'Eu fui vítima de criminosos', diz Flávio Bolsonaro sobre associação dele com a 'Abin Paralela'

Política
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O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) publicou um vídeo na rede social X (antigo Twitter) na tarde desta quinta-feira, 11, negando envolvimento com a "Abin Paralela" e alegando ser vítima de criminosos que acessaram ilegalmente os seus dados.

"O grupo especial de Lula na Polícia Federal [PF] ataca novamente. Na ocasião em que eu fui vítima de criminosos que acessaram ilegalmente meus dados sigilosos na Receita Federal", afirmou.

O pronunciamento foi dado após a PF apontar ter encontrado um áudio de Bolsonaro com Ramagem sobre plano para blindar Flávio no inquérito da rachadinha. A gravação é de um encontro de 2020 e possui mais de uma hora de duração. Ela faz parte do conjunto de provas da Operação Última Milha, que, em nova fase nesta quinta cumpriu 5 mandatos de prisão preventiva.

"Eu peticionei formalmente junto à Receita para saber quem tinha feito isso. E sabe qual foi a resposta? Indeferido, porque se tratava de informações sigilosas em que eu só poderia ter acesso mediante decisão judicial", disse o senador.

Segundo o parlamentar, ele interpôs um habeas data para saber quem acessou os seus dados particulares porque a Receita teria negado o acesso durante o governo de seu pai, Jair Bolsonaro. "Se o presidente [referindo-se a Bolsonaro] interferisse em alguma coisa, eu não precisaria entrar na Justiça", pontuou.

O filho do ex-presidente afirma que até hoje não teve resposta da solicitação, porém, ouviu dizer que houve a criação de processos administrativos e disciplinares contra "criminosos da Receita", o que supostamente resultou na punição de dez pessoas.

"Veja só em quanta gente acessou indevidamente os meus dados. Parece que tinha uma força-tarefa do crime dentro da Receita contra mim", argumentou.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinará nesta quinta-feira, 20, uma ordem executiva com o objetivo de desmantelar o Departamento de Educação, segundo a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt. "O presidente finalmente está tomando a ação necessária para devolver a educação aonde ela pertence, ou seja, aos educadores mais próximos dos alunos, em suas salas de aula e em seus respectivos estados", disse Leavitt aos jornalistas na manhã desta quinta.

Mais cedo, ela postou nas redes sociais que Trump estava assinando uma ordem com o objetivo de "eliminar" o departamento. Trump sempre afirmou que as responsabilidades do departamento deveriam ser transferidas para os estados.

Embora fechar o departamento de 4 mil funcionários exija uma ação do Congresso, o governo já começou a tomar medidas para reduzi-lo, incluindo o anúncio na semana passada de que cortaria o pessoal em quase 50%. O departamento "continuará a cumprir todos os programas estatutários sob sua responsabilidade, incluindo empréstimos estudantis, bolsas Pell, financiamento para estudantes com necessidades especiais e concessão de bolsas competitivas", disse a secretária de Educação, Linda McMahon ao anunciar os cortes.

Em uma entrevista à SiriusXM no início desta semana, McMahon disse que o papel do departamento é "ajudar a fornecer financiamento para que os estados possam cuidar de seus próprios programas", acrescentando que a criatividade e a inovação devem vir dos próprios estados.

O departamento supervisiona cerca de US$ 1,6 trilhões em empréstimos estudantis garantidos pelo governo federal, que são de milhões de americanos. Reduzir suas operações poderia ajudar a indústria de educação privada, caso isso leve a menos supervisão federal. Fonte: Dow Jones Newswires.

A procuradora-geral dos Estados Unidos, Pamela Bondi, apresentou nesta quinta-feira, 20, acusações contra três indivíduos responsáveis pela "destruição violenta" de propriedades da Tesla. Segundo comunicado do Departamento de Justiça dos EUA (DoJ, na sigla em inglês), "todos os três réus enfrentarão todo o peso da lei por usarem coquetéis molotov para incendiar carros e estações de recarga da Tesla".

"O DoJ está comprometido em acabar com todos os atos de violência e incêndio criminosos direcionados a propriedades da Tesla e outras", afirma o texto. "A era de cometer crimes sem consequências acabou", declarou Bondi. "Que isto sirva de aviso: se você participar desta onda de terrorismo doméstico contra propriedades da Tesla, o DoJ colocará você atrás das grades."

De acordo com o DoJ, um dos réus foi preso após lançar cerca de oito coquetéis molotov em uma concessionária da Tesla, além de estar armado com um rifle. Outro réu tentou incendiar Teslas com coquetéis molotov.

O terceiro escreveu "mensagens ofensivas contra o presidente Donald Trump" em estações de recarga da montadora antes de incendiá-las.

As penas para os acusados variam de cinco a 20 anos de prisão.

A parceria entre a Rússia e a China é de natureza estratégica e a cooperação entre Moscou e Pequim na esfera militar está se desenvolvendo em todas as áreas, disse o secretário do Conselho de Segurança da Rússia, Sergei Shoigu, segundo a agência de notícias RIA Novosti.

O dirigente afirmou ainda que o espaço e a energia nuclear são áreas promissoras de cooperação.

"Hoje, esta é uma parceria estratégica... Na parte militar, tudo está se desenvolvendo em todas as direções", disse Shoigu aos jornalistas. Ele observou que a Rússia e a China realizam patrulhas aéreas estratégicas conjuntas na região da Ásia-Pacífico e que os dois países também realizam exercícios navais.

Shoigu disse ainda que a declaração do presidente francês Emmanuel Macron sobre a possibilidade de defender a União Europeia com armas nucleares francesas, representa uma ameaça direta a toda a comunidade mundial. Segundo Shoigu, a Rússia leva isso muito a sério.

O secretário do Conselho de Segurança russo afirmou ainda que as armas do país foram aperfeiçoadas durante a operação militar especial e haverá uma longa fila para elas no mundo, disse o secretário do Conselho de Segurança da Federação Russa, Sergei Shoigu.

Shoigu disse que as armas foram colocadas à prova em combate e foram levadas à perfeição.