Candidata de Curitiba não entrega material e fica sem horário eleitoral no rádio

Política
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Cristina Graeml (PMB), candidata à prefeitura de Curitiba, não participou do horário eleitoral gratuito nas rádios. A candidata não entregou o material em tempo hábil para a transmissão. As emissoras veicularam o programa do vice-prefeito e candidato, Eduardo Pimentel (PSD).

Procurados pela reportagem do Estadão, tanto a candidata quanto o partido não haviam dado uma resposta até a publicação deste texto.

A emissora de rádio curitibana, Banda B, confirmou em seu portal que a propaganda não foi ao ar. "Cristina não entregou o programa para a veiculação nas emissoras de rádio, esta manhã", escreve. A emissora ainda relata que a candidata cancelou uma entrevista sob a justificativa de gravar os materiais.

Durante o primeiro turno a candidata não tinha tempo de rádio e TV por seu partido não ter representantes no congresso nacional. Em diversas falas a candidata reclamou de sua situação.

Já no segundo turno, o horário eleitoral é dividido igualmente entre os postulantes. São duas aparições de 10 minutos por candidatos por dia, até o dia 25 de outubro.

No primeiro turno, Pimental terminou na frente com 313.347 votos (33,51%), já Cristina alcançou 291.523 (31,17% ).

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O CEO da Tesla, Elon Musk, chamou de "fake news" a informação de que deve se afastar, já nas próximas semanas, de suas funções à frente do Departamento de Eficiência Governamental (Doge), como informou o Politico.

Musk compartilhou em seu perfil no X a publicação da porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, que já havia negado que o presidente Donald Trump tenha reforçado a seus aliados que o bilionário deixaria o cargo público em breve.

A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, negou que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tenha reforçado a aliados que Elon Musk, chefe do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), deve se afastar nas próximas semanas, como publicado mais cedo pelo Politico. "Trump já disse publicamente que Elon deixará o serviço público depois de terminar seu incrível trabalho no Doge", escreveu Leavitt no X.

Mais cedo, uma pesquisa apontou que 58% dos entrevistados desaprovam a gestão de Musk à frente do Doge, enquanto 41% a aprovam - a menor taxa registrada desde o início do novo mandato de Trump.

O próprio Musk já havia afirmado que suas empresas estavam "sofrendo" por sua presença no governo, referindo-se aos ataques contra a Tesla e à queda das ações da companhia. O bilionário também mencionou que esperava concluir os cortes no Doge até o fim de maio.

O governo de unidade da África do Sul corre o risco de entrar em colapso, após o segundo maior partido político do país, a Aliança Democrática (DA), romper com parceiros como o partido Congresso Nacional Africano (ANC, na sigla em inglês) e votar contra o orçamento nacional, nesta quarta-feira, 2. A justificativa foi a impossibilidade de apoiar um aumento de impostos que sobrecarregaria ainda mais a maioria pobre da população do país.

O orçamento contestado aumentaria o Imposto sobre Valor Agregado - que é pago sobre bens e serviços, incluindo alimentos e eletricidade - em meio ponto porcentual a partir do mês que vem, com outro meio ponto porcentual introduzido no ano que vem. É esperado que o aumento gere mais de 15 bilhões de rands (cerca de US$ 800 milhões) em receita por ano para financiar programas de saúde, educação e serviços sociais.

O líder do partido rival de esquerda Economic Freedom Fighters (EFF), Julius Malema, comemorou o atrito. "Estamos felizes por termos conseguido quebrar esse chamado governo de unidade nacional. O que está unindo vocês se vocês não conseguem concordar com algo como um orçamento nacional?", disse.

O ministro das Finanças sul-africano, Enoch Godongwana, levantou dúvidas sobre a capacidade do DA de permanecer no governo. "Não acho que você pode votar contra um orçamento, e amanhã você quer crescer e fazer parte de sua implementação. Não pode ser", defendeu. Fonte: Associated Press.