Rosana Valle e Paulo Alexandre se mantêm na liderança da corrida eleitoral em Santos

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
Os deputados federais Rosana Valle (PL) e Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) seguem liderando os cenários da corrida eleitoral para as eleições municipais de Santos, município do litoral de São Paulo, de acordo com pesquisa divulgada pelo instituto Paraná Pesquisas nesta quinta-feira, 13.

O estudo a revelou que, se as eleições fossem hoje, Rosana Valle estaria numericamente à frente nos dois cenários testados. No primeiro, que incluí o atual gestor da cidade, a deputada lidera com 39,9% das intenções de votos, seguida do prefeito Rogério Santos (Republicanos), com 25,8%, Telma Souza (PT), com 17%, e Débora Camilo (PSOL), com 3,8%.

Sem a concorrência de Rogério, ela está em situação de empate técnico com Paulo Alexandre Barbosa. Enquanto ela pontua com 36%, ele tem 35,5%. A margem de erro da pesquisa é de 3,5 pontos percentuais para mais e para menos. Telma Souza e Débora Camilo se mantêm como últimas colocadas, com 13,9% e 3,6%, respectivamente.

Comparado com os meses anteriores, Rosana Vale tem oscilado para cima. Nas últimas 3 edições da pesquisa, no cenário com Rogério, ela teve 35,7% de aprovação em dezembro de 2023, 36,1% em março, 38,1% em abril deste ano e 39,9% agora.

Já no cenário sem o atual prefeito e com Barbosa na disputa, os números da deputada foram, nas mesmas datas mencionadas, 27,8%, 31,5%, 33% e 36% neste último levantamento..

Rogério Santos oscilou para baixo desde o último estudo. Em dezembro a taxa de intenção de votos para a reeleição do atual prefeito era 24,4%, em março 27% e, em abril 27,1%, contra 25,8% de agora. O mesmo ocorre com Barbosa, que pontuou com 40,2%, 37,8%, 39,8% e 35,5% de intenção de votos ao longo do períiodo.

O Paraná Pesquisa ouviu 800 pessoas entre os dias 7 e 12 de junho. A pesquisa possui um nível de confiança é de 95% e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número SP-07772/2024.

Em outra categoria

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou que o Acordo de Parceria Estratégica e Cooperação entre Rússia e Venezuela foi "totalmente acordado" e está pronto para ser assinado. A declaração foi feita durante uma videoconferência com o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, em comemoração aos 80 anos de relações diplomáticas entre os dois países.

"Estou satisfeito em anunciar que o Acordo de Parceria Estratégica e Cooperação entre nossos países foi totalmente acordado", afirmou Putin. Segundo o líder russo, o pacto "criará uma base sólida para a expansão de nossos laços multifacetados a longo prazo" e poderá ser formalizado durante uma visita de Maduro à Rússia, em data ainda a ser definida.

Putin também convidou Maduro para as celebrações do 80º aniversário da Vitória na Grande Guerra Patriótica, em 9 de maio, em Moscou. O presidente russo destacou que a Venezuela apoiou a União Soviética durante a Segunda Guerra Mundial, fornecendo combustíveis e outros materiais essenciais para o esforço de guerra.

Além disso, Putin ressaltou a convergência de posições entre os dois países em temas internacionais. "Juntos, nos opomos a qualquer manifestação de neonazismo e neocolonialismo. Agradecemos que a Venezuela apoie as iniciativas russas relevantes em fóruns multilaterais", afirmou. Ele acrescentou que ambos os países buscam "construir uma ordem mundial mais justa" e promover "a igualdade soberana dos Estados e a cooperação mutuamente benéfica sem interferência externa".

O presidente russo reafirmou ainda o compromisso de Moscou com Caracas. "A Rússia fará e continuará fazendo tudo o que for possível para tornar nossos esforços conjuntos nas esferas comercial, econômica, científica, técnica, cultural e humanitária ainda mais próximos e abrangentes", declarou.

Um grupo de democratas, liderado pelo líder da minoria do Senado, Chuck Schumer, ajudou os republicanos para que projeto de lei para financiar o governo até setembro avançasse, evitando uma paralisação, mas deixando os democratas desanimados e profundamente divididos sobre como resistir à agenda agressiva do presidente Trump.

O parlamentar de Nova York e outros nove membros da bancada democrata romperam com a maioria de seu partido em uma votação processual para uma medida de financiamento de US$ 1,7 trilhão, levando a um placar de 62 a 38, acima do limite necessário de 60 votos para que um projeto de lei passe pelo Senado. Um republicano, o senador Rand Paul de Kentucky, votou não. Uma votação final é esperada para o final do dia.

Na votação final subsequente que exigiu apenas uma maioria simples, o Senado aprovou o projeto de lei por 54-46, em grande parte de acordo com as linhas partidárias. Agora, ele segue para sanção do presidente Donald Trump.

O resultado no Senado, onde os republicanos têm uma maioria de 53-47, ressaltou o quão pouco poder os democratas têm para resistir aos planos de Trump e alimentou a crescente frustração nas fileiras do partido sobre sua diretriz e liderança. Em seus primeiros 50 dias de mandato, Trump se moveu para cortar drasticamente a força de trabalho federal e controlar a ajuda externa, ao mesmo tempo em que preparava o cenário para um pacote de cortes de impostos, reduções de gastos e gastos maiores com defesa da fronteira.

Schumer, que enfrentou duras críticas de seu próprio partido ao longo do dia, disse que o projeto de lei do Partido Republicano era a melhor de duas escolhas ruins. Ele argumentou que bloquear a medida e arriscar uma paralisação teria permitido que Trump e o Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), comandado por Elon Musk, acelerassem a reestruturação de agências federais, citando o poder da administração durante um gap de financiamento para determinar quais funcionários e serviços são essenciais ou não essenciais.

O Hamas disse nesta sexta-feira, 14, que aceitou uma proposta dos mediadores para libertar um refém americano-israelense vivo e os corpos de quatro pessoas de dupla nacionalidade que morreram em cativeiro. O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, lançou dúvidas sobre a oferta, acusando o Hamas de tentar manipular as negociações em andamento no Catar sobre a próxima etapa do cessar-fogo em Gaza.

O grupo não especificou imediatamente quando a libertação do soldado Edan Alexander e dos quatro corpos aconteceria - ou o que espera receber em troca. Também não é claro quais mediadores propuseram o que o Hamas estava discutindo. O Egito, Catar e EUA têm orientado as negociações, e nenhum deles confirmou ter feito a sugestão até a noite de sexta-feira.

Autoridades dos EUA, incluindo o enviado Steve Witkoff, disseram que apresentaram uma proposta na quarta-feira para estender o cessar-fogo por mais algumas semanas enquanto os lados negociam uma trégua permanente. O gabinete de Netanyahu declarou que Israel "aceitou o esboço de Witkoff e mostrou flexibilidade", mas que o Hamas se recusou a fazê-lo.