Alexandre determina bloqueio dos perfis de Daniel Silveira em 3 redes sociais

Política
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Os perfis de Instagram, Facebook e Twitter do deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) estão indisponíveis nesta sexta-feira, 19. A ordem de bloqueio das contas partiu do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), depois que o parlamentar divulgou um vídeo com ataques aos integrantes da Corte e em defesa da ditadura militar.

A assessoria de imprensa do deputado informou que as contas foram fechadas e falou em censura. "O instagram do deputado Daniel Silveira foi totalmente fechado para seus seguidores, ou seja, CENSURADO. Estamos testando as demais plataformas", diz um comunicado publicado no Twitter minutos antes do perfil também ser retido.

A reportagem entrou em contato com o Instagram e Facebook, que não comentaram o bloqueio. O Twitter disse apenas que cumpriu a ordem judicial. Os perfis não foram excluídos, apenas suspensos, o que na prática significa que podem ser reativados.

Integrante da ala bolsonarista do PSL, Daniel Silveira é investigado nos inquéritos das fake news e dos atos antidemocráticos, ambos em curso no STF. Ele foi preso após publicar um vídeo em suas redes sociais fazendo apologia ao AI-5 e discurso de ódio contra ministros do tribunal. Depois disso, a gravação foi removida do canal de YouTube do deputado por 'violar a política sobre assédio e bullying' da plataforma.

Além da prisão, o vídeo lhe rendeu uma denúncia, formalizada pela Procuradoria-Geral da República, por grave ameaça e incitação de animosidade entre o Supremo Tribunal Federal e as Forças Armadas.

Seu destino está agora nas mãos da Câmara dos Deputados. O plenário vai decidir sobre a prisão na tarde desta sexta. A tendência é manter o parlamentar na cadeia: apenas três lideranças, do PSL, PTB e Novo, orientaram as bancadas a votar pela soltura.

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O governo da Malásia deu aprovação final para que uma empresa de robótica marinha do Texas (EUA) retome as buscas pelo voo Malaysia Airlines MH370, que desapareceu há mais de dez anos. Acredita-se que a aeronave caiu no sul do Oceano Índico.

Ministros do gabinete concordaram com os termos e condições de um contrato baseado na política "no-find, no-fee" (sem achado, sem pagamento) com a empresa Ocean Infinity, também do Texas. A nova operação de busca no fundo do mar será realizada em uma área de 15 mil quilômetros quadrados no oceano, informou o ministro dos Transportes da Malásia, Anthony Loke, em um comunicado na quarta-feira, 19.

A Ocean Infinity receberá US$ 70 milhões apenas se os destroços forem encontrados.

O avião Boeing 777 desapareceu dos radares logo após decolar em 8 de março de 2014, transportando 239 pessoas, a maioria cidadãos chineses, em um voo de Kuala Lumpur, capital da Malásia, para Pequim, capital da China. Dados de satélite indicam que a aeronave desviou da rota e seguiu para o extremo sul do Oceano Índico, onde acredita-se que tenha caído.

Uma extensa e cara operação de busca multinacional falhou em localizar o avião, embora destroços tenham sido encontrados na costa leste da África e em ilhas do Oceano Índico. Uma busca privada realizada em 2018 pela Ocean Infinity também não obteve sucesso.

A aprovação final para a nova busca veio três meses após a Malásia ter dado um aval inicial para os planos de retomar as operações. O CEO da Ocean Infinity, Oliver Plunkett, afirmou anteriormente que a empresa aprimorou sua tecnologia desde 2018 e que especialistas analisaram novos dados, reduzindo a área mais provável para a localização dos destroços.

O ministro Anthony Loke disse que o contrato será formalizado em breve, mas não revelou detalhes sobre os termos. A empresa já teria enviado um navio para a área e indicou que o período entre janeiro e abril é o mais adequado para a busca.

"O governo está comprometido em continuar a operação de busca e em proporcionar um desfecho para as famílias dos passageiros do voo MH370", afirmou Loke no comunicado.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, assinou um decreto que exige que todos os cidadãos ucranianos presentes em territórios ocupados pelos russos sem autorização legal para permanência (residência) "deixem a Federação Russa por conta própria ou regularizem sua situação jurídica até 10 de setembro de 2025".

O decreto também estipula que estrangeiros e apátridas que tenham chegado às regiões da República Popular de Donetsk, República Popular de Lugansk, Oblast de Zaporíjia e Oblast de Kherson "para fins não relacionados ao exercício de atividade laboral, por mais de 90 dias consecutivos, ou para fins de trabalho, sem ter passado por exame médico", deverão ser submetidos a testes para detecção de drogas e possíveis doenças infecciosas até 10 de junho.

O Estado da Austrália Meridional fechou duas praias depois que peixes mortos e uma espuma incomum de cor esbranquiçada apareceram na costa, enquanto surfistas ficaram doentes, informaram autoridades na terça-feira, 18.

Suspeita-se que uma floração de microalgas, causada por condições climáticas incomuns, tenha afetado tanto os humanos quanto a vida marinha, além de ter gerado a espuma que cobriu centenas de metros da costa, disse Sam Gaylard, principal cientista da Autoridade de Proteção Ambiental da Austrália do Sul.

"É muito preocupante", disse Gaylard à Australian Broadcasting Corp. "É incomum nessa escala. Nesta época do ano, quando as condições climáticas permitem, ocasionalmente ocorrem florações isoladas, mas algo dessa magnitude é definitivamente um pouco incomum", acrescentou.

As praias de Waitpinga e Parsons, ambas ao sul da capital do Estado da Austrália do Sul, Adelaide, foram fechadas ao público desde segunda-feira devido a um "evento de mortalidade de peixes na área", informou o Departamento de Meio Ambiente e Água em um comunicado. "As praias serão reabertas assim que possível", afirmou o departamento.

Dezenas de peixes mortos foram encontrados na costa. Surfistas têm reclamado desde o fim de semana de sintomas como olhos irritados, dor de garganta e tosse após o contato com a água, disse o morador local Anthony Rowland, que surfou em Waitpinga no sábado.

"Enquanto estávamos na água, começamos a tossir", disse Rowland, referindo-se aos colegas surfistas. Ele contou que ficou impressionado com a resposta de outros surfistas após compartilhar sua experiência online. "Muitas pessoas entraram em contato - várias disseram que tiveram exatamente os mesmos sintomas", afirmou Rowland.

Cientistas marinhos coletaram amostras da espuma - um subproduto da decomposição de organismos tóxicos - na segunda-feira, mas pode levar até o final da semana para identificar o organismo responsável, disse Gaylard.

Uma floração de microalgas - organismos microscópicos unicelulares - pode ter sido causada por um recente período prolongado de clima quente e seco, com pouco vento e marés baixas, explicou Gaylard.

Desde domingo, as ondas aumentaram na região, e a turbulência pode estar quebrando as algas enquanto gera mais espuma, acrescentou. "No momento, não sabemos quanto tempo isso vai durar", concluiu Gaylard.