Boulos critica Tarcísio e diz ter receio de 'Enel da água'

Política
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O candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) criticou as privatizações de serviços públicos no Estado, em especial a Enel, empresa responsável pelo fornecimento de energia na Capital, e a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), que fornece saneamento básico e foi privatizada durante a gestão do atual governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). "Meu receio é que a gente tenha logo mais a Enel da água", afirmou em evento nesta terça-feira, 15.

"Os nossos adversários enchem a boca para falar que privatização resolve tudo. Nós estamos vendo uma empresa que foi privatizada e piorou", continuou o deputado federal. "Eu vou garantir que tenha pessoal qualificado e vou zerar em um ano a fila de poda de árvores. Vou tirar a Enel."

Boulos reiterou que a concessão da Enel está nas mãos de Sandoval Neto, diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), indicado em agosto de 2022 pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que deve ficar na cadeira até 2027. O psolista disse que é preciso ter "firmeza" para garantir os interesses da cidade e alterar a situação atual, o que o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) não teria.

O candidato participou de um evento com professores da educação infantil da rede parceira das escolas municipais por conta do Dia dos Professores, em Itaquera, na zona leste da capital. Ele aproveitou para sinalizar apoio aos servidores públicos e falou sobre atendimento para alunos com deficiência.

"Nós vamos valorizar a rede parceira, equiparar as condições de salário e de jornada à rede direta e reajustar os recursos para a educação", disse Boulos. "Além disso, vamos olhar para as crianças com deficiência da rede parceira que não tem assistentes para cuidar."

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O presidente Donald Trump quer restringir a entrada nos Estados Unidos de cidadãos de pelo menos 43 países. O plano tem uma lista preliminar com o veto total de entrada a cidadãos de 11 países: Afeganistão, Butão, Cuba, Irã, Líbia, Coreia do Norte, Somália, Sudão, Síria, Venezuela e Iêmen. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Grande parte da população de Cuba ficou sem energia entre sexta-feira, 14 e sábado, dia 15, após a ilha sofrer o quarto apagão em seis meses. Autoridades informaram que a queda foi provocada por uma avaria em uma subestação em Havana. O fornecimento começou a ser restabelecido lentamente no sábado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, defendeu neste sábado, 15, manter a pressão para que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, aceite um cessar-fogo na Ucrânia. O premiê promoveu uma reunião virtual com 25 líderes dispostos a garantir uma eventual trégua no conflito.

Starmer reafirmou o compromisso de apoiar a Ucrânia na luta contra invasão russa e assegurar o cumprimento de um cessar-fogo, que tem sido negociado pelos EUA. Céticos sobre qualquer promessa de Putin, os europeus têm discutido como garantir a segurança dos ucranianos no cenário de trégua, mas os russos apresentam resistências.

PRESSÃO

"Concordamos em continuar a pressão sobre a Rússia, manter a ajuda militar para a Ucrânia e continuar a restringir a economia russa, para enfraquecer a máquina de guerra de Putin e levá-lo à mesa de negociações", disse o premiê.

Starmer convocou o encontro virtual após afirmar que o Putin "não leva a paz a sério". A Ucrânia aceitou uma proposta de trégua dos EUA, mas a Rússia disse que era preciso discutir os termos do acordo e exigiu um série de concessões ucranianas.

"A ideia, em si, é correta, e certamente a apoiamos. Mas há questões que precisamos discutir", disse Putin. A resposta foi interpretada como uma forma de atrasar o cessar-fogo, sem desagradar Donald Trump.

O encontro de sábado reuniu líderes de 25 países da Europa, além de Comissão Europeia, Canadá Austrália, Nova Zelândia e Ucrânia. A ideia, segundo Londres é criar uma coalizão disposta a apoiar uma "paz justa e duradoura".

"Minha sensação é que, mais cedo ou mais tarde, Putin terá de sentar à mesa e negociar", disse Starmer. "Se Putin não negociar, devemos fazer todo o possível para aumentar a pressão sobre a Rússia, para que ela acabe com esta guerra."

MACRON

Starmer e o presidente francês, Emmanuel Macron, lideram os esforços por garantias de segurança para Ucrânia desde que Trump abriu negociações diretas com a Rússia, no mês passado. As primeiras conversas, sem a participação dos ucranianos, acenderam o alerta na Europa, preocupada com a guinada na política externa americana.

Sob Trump, os EUA votaram com a Rússia contra uma resolução da ONU que condenava a guerra. O presidente americano repetiu falsas alegações de Putin sobre o conflito e chegou a suspender o apoio militar e o compartilhamento de informações da inteligência americana com a Ucrânia.

O presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, disse que discutiu com Macron os aspectos técnicos sobre como o cessar-fogo poderia ser aplicado. "Nossas equipes continuam trabalhando em garantias de segurança claras, e estarão prontas em breve", afirmou Zelenski.

Starmer e Macron, que conversaram por telefone na véspera da reunião virtual deste sábado, expressaram a disposição de enviar tropas britânicas e francesas à Ucrânia, mas não está claro se outros países estão dispostos a fazer o mesmo e, mais importante, se Putin aceitará. (Com agências internacionais).