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Marina Helena (Novo-SP) anuncia coronel da PM como vice na chapa à Prefeitura de SP

Política
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A economista Marina Helena, pré-candidata do Partido Novo à Prefeitura de São Paulo (SP), anunciou neste sábado, 15, seu candidato a vice-prefeito. O companheiro de chapa de Marina será o coronel da Polícia Militar Reynaldo Priell Neto. De 2019 a 2020, durante a gestão do ex-prefeito Bruno Covas (PSDB), Priell Neto exerceu os cargos de chefe de gabinete e secretário-adjunto na pasta municipal de Segurança Pública.

"Ratifico aqui meu compromisso para a gente dar esse choque de ordem, gestão e liberdade", disse o coronel após o anúncio, realizado durante o 8º Encontro Nacional do Novo. Nas redes sociais, Marina Helena elogiou a trajetória do companheiro de chapa. "É uma honra para mim ter como vice um dos maiores especialistas brasileiros em inteligência policial e segurança pública", escreveu a pré-candidata. "Sabemos que a maior preocupação (do paulistano) é o crime que domina a cidade".

Priell Neto é coronel veterano da Polícia Militar e está na corporação desde 1987. É bacharel em Direito, mestre em Direito Contratual e doutor em Ciências Policiais. Na PM, já chefiou a divisão de processamento de dados e o departamento de Tecnologia da Informação. De 2015 a 2017, comandou a Assessoria Policial Militar da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).

Janaína Paschoal era cotada a vice

Durante o primeiro semestre, um dos nomes cotados para compor a chapa de Marina Helena era o da ex-deputada estadual Janaina Paschoal, que elogiou publicamente a pré-candidata do Novo. Segundo Janaina, a aliança de fato esteve em pauta, mas não foi adiante.

"Ser vice de Marina (Helena) era uma possibilidade. Eu mantenho todos os elogios que fiz a ela e votarei nela no primeiro turno", disse a ex-parlamentar ao Estadão. Janaína se filiou em março ao Progressistas, que compõe o grupo político ligado ao prefeito Ricardo Nunes (MDB), e admitiu as chances de se candidatar a vereadora na capital paulista.

Coronéis como candidatos a vice

Priell Neto pode não ser o único coronel da PM concorrendo a vice-prefeito de São Paulo. O anúncio do coronel Ricardo Mello de Araújo para a chapa de Nunes, que tentará a reeleição, está cada vez mais próximo.

Mello é o nome favorito para compor a chapa do prefeito como indicação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele é ex-comandante da Rota e ex-diretor do Ceagesp durante a gestão de Bolsonaro no governo federal.

Ontem, 14, Nunes recebeu Mello, Bolsonaro e o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) para um almoço. Na saída do encontro, o prefeito afirmou que o nome do vice deve ser formalizado na semana que vem.

Em outra categoria

O Departamento de Estado americano disse que o embaixador da África do Sul nos Estados Unidos, Ebrahim Rasool, - que foi declarado "persona non grata" na semana passada - tem até sexta-feira, 21, para deixar o país.

Depois que o secretário de Estado, Marco Rubio, determinou que o embaixador não era mais bem-vindo nos EUA e publicou sua decisão na rede social X, os funcionários da embaixada sul-africana foram convocados ao Departamento de Estado e receberam uma nota diplomática formal explicando a decisão, disse a porta-voz do departamento, Tammy Bruce.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da África do Sul, Chrispin Phiri, afirmou em uma entrevista nesta segunda, 17, que Rasool ainda estava nos EUA, mas que sairia o mais rápido possível.

O porta-voz-chefe do Pentágono, Sean Parnell, disse nesta segunda-feira, 17, que os Estados Unidos usarão uma "força letal avassaladora" até que seu objetivos sejam atingidos no Iêmen.

"Esse é um ponto muito importante, pois também não se trata de uma ofensiva sem fim. Não se trata de mudança de regime no Oriente Médio. Trata-se de colocar os interesses americanos em primeiro lugar", declarou Parnell em coletiva de imprensa.

Segundo ele, o Pentágono está perseguindo um conjunto muito mais amplo de alvos no Iêmen do que durante o governo do ex-presidente Joe Biden e que os Houthis podem impedir mais ataques dos EUA dizendo apenas que interromperão seus atos.

Durante o fim de semana, os EUA lançaram ataques aéreos contra os Houthis no Iêmen, matando pelo menos 53 pessoas, enquanto o presidente norte-americano, Donald Trump, advertiu que "o inferno cairá" se o grupo continuar atacando os navios do Mar Vermelho.

O presidente da China, Xi Jinping, visitará Washington "em um futuro não tão distante", segundo o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O republicano, no entanto, não especificou os temas que estarão na pauta do encontro bilateral, que ocorre em meio à escalada da guerra comercial entre as duas potências, marcada pela imposição de tarifas, além de tensões geopolíticas.

Durante visita ao Kennedy Center, em Washington, Trump também informou que conversará na terça-feira, 18, de manhã com o presidente da Rússia, Vladimir Putin.

O líder norte-americano expressou preocupação com o conflito entre Rússia e Ucrânia, classificando a situação como "não boa na Rússia e nem na Ucrânia".

O republicano defendeu um acordo para encerrar a guerra, que se arrasta desde a invasão russa em fevereiro de 2022. "Queremos cessar-fogo e acordo da paz na Ucrânia", afirmou, sem apresentar detalhes sobre possíveis propostas ou condições em negociação entre Washington, Moscou e Kiev.

Na área econômica, Trump celebrou a arrecadação gerada pelas tarifas comerciais já em vigor. "Já estamos arrecadando bastante dinheiro com tarifas", declarou.

O presidente dos EUA ainda destacou que o dia 2 de abril, data de início da imposição das tarifas recíprocas às importações nos EUA, representa "a liberação do nosso país".