Pablo Marçal confirma que, em El Salvador, não se encontrou com o presidente Bukele

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
O candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), confirmou que não se encontrou com o presidente de El Salvador, Nayib Bukele. Na última semana, Marçal foi até o país, e se encontrou com o ministro da Justiça e Segurança de El Salvador, Gustavo Villatoro.

Segundo o candidato, a conversa foi sobre segurança pública. A afirmação foi feita durante a sabatina da Revista Oeste.

Questionado como a discussão com Villatoro poderia se refletir em São Paulo em uma eventual gestão, Marçal disse que para atingir a condição de El Salvador seria necessária uma mudança na legislação federal. Mesmo assim, Marçal prometeu que "essa é a última geração do crime".

Segundo dados divulgados pelo governo de El Salvador, 2023 foi o ano mais seguro da história do país, com uma média de 0,4 homicídios por dia.

Por outro lado, a administração do presidente Bukele tem sido criticada por supostas violações aos direitos humanos.

O presidente construiu o Cecot (Centro de Confinamento do Terrorismo), um complexo prisional gigante. Marçal fez fotos em frente ao presídio.

Em suas redes, durante sua viagem, Marçal fez vídeo repercutindo assuntos referentes à segurança pública do país.

Marçal fala sobre apoio do ex-presidente Bolsonaro e ataca Nunes

Durante a entrevista, Marçal também falou sobre o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro ao seu rival, Ricardo Nunes, que busca a reeleição na capital paulista. "O Bolsonaro apoia politicamente, mas não de coração", disse.

Na mesma fala, chamou o prefeito de "minion" e "banana", também falou que o governador Tarcísio de Freitas tenta "levantar um defunto".

Por fim, disse que, se ganhar a eleição, Nunes será preso e fez ameaças para o próximo debate, previsto para acontecer neste domingo, dia 15, e organizado pela TV Cultura.

Marçal também voltou a afirmar que, nas eleições de 2022, ajudou Bolsonaro. Porém, disse que Bolsonaro não ganhou porque, por conta de ciúmes de Carlos Bolsonaro, o conteúdo não foi monetizado nas redes sociais.

Em outra categoria

O presidente Donald Trump quer restringir a entrada nos Estados Unidos de cidadãos de pelo menos 43 países. O plano tem uma lista preliminar com o veto total de entrada a cidadãos de 11 países: Afeganistão, Butão, Cuba, Irã, Líbia, Coreia do Norte, Somália, Sudão, Síria, Venezuela e Iêmen. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Grande parte da população de Cuba ficou sem energia entre sexta-feira, 14 e sábado, dia 15, após a ilha sofrer o quarto apagão em seis meses. Autoridades informaram que a queda foi provocada por uma avaria em uma subestação em Havana. O fornecimento começou a ser restabelecido lentamente no sábado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, defendeu neste sábado, 15, manter a pressão para que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, aceite um cessar-fogo na Ucrânia. O premiê promoveu uma reunião virtual com 25 líderes dispostos a garantir uma eventual trégua no conflito.

Starmer reafirmou o compromisso de apoiar a Ucrânia na luta contra invasão russa e assegurar o cumprimento de um cessar-fogo, que tem sido negociado pelos EUA. Céticos sobre qualquer promessa de Putin, os europeus têm discutido como garantir a segurança dos ucranianos no cenário de trégua, mas os russos apresentam resistências.

PRESSÃO

"Concordamos em continuar a pressão sobre a Rússia, manter a ajuda militar para a Ucrânia e continuar a restringir a economia russa, para enfraquecer a máquina de guerra de Putin e levá-lo à mesa de negociações", disse o premiê.

Starmer convocou o encontro virtual após afirmar que o Putin "não leva a paz a sério". A Ucrânia aceitou uma proposta de trégua dos EUA, mas a Rússia disse que era preciso discutir os termos do acordo e exigiu um série de concessões ucranianas.

"A ideia, em si, é correta, e certamente a apoiamos. Mas há questões que precisamos discutir", disse Putin. A resposta foi interpretada como uma forma de atrasar o cessar-fogo, sem desagradar Donald Trump.

O encontro de sábado reuniu líderes de 25 países da Europa, além de Comissão Europeia, Canadá Austrália, Nova Zelândia e Ucrânia. A ideia, segundo Londres é criar uma coalizão disposta a apoiar uma "paz justa e duradoura".

"Minha sensação é que, mais cedo ou mais tarde, Putin terá de sentar à mesa e negociar", disse Starmer. "Se Putin não negociar, devemos fazer todo o possível para aumentar a pressão sobre a Rússia, para que ela acabe com esta guerra."

MACRON

Starmer e o presidente francês, Emmanuel Macron, lideram os esforços por garantias de segurança para Ucrânia desde que Trump abriu negociações diretas com a Rússia, no mês passado. As primeiras conversas, sem a participação dos ucranianos, acenderam o alerta na Europa, preocupada com a guinada na política externa americana.

Sob Trump, os EUA votaram com a Rússia contra uma resolução da ONU que condenava a guerra. O presidente americano repetiu falsas alegações de Putin sobre o conflito e chegou a suspender o apoio militar e o compartilhamento de informações da inteligência americana com a Ucrânia.

O presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, disse que discutiu com Macron os aspectos técnicos sobre como o cessar-fogo poderia ser aplicado. "Nossas equipes continuam trabalhando em garantias de segurança claras, e estarão prontas em breve", afirmou Zelenski.

Starmer e Macron, que conversaram por telefone na véspera da reunião virtual deste sábado, expressaram a disposição de enviar tropas britânicas e francesas à Ucrânia, mas não está claro se outros países estão dispostos a fazer o mesmo e, mais importante, se Putin aceitará. (Com agências internacionais).