A influência de Lula e Bolsonaro nas eleições em 5 capitais, Segundo pesquisas Quaest

Política
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Pesquisas realizadas em cinco capitais brasileiras no mês de julho pela Quaest mostram que tanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quanto antecessor dele, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), podem influenciar os eleitores a decidirem o candidato a prefeito nas eleições municipais de outubro.

Em São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS) e Manaus (AM), os entrevistados foram questionados se votariam em um desconhecido, se fosse indicado pelo atual ou pelo ex-presidente.

Entre as cinco capitais, Lula tem mais influência em Campo Grande, onde 30% dos entrevistados disseram que, sim, votariam em um candidato desconhecido caso Lula estivesse em seu palanque. Já a capital carioca, ele receberia a maior rejeição, com 75% dizendo que não votariam em seu candidato.

Na outra ponta da polarização nacional, Bolsonaro tem maior influência em Campo Grande e em Manaus, com 34% em cada, considerando o mesmo cenário. Entre o recorte das capitais, a maior rejeição do ex-presidente é em São Paulo, com 75% dos entrevistados afirmando não votar na indicação dele.

São Paulo

No maior colégio eleitoral do País, Lula tem mais influência sobre a indicação de um nome desconhecido para comandar a Prefeitura de São Paulo do que Bolsonaro. Entre os entrevistados, 29% afirmaram que votariam em alguém que não conhecem caso o candidato fosse apoiado por Lula, ante 20% que fariam o mesmo se a indicação fosse de Bolsonaro. Tecnicamente, levando em conta a margem de erro de 3,1 pontos porcentuais, o presidente quase empata ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), que tem 25% de influência.

Comparando com a pesquisa anterior, realizada em junho, a rejeição a possíveis indicados pelos três mandatários aumentou. Na ocasião, os entrevistados foram questionados sobre a possibilidade de votar em um candidato sugerido por Lula, Bolsonaro ou Tarcísio. As respostas possíveis eram: "sim", "poderia votar" e "não", além dos que não sabiam ou não responderam. A rejeição a um nome apoiado por Tarcísio foi de 50% para 68%; por Bolsonaro foi de 63% para 75% e pelo presidente Lula de 53% para 66%.

Registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número SP-06142/2024, a pesquisa ouviu 1.002 eleitores entre 25 e 28 de julho, com margem de erro de 3,1 pontos porcentuais para mais ou para menos. O índice de confiança é de 95%.

Rio de Janeiro

Na capital fluminense, que reúne 5 milhões de eleitores, a influência de Jair Bolsonaro na indicação de um desconhecido é maior do que a de Lula. Em julho, 27% dos entrevistados afirmaram que votariam na escolha do ex-mandatário, que construiu sua carreira política na cidade, um aumento de 5 pontos porcentuais comparados a junho. Já Lula, influenciaria 19% dos eleitores em junho, e 23% em julho.

A rejeição também foi praticamente proporcional, com Bolsonaro diminuindo 4 pontos porcentuais de eleitores que não votariam em seu candidato, mesmo sem o conhecer, e 4 pontos porcentuais para Lula.

A pesquisa foi realizada com 1.104 eleitores entre 19 e 22 de julho e registrada no TSE com o número RJ-03444/2024. A margem de erro é de 3 pontos porcentuais e o índice de confiança de 95%.

Belo Horizonte

Na capital de Minas Gerais, Bolsonaro tem tanta influência sobre o eleitor mineiro quanto o governador do Estado, seu aliado Romeu Zema (Novo). Segundo a pesquisa, 31% dos entrevistados disseram que votariam em um candidato, mesmo que não o conhecessem, indicado pelo ex-presidente, enquanto 28% votariam no escolhido por Zema. A margem de erro é 3 pontos porcentuais.

Em relação ao presidente, 23% disseram que votariam em um candidato à prefeitura de Belo Horizonte apoiado por Lula. O petista também tem o maior índice de rejeição, com 72% dizendo que não votariam no desconhecido apoiado por ele.

A pesquisa, registrada sob o número MG-01625/2024 no TSE, ouviu 1.200 eleitores de 10 a 14 de julho, com índice de confiabilidade de 95%.

Campo Grande

Quase empatados, Bolsonaro exerce influência maior em Campo Grande do que Lula. O ex-presidente tinha, em julho, 34% de eleitores que votariam em quem ele indicasse, contra 30% dos entrevistados que fariam o mesmo por Lula. A rejeição do indicado pelo petista é de 65%, ante 60% de Bolsonaro. Na pesquisa anterior, essa pergunta não foi feita.

Foram entrevistados 804 eleitores, entre os dias 24 e 27 de julho. A margem de erro é de 3 pontos porcentuais e o nível de confiança é de 95%. O registro no TSE é o MS-00184/2024.

Manaus

Na maior capital do Amazonas, a rejeição a um candidato desconhecido indicado por Bolsonaro cresceu 16 pontos porcentuais desde a última pesquisa, realizada em maio. O ex-mandatário tinha 50% de influência ante 38% de Lula e 38% do governador do Estado, Wilson Lima (União).

Em julho, a porcentagem de eleitores que votaria em seus indicados, mesmo desconhecidos, diminuiu para todos. O possível candidato de Bolsonaro tem 34% dos eleitores, ante 25% do de Lula e 21% do indicado pelo governador.

A pesquisa ouviu 1.002 eleitores entre os dias 24 e 27 de julho, com margem de erro de 3,1 pontos porcentuais. O registro da pesquisa no TSE é AM-00972/2024, e o índice de confiança é de 95%.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que "espera que possamos obter um cessar-fogo da Rússia". "E se conseguirmos, acho que isso seria 80% do caminho para acabar com esse horrível banho de sangue" , disse Trump em entrevista concedida na Casa Branca, onde recebeu o primeiro-ministro da Irlanda, Micheal Martin, nesta quarta-feira, 12. O presidente dos EUA novamente fez ameaças veladas de atingir a Rússia com novas sanções. "Podemos, mas espero que não seja necessário", acrescentou Trump. Fonte: Associated Press.

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, elogiou a postura da Ucrânia, que sinalizou aceitação de uma proposta de cessar-fogo, e disse que agora é a vez de a Rússia concordar. "Se a Rússia falar sim, será uma boa notícia e vamos dar andamento ao processo, fazendo o necessário para que ele avance", disse.

Caso a resposta seja não, os EUA examinarão todos os pontos para "resolver em que lugar estamos no mundo", completou. "Se a Rússia disser não, isso nos dirá muito sobre quais são seus objetivos e qual é sua mentalidade", comentou.

O secretário afirmou que o desejo do presidente dos EUA, Donald Trump, é trazer uma paz duradoura e prolongada para a Ucrânia.

"O presidente deseja que batalha acabe. Não só por 30 dias, 60 dias, mas permanentemente", afirmou Rubio, em entrevista concedida no aeroporto de Shannon, na Irlanda, nesta quarta-feira.

Para se atingir esse objetivo, ambos os lados devem vir para a mes de negociação.

Rubio afirmou que não há solução militar para o conflito, observando que nenhum dos lados pode atingir militarmente seus objetivos maximalistas, disse. "Estamos buscando garantir a segurança de longo prazo da Ucrânia - qual o sentido de gastar todo esse tempo para obter um cessar-fogo e um fim negociado da guerra para vê-la ressurgir novamente em seis anos, quatro anos, três anos? Não estamos interessados nisso."

O representante norte-americano afirmou que a Ucrânia precisa de um "impedimento suficiente contra futuros ataques, futuras invasões".

"Nossa esperança é que possamos parar todas essas hostilidades e chegar a uma mesa de negociação onde ambos os lados, ao longo de algum período de tempo, com muito trabalho duro, possam encontrar um resultado mutuamente aceitável", afirmou Rubio.

Isso, no caso da Ucrânia, garante sua prosperidade e segurança a longo prazo. "Os ucranianos deixaram bem claro que não se trata apenas de acabar com uma guerra, eles precisam ter seus prisioneiros de guerra de volta, eles precisam ter seus filhos de volta", afirmou.

Rubio acrescentou que não caracterizaria um acordo mineral proposto entre a Ucrânia e os EUA como uma garantia de segurança.

Sanções europeias contra a Rússia estarão na mesa em qualquer acordo de cessar-fogo, afirmou.

O Departamento de Educação dos Estados Unidos demitiu quase metade da sua equipe. O anúncio desta terça-feira, 11, em meio ao corte de funcionários do governo federal promovido por Donald Trump, é um prelúdio dos planos do presidente para desmontar a agência.

O departamento, que começou o ano com 4,1 mil funcionários, anunciou a demissão de 1,3 mil nesta terça. Além disso, 572 aceitaram o desligamento voluntário oferecido pelo governo nas últimas semanas e outros 63 em estágio probatório foram dispensados. Isso significa que, em apenas dois meses de governo, a agência perdeu metade da sua força de trabalho.

A pasta da educação está na mira de Trump desde a campanha, quando prometeu fechar o departamento que, nas suas palavras, teria sido tomado por "radicais, fanáticos e marxistas". O presidente diz querer que a secretária Linda McMahon "se coloque fora do emprego" e feche a agência.

A tarefa seria complexa e provavelmente exigiria uma ação do Congresso dos EUA. Mas a imprensa americana antecipou na semana passada que Donald Trump estava disposto a desmantelar a agência. A informação se baseia no projeto de decreto que ordenava Linda a desmontar o próprio departamento.

Segundo o rascunho do texto, a secretária deveria se encarregar de "tomar todas as medidas necessárias para facilitar o fechamento do Departamento de Educação".

Logo após ter o nome confirmado pelo Senado, na semana passada, Linda McMahon avisou em memorando que os funcionários deveriam se preparar para cortes profundos. Ela disse que a "missão final" do Departamento de Educação era eliminar o inchaço burocrático e transferir a autoridade da agência para os Estados.

Ao anunciar as demissões, Linda disse que os cortes refletem o compromisso da agência com a "eficiência, a prestação de contas e a garantia de que os recursos serão destinados" aos estudantes, pais e professores. Os trabalhadores atingidos serão colocados em licença administrativa no final da próxima semana.

Criado em 1979, sob a presidência do democrata Jimmy Carter, o Departamento de Educação distribui bilhões de dólares para escolas e universidades e gerencia a carteira de empréstimos estudantis. Além das atribuições financeiras, a pasta exerce papel regulador importante nos serviços que atendem aos estudantes, especialmente os mais vulneráveis. (Com agências internacionais).