Junto de Bolsonaro, prefeito de Farroupilha sugere colocar Moraes em guilhotina

Política
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O prefeito de Farroupilha, no interior do Rio Grande do Sul, Fabiano Feltrin (PL), sugeriu colocar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes em uma guilhotina. O discurso foi proferido ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante uma visita à cidade nesta quinta-feira, 25.

A cena foi transmitida ao vivo pelo Instagram do político. Enquanto ele caminha junto Bolsonaro, um interlocutor diz que a única coisa que não mostrou foi a estátua em homenagem a Moraes. Rapidamente Feltrin rebate dizendo que não há isso na cidade. "A homenagem para ele eu vou mostrar qual é que é, é só botar ele aqui na guilhotina", declara movimentando o equipamento e dando risada". Clique aqui para conferir o vídeo.

Bolsonaro não se pronuncia no momento, mas é possível vê-lo colocando a mão sob o ombro do prefeito. O vídeo não ficou salvo no perfil de Feltrin, porém usuário gravaram o momento da transmissão que ganhou repercussão na internet.

No X (antigo Twitter), a deputada federal pelo Paraná e presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, repudiou a ação alegando que o intuito do prefeito de Farroupilha foi buscar holofotes.

"A fala aconteceu durante um passeio da caravana bolsonarista pela serra gaúcha, em um parque temático. Ou seria caravana golpista? Esse prefeito é aquele mesmo que tentou lacrar na Internet durante o desastre do RS e tomou uma invertida do ministro Paulo Pimenta. Inacreditável! Que a Justiça bata logo na porta de sua casa", escreve.

O caso mencionado por Gleisi ocorreu em maio deste ano, enquanto o RS enfrentava fortes chuvas e alagamentos em todo o Estado. Feltrin ligou para o então ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Paulo Pimenta, para cobrar recursos do governo federal para a reconstrução da cidade e gravou a chamada. Pimenta respondeu que foi recebido com "hostilidade" por Feltrin e argumentou que o gaúcho tentou "lacrar na internet" a partir de "uma mentira".

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O Vaticano disse ter tido uma "troca de opiniões" a respeito de "países afetados por guerra, tensões políticas e situações humanitárias difíceis, com atenção particular a migrantes, refugiados e prisioneiros" com o vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance em agenda neste sábado, 19.

Em comunicado, a Santa Sé disse que o norte-americano foi recebido na Secretaria de Estado pelo Secretário de Estado do Vaticano, o cardeal Pietro Parolin, acompanhado pelo arcebispo Paul Richard Gallagher, secretário de Relações com Estados e Organizações Internacionais. Não foi relatado nenhum encontro entre Vance e o Papa Francisco.

O comunicado pós-encontro afirmou ainda que "expressou-se a esperança por uma colaboração serena entre o Estado e a Igreja Católica nos Estados Unidos, cujo valioso serviço às pessoas mais vulneráveis foi reconhecido".

De acordo com a Associated Press, a declaração foi vista como uma referência à afirmação de Vance de que a Conferência dos Bispos Católicos dos EUA estava reassentando "imigrantes ilegais" para receber financiamento federal. A fala causou reação de altos cardeais dos EUA.

Vance é católico, mas já apresentou posições opostas às expressadas pelo Papa Francisco em assuntos como o tratamento dado a imigrantes ilegais.

O político está em Roma, onde assistiu aos serviços da Sexta-feira Santa na Basílica de São Pedro com a família após se encontrar com a primeira-ministra italiana Giorgia Meloni. De lá, segue para a Índia. (COM INFORMAÇÕES DA ASSOCIATED PRESS)

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky publicou no X neste sábado, 18, que o país agirá em conformidade com as ações da Rússia, que ordenou uma trégua nos ataques durante o fim de semana de Páscoa. "Se a Rússia estiver agora subitamente disposta a empenhar-se verdadeiramente num formato de silêncio total e incondicional, a Ucrânia agirá em conformidade", escreveu Zelensky, que também defendeu prolongar o cessar-fogo por mais 30 dias.

Ele ressaltou que "a proposta correspondente de um cessar-fogo total e incondicional de 30 dias ficou sem resposta por parte da Rússia durante 39 dias. Os Estados Unidos fizeram esta proposta, a Ucrânia respondeu positivamente, mas a Rússia ignorou-a".

"Se um cessar-fogo total for realmente estabelecido, a Ucrânia propõe que seja prolongado para além do dia de Páscoa, 20 de abril. É isso que revelará as verdadeiras intenções da Rússia - porque 30 horas são suficientes para fazer manchetes, mas não para medidas genuínas de criação de confiança. Trinta dias poderiam dar uma oportunidade à paz", acrescentou Zelensky na publicação.

O presidente ucraniano escreveu ainda que as operações russas continuam no país ucraniano, de acordo com relatórios do comandante chefe,Oleksandr Syrskyi. "Espero que o comandante chefe Oleksandr Syrskyi apresente atualizações pormenorizadas às 21h30 e às 22h, na sequência das suas conversas com os comandantes de brigada e outras unidades na linha da frente sobre a situação em direções específicas", finalizou.

O empresário e chefe do Departamento de Eficiência Governamental dos Estados Unidos (DOGE, na sigla em inglês), Elon Musk, afirmou que pretende visitar a Índia ainda este ano depois de conversar com o primeiro-ministro indiano Narendra Modi.

"Foi uma honra falar com o primeiro-ministro Modi. Estou ansioso para visitar a Índia ainda este ano", escreveu em sua rede social, o X, ao compartilhar o comentário de Modi sobre a conversa.

Segundo o primeiro-ministro, ambos discutiram vários assuntos incluindo "o imenso potencial para colaboração nas áreas de tecnologia e inovação", disse citando reunião realizada em Washington, nos EUA, no início do ano. "A Índia permanece comprometida em avançar nossas parcerias com os EUA nesses domínios", completou.

As mensagens ocorrem às vésperas de o vice-presidente dos Estados Unidos, J.D. Vance, visitar o país asiático onde se encontrará com Modi e passará pelas cidades de Nova Délhi, Jaipur e Agra. No momento, o vice-presidente está na Itália. De acordo com o governo norte-americano, ele discutirá "prioridades econômicas e geopolíticas compartilhadas" com os dois países.