Covas não justificou o pedido.

Ela, contudo, apoia a reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB), originalmente vice de seu filho. O irmão de Renata, Mario Covas Neto, que estava no lançamento da pré-candidatura, é cotado como vice de Datena.

Outro integrante histórico da sigla, o ex-ministro Aloysio Nunes também pediu a desfiliação nesta quinta. Assim como Renata, ele queria que o PSDB apoiasse Nunes, em cuja gestão foi presidente da SP Negócios. As desfiliações foram reveladas pelo Metrópoles e pela Folha de S. Paulo e confirmadas pelo Estadão.

Durante o lançamento da pré-candidatura de Datena, José Aníbal, presidente municipal do PSDB, disse que propôs ao prefeito reeditar a aliança de 2020, desta vez com um tucano na vice. "Não consideraram nossa proposta", disse. O favorito para ocupar a vice do emedebista é o bolsonarista e ex-coronel da Rota, Ricardo de Mello Araújo (PL). Ele foi indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Datena foi para o PSDB em uma articulação da pré-candidata Tabata Amaral (PSB). A ideia da parlamentar era que o apresentador fosse seu vice em uma costura para selar o apoio dos tucanos. Nesta quinta, porém, Datena disse que as "circunstâncias mudaram".

Questionado pelo Estadão se também deixaria o PSDB, Orlando Faria, coordenador da pré-campanha de Tabata, respondeu que "ainda não". "Acredito que ainda possa haver mudanças no cenário. Até as convenções, muitas coisas podem acontecer. O centro democrático precisa estar unido", declarou. Faria compareceu ao lançamento da pré-candidatura de Datena, mas foi discreto.

O apresentador da Band tem o respaldo do presidente do PSDB, Marconi Perillo, e do deputado federal Aécio Neves (PSDB), que também estiveram em São Paulo para o evento de Datena, mas uma ala do PSDB promete tentar impedir a candidatura do apresentador quando o tema for discutido no âmbito da federação PSDB-Cidadania e na convenção partidária que será realizada entre 20 de julho e 5 de agosto.

O grupo é liderado pelo ex-presidente municipal Fernando Alfredo (PSDB), que ainda quer que o partido se alie a Nunes sob o argumento que trata-se da mesma gestão de Bruno Covas e que esse seria o desejo do ex-prefeito. Esta ala, porém, é taxada de fisiológica e interessada por cargos na prefeitura pelo atual diretório municipal

Uma das ausências no lançamento da pré-candidatura de Datena foi o presidente da federação PSDB-Cidadania em São Paulo, Duarte Nogueira. "Tive Compromisso inadiável de inauguração e assuntos locais do município de Ribeirão Preto", justificou ele, que é prefeito da cidade.

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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou que o Acordo de Parceria Estratégica e Cooperação entre Rússia e Venezuela foi "totalmente acordado" e está pronto para ser assinado. A declaração foi feita durante uma videoconferência com o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, em comemoração aos 80 anos de relações diplomáticas entre os dois países.

"Estou satisfeito em anunciar que o Acordo de Parceria Estratégica e Cooperação entre nossos países foi totalmente acordado", afirmou Putin. Segundo o líder russo, o pacto "criará uma base sólida para a expansão de nossos laços multifacetados a longo prazo" e poderá ser formalizado durante uma visita de Maduro à Rússia, em data ainda a ser definida.

Putin também convidou Maduro para as celebrações do 80º aniversário da Vitória na Grande Guerra Patriótica, em 9 de maio, em Moscou. O presidente russo destacou que a Venezuela apoiou a União Soviética durante a Segunda Guerra Mundial, fornecendo combustíveis e outros materiais essenciais para o esforço de guerra.

Além disso, Putin ressaltou a convergência de posições entre os dois países em temas internacionais. "Juntos, nos opomos a qualquer manifestação de neonazismo e neocolonialismo. Agradecemos que a Venezuela apoie as iniciativas russas relevantes em fóruns multilaterais", afirmou. Ele acrescentou que ambos os países buscam "construir uma ordem mundial mais justa" e promover "a igualdade soberana dos Estados e a cooperação mutuamente benéfica sem interferência externa".

O presidente russo reafirmou ainda o compromisso de Moscou com Caracas. "A Rússia fará e continuará fazendo tudo o que for possível para tornar nossos esforços conjuntos nas esferas comercial, econômica, científica, técnica, cultural e humanitária ainda mais próximos e abrangentes", declarou.

Um grupo de democratas, liderado pelo líder da minoria do Senado, Chuck Schumer, ajudou os republicanos para que projeto de lei para financiar o governo até setembro avançasse, evitando uma paralisação, mas deixando os democratas desanimados e profundamente divididos sobre como resistir à agenda agressiva do presidente Trump.

O parlamentar de Nova York e outros nove membros da bancada democrata romperam com a maioria de seu partido em uma votação processual para uma medida de financiamento de US$ 1,7 trilhão, levando a um placar de 62 a 38, acima do limite necessário de 60 votos para que um projeto de lei passe pelo Senado. Um republicano, o senador Rand Paul de Kentucky, votou não. Uma votação final é esperada para o final do dia.

Na votação final subsequente que exigiu apenas uma maioria simples, o Senado aprovou o projeto de lei por 54-46, em grande parte de acordo com as linhas partidárias. Agora, ele segue para sanção do presidente Donald Trump.

O resultado no Senado, onde os republicanos têm uma maioria de 53-47, ressaltou o quão pouco poder os democratas têm para resistir aos planos de Trump e alimentou a crescente frustração nas fileiras do partido sobre sua diretriz e liderança. Em seus primeiros 50 dias de mandato, Trump se moveu para cortar drasticamente a força de trabalho federal e controlar a ajuda externa, ao mesmo tempo em que preparava o cenário para um pacote de cortes de impostos, reduções de gastos e gastos maiores com defesa da fronteira.

Schumer, que enfrentou duras críticas de seu próprio partido ao longo do dia, disse que o projeto de lei do Partido Republicano era a melhor de duas escolhas ruins. Ele argumentou que bloquear a medida e arriscar uma paralisação teria permitido que Trump e o Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), comandado por Elon Musk, acelerassem a reestruturação de agências federais, citando o poder da administração durante um gap de financiamento para determinar quais funcionários e serviços são essenciais ou não essenciais.

O Hamas disse nesta sexta-feira, 14, que aceitou uma proposta dos mediadores para libertar um refém americano-israelense vivo e os corpos de quatro pessoas de dupla nacionalidade que morreram em cativeiro. O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, lançou dúvidas sobre a oferta, acusando o Hamas de tentar manipular as negociações em andamento no Catar sobre a próxima etapa do cessar-fogo em Gaza.

O grupo não especificou imediatamente quando a libertação do soldado Edan Alexander e dos quatro corpos aconteceria - ou o que espera receber em troca. Também não é claro quais mediadores propuseram o que o Hamas estava discutindo. O Egito, Catar e EUA têm orientado as negociações, e nenhum deles confirmou ter feito a sugestão até a noite de sexta-feira.

Autoridades dos EUA, incluindo o enviado Steve Witkoff, disseram que apresentaram uma proposta na quarta-feira para estender o cessar-fogo por mais algumas semanas enquanto os lados negociam uma trégua permanente. O gabinete de Netanyahu declarou que Israel "aceitou o esboço de Witkoff e mostrou flexibilidade", mas que o Hamas se recusou a fazê-lo.