Tarcísio diz que Bolsonaro entrará na campanha de Nunes depois do 7 de Setembro

Política
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O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) disse que Jair Bolsonaro (PL) entrará na campanha de Ricardo Nunes (MDB) para "desembolar o primeiro turno" depois do ato de 7 de setembro. O governador foi a Brasília na noite de quarta-feira, 4, para se reunir com Bolsonaro. Em agenda nesta tarde, ao lado do prefeito, Tarcísio disse a jornalistas que o ex-presidente está animado.

Segundo Tarcísio, a conversa foi "ótima". "Mostrei como evoluímos e que Ricardo é o que mais cresce, o único que derrota a esquerda no segundo turno", disse. O governador e o prefeito confirmaram presença no ato bolsonarista de 7 de setembro.

Tarcísio não deu certeza de datas para as gravações dos programas eleitorais que devem ser feitas no Ceagesp e no Campo de Marte. A reunião do governador com Bolsonaro aconteceu em meio a aproximações do ex-presidente com o concorrente de Nunes, Pablo Marçal (PRTB). Depois de ter se afastado de Marçal, Bolsonaro mudou de estratégia, permitindo que o ex-coach esteja no ato de 7 de setembro na Avenida Paulista.

Durante a fala, Tarcísio e Nunes trocaram elogios. Segundo o prefeito, ele "não teria feito tantas moradias sem o governo do estado", por sua vez, o governador prometeu lealdade ao candidato.

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A Justiça da Bolívia restituiu na sexta-feira (2) a ordem de captura contra o ex-presidente Evo Morales por um caso de tráfico envolvendo uma menor, que tinha sido anulada por uma juíza no início da semana. O líder indígena acusa o governo de Luis Arce de orquestrar uma perseguição judicial contra ele. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério das Relações Exteriores alemão rebateu as críticas de autoridades americanas à decisão do país de classificar a Alternativa para a Alemanha (AfD) como extremista de direita. "Aprendemos com nossa história que o extremismo de direita precisa ser combatido", afirmou, em comunicado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, disse neste sábado, 3, que o presidente dos EUA, Donald Trump, propôs enviar tropas americanas ao México para ajudar seu governo a combater o tráfico de drogas, mas que ela rejeitou o plano.

As declarações de Sheinbaum foram feitas a apoiadores no leste do México, em resposta a uma reportagem do Wall Street Journal publicada na sexta, 2, descrevendo uma tensa ligação telefônica no mês passado na qual Trump teria pressionado ela a aceitar um papel maior para o exército dos EUA no combate aos cartéis de drogas no México.

"Ele disse, 'Como podemos ajudá-la a combater o tráfico de drogas? Eu proponho que o exército dos Estados Unidos venha e ajude você'. E você sabe o que eu disse a ele? 'Não, presidente Trump'", relatou a presidente do México. Ela acrescentou: "A soberania não está à venda. A soberania é amada e defendida".

"Podemos trabalhar juntos, mas vocês no território de vocês e nós no nosso", disse Sheinbaum. Com uma explosão de aplausos, ela acrescentou: "Nunca aceitaremos a presença do exército dos Estados Unidos em nosso território".

A Casa Branca não respondeu imediatamente a um pedido de comentário sobre as declarações de Sheinbaum. A postura firme de Sheinbaum neste sábado sinaliza que a pressão dos EUA por intervenção militar unilateral colocaria ela e Trump em atritos, após meses de cooperação em imigração e comércio. Fonte: Associated Press.