'Bolsonaro é mito, o Lula é um impostor', diz Flávio Bolsonaro

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) falou nesta sexta-feira, 19, que "tem barbudo que vive sonhando em ser chamado de mito", fazendo referência ao atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O parlamentar também chamou o petista de impostor e afirmou que ele não tinha os requisitos para o título que é dado ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por seus apoiadores.

A declaração ocorreu durante o segundo ato de pré-campanha nesta semana em Campo Grande, na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro. Enquanto discursava, Flávio disse haver um "cara", o qual ele chamou de "barbinha", reclamando que ninguém estava o chamando de mito.

"Para ser chamado de mito tem que merecer, tem que fazer por onde! Mito é aquele que baixa imposto. Bolsonaro é mito, o Lula é um impostor", diz o senador, argumentando que para ter o título dado ao seu pai é necessário ser a favor da vida, não a favor do aborto.

O trecho da fala foi postado na rede social X (antigo Twitter) do senador. Confira clicando aqui.

Procurado por meio da assessoria de imprensa da Presidência, Lula não se havia se manifestado sobre essa citação até a publicação deste texto. O espaço segue aberto.

O ato político contou com a participação de deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e pré-candidato à Prefeitura do Rio. Durante seu discurso em um trio elétrico, Jair Bolsonaro investiu novamente na narrativa de perseguição. Ele disse que pode voltar a ser alvo da Polícia Federal diante dos avanços de investigações sobre fraudes no cartão de vacinação e pela venda das joias sauditas.

"Amanhã pode vir na porta da minha casa a Polícia Federal pela quarta vez buscar cartão de vacina. Eu não me vacinei. Vai lá buscar meu passaporte. Vai tentar, cada vez mais, me achincalhar, me esculachar, mas não vão encontrar nada porque não tem", declarou.

O ex-chefe do Executivo e Ramagem são investigados por monitoramento de opositores pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante a gestão bolsonarista. No dia anterior, 18, Bolsonaro também citou o caso alegando que o ex-diretor da Abin "paga um preço alto pela ousadia" de querer governar uma cidade como o Rio.

Em outra categoria

O Vaticano disse ter tido uma "troca de opiniões" a respeito de "países afetados por guerra, tensões políticas e situações humanitárias difíceis, com atenção particular a migrantes, refugiados e prisioneiros" com o vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance em agenda neste sábado, 19.

Em comunicado, a Santa Sé disse que o norte-americano foi recebido na Secretaria de Estado pelo Secretário de Estado do Vaticano, o cardeal Pietro Parolin, acompanhado pelo arcebispo Paul Richard Gallagher, secretário de Relações com Estados e Organizações Internacionais. Não foi relatado nenhum encontro entre Vance e o Papa Francisco.

O comunicado pós-encontro afirmou ainda que "expressou-se a esperança por uma colaboração serena entre o Estado e a Igreja Católica nos Estados Unidos, cujo valioso serviço às pessoas mais vulneráveis foi reconhecido".

De acordo com a Associated Press, a declaração foi vista como uma referência à afirmação de Vance de que a Conferência dos Bispos Católicos dos EUA estava reassentando "imigrantes ilegais" para receber financiamento federal. A fala causou reação de altos cardeais dos EUA.

Vance é católico, mas já apresentou posições opostas às expressadas pelo Papa Francisco em assuntos como o tratamento dado a imigrantes ilegais.

O político está em Roma, onde assistiu aos serviços da Sexta-feira Santa na Basílica de São Pedro com a família após se encontrar com a primeira-ministra italiana Giorgia Meloni. De lá, segue para a Índia. (COM INFORMAÇÕES DA ASSOCIATED PRESS)

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky publicou no X neste sábado, 18, que o país agirá em conformidade com as ações da Rússia, que ordenou uma trégua nos ataques durante o fim de semana de Páscoa. "Se a Rússia estiver agora subitamente disposta a empenhar-se verdadeiramente num formato de silêncio total e incondicional, a Ucrânia agirá em conformidade", escreveu Zelensky, que também defendeu prolongar o cessar-fogo por mais 30 dias.

Ele ressaltou que "a proposta correspondente de um cessar-fogo total e incondicional de 30 dias ficou sem resposta por parte da Rússia durante 39 dias. Os Estados Unidos fizeram esta proposta, a Ucrânia respondeu positivamente, mas a Rússia ignorou-a".

"Se um cessar-fogo total for realmente estabelecido, a Ucrânia propõe que seja prolongado para além do dia de Páscoa, 20 de abril. É isso que revelará as verdadeiras intenções da Rússia - porque 30 horas são suficientes para fazer manchetes, mas não para medidas genuínas de criação de confiança. Trinta dias poderiam dar uma oportunidade à paz", acrescentou Zelensky na publicação.

O presidente ucraniano escreveu ainda que as operações russas continuam no país ucraniano, de acordo com relatórios do comandante chefe,Oleksandr Syrskyi. "Espero que o comandante chefe Oleksandr Syrskyi apresente atualizações pormenorizadas às 21h30 e às 22h, na sequência das suas conversas com os comandantes de brigada e outras unidades na linha da frente sobre a situação em direções específicas", finalizou.

O empresário e chefe do Departamento de Eficiência Governamental dos Estados Unidos (DOGE, na sigla em inglês), Elon Musk, afirmou que pretende visitar a Índia ainda este ano depois de conversar com o primeiro-ministro indiano Narendra Modi.

"Foi uma honra falar com o primeiro-ministro Modi. Estou ansioso para visitar a Índia ainda este ano", escreveu em sua rede social, o X, ao compartilhar o comentário de Modi sobre a conversa.

Segundo o primeiro-ministro, ambos discutiram vários assuntos incluindo "o imenso potencial para colaboração nas áreas de tecnologia e inovação", disse citando reunião realizada em Washington, nos EUA, no início do ano. "A Índia permanece comprometida em avançar nossas parcerias com os EUA nesses domínios", completou.

As mensagens ocorrem às vésperas de o vice-presidente dos Estados Unidos, J.D. Vance, visitar o país asiático onde se encontrará com Modi e passará pelas cidades de Nova Délhi, Jaipur e Agra. No momento, o vice-presidente está na Itália. De acordo com o governo norte-americano, ele discutirá "prioridades econômicas e geopolíticas compartilhadas" com os dois países.