Lula aproveita 1ª viagem do mandato a Goiânia para fazer críticas a Bolsonaro

Política
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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, voltou a fazer críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro durante visita a Goiânia nesta sexta-feira, 6, a primeira realizada no atual mandato. Ao rebater críticas de sua ausência no Estado, Lula afirmou que a quantidade de anúncios feitos nesta sexta pelo governo federal não ocorreram nos quatro anos da gestão Bolsonaro.

"Estou vindo aqui pela primeira vez e tenho certeza que os anúncios que fizemos aqui em um único dia não foram feitos em quatro anos no governo passado", disse Lula, durante inauguração do 1º trecho do BRT Norte-Sul de Goiânia nesta sexta-feira, 6. "Aliás, sou capaz de dar um prêmio a quem achar uma única obra feita pelo governo passado aqui no Estado de Goiás."

Reiterando às críticas à gestão passada, Lula disse que nenhum de seus ministros foi a Goiás "para passear na fazenda de ninguém nem andar de jet ski", mas para anunciar ou inaugurar obras.

Lula também rebateu críticas em relação ao agronegócio. Segundo ele, sua relação com o setor não é por falta de dinheiro ou políticas públicas. "Talvez eu não seja tão bonito quanto eu penso que sou", ironizou. "Mas o dado concreto é que não levo em conta sequer o resultado eleitoral."

Goiás é um Estado com forte presença bolsonarista. O governador, Ronaldo Caiado (União Brasil), apoiou Bolsonaro no segundo turno das eleições presidenciais de 2022. Lula, então, disse que Caiado é seu adversário "desde que ele nasceu", mas afirmou ter relação civilizada com o gestor estadual.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o Irã será responsável por "cada tiro disparado" pelos Houthis, em publicação na Truth Social, feita nesta segunda-feira, 17. Na postagem, o republicano alegou que os iranianos são responsáveis por fornecerem "dinheiro, equipamento militar altamente sofisticado e inteligência" ao grupo rebelde.

"Cada tiro disparado pelos Houthis será visto, de agora em diante, como sendo um tiro disparado das armas e da liderança do Irã, e o país será responsabilizado, sofrerá as consequências que serão terríveis", mencionou na postagem.

"As centenas de ataques feitos pelos Houthis, os mafiosos e bandidos sinistros baseados no Iêmen, todos emanam e são criados pelo Irã", disse Trump ao enfatizar que "qualquer ataque ou retaliação adicional dos Houthis será recebido com grande força".

A Rússia não parece estar verdadeiramente comprometida em negociar a paz na Ucrânia, de acordo com a chefe de Relações Exteriores da União Europeia, Kaja Kallas. Em coletiva de imprensa após reunião do Conselho de Relações Exteriores da UE, Kallas ressaltou que "agora, parece que a Rússia não quer realmente a paz. O entendimento ao redor da mesa é que não se pode confiar na Rússia, pois aproveitam qualquer oportunidade para apresentar demandas que são seus objetivos finais".

A chefe de Relações Exteriores da UE também mencionou o amplo apoio político à iniciativa de defesa de 40 bilhões de euros para a Ucrânia, destacando a necessidade de agilidade no processo. "No último Conselho Europeu, foi afirmado que precisamos avançar rapidamente com essa iniciativa", explicou. Ela reforçou a importância de demonstrar determinação no apoio à Ucrânia para que o país possa continuar a se defender.

Além do conflito na Ucrânia, Kallas abordou a situação no Oriente Médio, condenando a politização da ajuda humanitária em Gaza e destacando a importância, "para os europeus" de excluir o Hamas de qualquer papel futuro na reconstrução da região. "Todos condenaram a politização da ajuda humanitária, que deve chegar às pessoas necessitadas", afirmou.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, afirmou que a declaração conjunta da reunião dos Ministros das Relações Exteriores do G7 buscam difamar o país e interferir em assuntos internos, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira, 17. A representante chinesa "lamentou fortemente" a situação e disse que o G7 deve parar de "semear a discórdia e provocar disputas".

"A China sempre promoveu negociações de paz sobre a questão da Ucrânia, nunca forneceu armas letais a nenhuma parte do conflito e exerceu controle rigoroso de exportação sobre artigos de uso duplo", explicou.

Segundo Mao, a China está comprometida com o desenvolvimento pacífico, segue uma política de defesa nacional de natureza defensiva e sempre mantém sua força nuclear no nível mínimo exigido pela segurança nacional. "O G7 deve parar de politizar e armar os laços comerciais e econômicos e parar de minar a ordem econômica internacional e desestabilizar as cadeias industriais e de suprimentos globais", ressaltou.

A porta-voz apelou para que o grupo "veja a tendência da história e descarte o viés ideológico". "Eles precisam se concentrar em questões importantes, incluindo abordar os desafios globais e promover o desenvolvimento global, e fazer mais coisas que sejam propícias à solidariedade e cooperação internacionais", defendeu.