Tarcísio nega que vá migrar do Republicanos para o PL

Política
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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, voltou a negar, nesta quarta-feira, 24, que pretenda migrar para o PL, legenda de seu padrinho político, o ex-presidente Jair Bolsonaro. De acordo com o governador, ele esta "muito confortável" no Republicanos, e deve seguir na sigla. A afirmação foi feita nesta manhã, em entrevista à GloboNews.

O tema, no entanto, é uma longa novela. O presidente do partido, Valdemar Costa Neto, chegou a gerar um desconforto quando revelou uma conversa que teve com o dirigente estadual sobre a possibilidade. Bolsonaro também está na linha de frente para convencer o governador a realizar a troca.

Na avaliação de aliados, Tarcísio não deve trocar de partido tão cedo, tendo em visto que dentro do Republicanos o governador tem mais espaço, sendo um dos grandes nomes da sigla. Além disso, ele evita rusgas com o Executivo federal por não estar em um partido declaradamente de oposição.

Sucessão na Câmara

Na entrevista, Tarcísio também não se alongou muito ao comentar sobre a sucessão na Câmara dos Deputados. O governador disse que o assunto é "muito interno da Câmara". "Temos excelentes candidatos, tenho excelentes relações com os três (concorrentes), e tenho certeza que os três vão ser excelentes para o Estado de São Paulo".

Entre os principais nomes para a disputa, estão Elmar Nascimento (União), Marcos Pereira (Republicanos) e Antonio Brito (PSD). Pereira preside o partido de Tarcísio, e Brito é apoiado por Gilberto Kassab, secretário do governador. "A gente vai acompanhar dentro dos limites institucionais que nós temos", se limitou a dizer.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira, 21, que há uma "boa chance" de que a Rússia e a Ucrânia cheguem a um acordo nesta semana para acabar com a guerra. O conflito já dura três anos.

"Há uma boa chance", declarou Trump quando perguntado se ele achava que Moscou e Kiev poderiam selar um acordo até sexta-feira, acrescentando que teve boas reunião com os dois lados.

Durante o evento anual Easter Egg Roll realizado na Casa Branca, o republicano também disse que teve "reuniões muito boas sobre o Irã" e expressou confiança de que uma solução comercial seria alcançada com a União Europeia. "No final das contas, teremos um acordo com qualquer um", afirmou ele.

A secretária de Comunicação da Casa Branca, Karoline Leavitt, negou nesta segunda-feira, 21, que o governo americano tenha iniciado o processo de busca por um novo secretário de Defesa, conforme noticiou a NPR. "Essa história da NPR é uma notícia falsa completa, baseada em uma fonte anônima que claramente não tem a mínima ideia do que está falando. Como o presidente disse esta manhã, ele apoia firmemente o secretário da Defesa", escreveu Leavitt, em publicação na rede social X.

Segundo fontes ouvidas pela NPR, a Casa Branca teria a intenção de substituir o atual secretário de Defesa, Pete Hegseth, diante das controvérsias pelo compartilhamento de detalhes sigilosos de operações militares por meio de bate-papos no aplicativo Signal.

De acordo com a Reuters, o presidente americano Donald Trump disse a jornalistas hoje que "Pete está fazendo um ótimo trabalho" e que "todos estão felizes com ele". Quando questionado se continuaria confiando em Hegseth, Trump disse: "Ah, totalmente".

Caças britânicos interceptaram duas aeronaves russas voando perto do espaço aéreo da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), segundo comunicado divulgado pelo Ministério da Defesa do Reino Unido. As interceptações marcam o primeiro voo da Força Aérea Real (RAF, na sigla em inglês) como parte da Operação "CHESSMAN" e ocorrem poucas semanas após o início da defesa britânica, junto à Suécia, do flanco leste da Otan.

O comunicado diz que dois Typhoons da RAF foram enviados da Base Aérea de Malbork, na Polônia, na última terça-feira, dia 15, para interceptar uma aeronave de inteligência russa Ilyushin Il-20M "Coot-A" que sobrevoava o Mar Báltico.

Depois, na quinta-feira, dia 17, outros dois Typhoons partiram da base para interceptar uma aeronave desconhecida que deixava o espaço aéreo de Kaliningrado e se aproximava do espaço aéreo da Otan.

Ainda segundo o documento, a medida segue o compromisso do governo britânico de aumentar os gastos com defesa para 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB).

"O Reino Unido é inabalável em seu compromisso com a Otan. Com a crescente agressão russa e o aumento das ameaças à segurança, estamos nos mobilizando para tranquilizar nossos Aliados, dissuadir adversários e proteger nossa segurança nacional por meio do nosso Plano para a Mudança", disse o ministro das Forças Armadas, Luke Pollard, em nota.