Lula recebe alta após ser internado com bacteremia

Política
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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu alta nesta terça-feira, 9, após ter sido internado, sábado, 6, com um quadro de bacteremia - quando há bactérias no sangue, uma espécie de infecção na corrente sanguínea.

A informação foi confirmada pelo perfil oficial do petista no Twitter e pelo Hospital Sírio-Libanês, que o tratou. Segundo boletim médico divulgado nesta terça, Lula foi medicado com antibióticos por via venosa e encontra-se "clinicamente estável". "Ele foi acompanhado pelas equipes médicas coordenadas pelo Prof. Dr. David Uip e pelo Prof. Dr. Roberto Kalil Filho", afirmou o boletim médico.

Em janeiro, o presidente havia informado que contraiu covid-19 ao viajar para Cuba, em dezembro, onde participou de um documentário sobre a América Latina dirigido pelo cineasta americano Oliver Stone. Ele cumpriu a quarentena e foi tratado no país. De acordo com o seu perfil no Twitter, o ex-presidente não precisou ser internado, mas sua tomografia detectou lesões pulmonares compatíveis com broncopneumonia associada ao coronavírus.

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O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, confirmou nesta terça-feira, 1, que autoridades russas e americanas estão organizando um novo encontro para discutir temas sensíveis, como a retomada da Iniciativa do Mar Negro e os entraves ao funcionamento das embaixadas. A declaração foi dada após uma reunião do Conselho de Segurança da Rússia, na qual Lavrov abordou a evolução das relações com Washington.

Lavrov afirmou que a Rússia tem cumprido "rigorosamente o cessar-fogo" firmado em 18 de março entre os presidentes Vladimir Putin e Donald Trump. No entanto, acusou a Ucrânia de continuar atacando infraestruturas energéticas russas. "O moratório não está sendo respeitado, pois instalações energéticas da Federação Russa continuam sofrendo ataques, com, no máximo, pausas de um ou dois dias", declarou.

O chanceler lembrou que, no dia do acordo, sete drones ucranianos foram interceptados. "Desde então, temos seguido esse acordo com o presidente Trump de maneira integral", disse. Segundo Lavrov, a lista de violações foi enviada ao conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Mike Waltz.

Outro tema em pauta é a retomada da Iniciativa do Mar Negro, que busca viabilizar a exportação de grãos e fertilizantes russos. "Reconhecemos positivamente a disposição dos EUA em remover os obstáculos criados por sanções unilaterais ilegais", afirmou. No entanto, cobrou medidas concretas: "Agora, não queremos mais promessas vazias, mas sim acesso garantido aos portos, condições normais de frete e seguro".

As restrições ao funcionamento das embaixadas em Moscou e Washington também estão na mesa de negociações. Lavrov responsabilizou a administração Obama pelos entraves e disse que Moscou apenas reagiu com "reciprocidade". Ele mencionou uma reunião já realizada em Istambul e a preparação de um segundo encontro. "Vemos sinais de progresso", afirmou, sem dar detalhes.

A União Europeia (UE) alertou, em comunicado, que "os exercícios militares de grande escala da China ao redor de Taiwan estão aumentando as tensões no Estreito". O Serviço Europeu de Ação Externa, órgão diplomático do bloco, ressaltou que a paz e a estabilidade na região são de "importância estratégica" para a segurança e a prosperidade globais.

"A UE tem um interesse direto na preservação do status quo no Estreito de Taiwan. Nos opomos a quaisquer ações unilaterais que alterem esse status quo por meio da força ou coerção", afirma a nota. O bloco pede que todas as partes ajam com "moderação" e evitem medidas que possam agravar ainda mais as tensões, "que devem ser resolvidas por meio do diálogo entre as duas margens do Estreito".

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse, nesta terça-feira, 1, em uma publicação na Truth Social, que teve uma conversa via telefone com o presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, e que a ligação "correu muito bem". De acordo com o republicano, os líderes discutiram vários tópicos, entre os quais o "tremendo progresso militar" americano contra os Houthis, do Iêmen, além de possíveis soluções para a Faixa de Gaza.