Diddy quase foi bilionário, mas perdeu grande parte da fortuna após a prisão, diz revista

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
O rapper Sean 'Diddy' Combs perdeu grande parte de sua fortuna depois de ser preso em meio a acusações de crimes como tráfico sexual e extorsão. Nesta segunda, 28, a revista Forbes apontou que Sean Combs quase foi bilionário - com uma fortuna estimada em US$ 740 milhões (cerca de R$ 4,2 bilhões, conforme a cotação atual) em 2019. Agora, a revista estima que o artista tenha US$ 400 milhões (cerca de R$ 2,2 bilhões).

Em 2022, o rapper chegou a ser listado entre os artistas mais bem pagos do ano pela Forbes - à época, ele havia ganhado US$ 90 milhões (por volta de R$ 513 milhões). Ele fez sua fortuna, principalmente, com os lucros da gravadora Bad Boy Records, fundada por ele em 1993, que se tornou, conforme a Rolling Stone, "uma das gravadoras de hip-hop mais influentes de todos os tempos".

Diddy é alvo de mais de 120 processos por crimes sexuais e está preso deste setembro. Combs se declarou inocente, e segue negando todas as alegações. O rapper aguarda julgamento, marcado para 5 de maio de 2025, em um centro de detenção em Nova York. A fiança foi negada.

Desde o momento em que foi preso, novas ondas de processos contra o rapper têm surgido. No começo do mês, foi divulgado que Diddy teria de lidar com processos de mais de 120 acusadores. Tony Buzbee, o advogado das vítimas, disse à imprensa que homens e mulheres acusam o músico de crimes sexuais desde 1991; alguns envolvem menores de idade.

Pouco tempo depois, no último dia 14, seis novas acusações de abusos que datam do meio dos anos 1990 vieram à tona, incluindo a de um suposto abuso sexual de um garoto que tinha 16 anos na época.

Nesta segunda, um novo processo envolvendo um suposto estupro de um menino de 10 anos em 2005 foi revelado. Conforme o portal Deadline, Combs teria oferecido um refrigerante "batizado" para o rapaz e, em seguida, abusado dele e o ameaçado, junto de sua família, para que não contassem nada sobre o crime. Saiba mais sobre as últimas acusações contra Diddy aqui.

Em outra categoria

O governo do Estado de São Paulo realizou leilão na Bolsa de Valores (B3), nesta terça-feira, 29, para a Parceria Público-Privada (PPP) que ficará responsável pela construção, manutenção, conservação predial, gestão e operação dos serviços não pedagógicos de 17 novas escolas no interior de São Paulo. O vencedor foi o Consórcio Novas Escolas Oeste SP.

Os serviços terceirizados envolvem os trabalhos de manutenção predial e de equipamentos das escolas; limpeza; vigilância e portaria; jardinagem e controle de pragas; alimentação, além de auxílio nas atividades descritas como "apoio aos alunos que não conseguem acessar com autonomia as instalações escolares". Não há previsão de interferências pedagógicas ou curriculares das empresas que vão construir e realizar a manutenção das escolas.

O consórcio vencedor tem como empresa líder a Engeform Engenharia, que junto com outras companhias administra também sete cemitérios na cidade de São Paulo: Consolação, Quarta Parada, Santana, Tremembé, Vila Formosa I e II e Vila Mariana.

Apesar da previsão de não interferência pedagógica, alguns movimentos criticam a iniciativa do governo de terceirizar a construção e manutenção das unidades escolares. O Sindicato dos Professores Estaduais de São Paulo (Apeoesp), por exemplo, organizou um ato em frente à B3 se manifestando contra o leilão.

A Secretaria de Educação garante que o ensino continuará gratuito e que as atividades pedagógicas seguem sob responsabilidade do Estado. Afirma ainda que a parceria com a iniciativa privada irá modernizar as escolas da rede pública estadual, dando mais tempo aos professores para focar na parte pedagógica.

"Teremos a iniciativa privada cuidando da segurança patrimonial, da manutenção, da confecção da merenda, enquanto diretores, coordenadores pedagógicos e professores cuidam do ensino. Queremos dar ferramentas, como infraestrutura de excelência, para que nossos alunos vençam e se liguem ao mercado de trabalho, entendendo suas habilidades e aspirações", disse o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

A Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp) será responsável pela regulação e fiscalização dos serviços prestados pela concessionária.

R$ 11,9 milhões por mês

A empresa venceu a disputa contra outros quatro concorrentes, com a proposta de receber R$ 11,9 milhões por mês do governo, o menor valor para a prestação dos serviços. O montante representa um deságio de 21,43% sobre o valor máximo de contraprestação pública proposto pelo governo, de R$ 15,2 milhões mensais. O segundo colocado ofereceu deságio de 14,8% (fica com a concessão o consórcio que oferecer o maior desconto para a construção das escolas).

"Esse projeto está muito alinhado com a nossa proposta de infraestrutura. Vamos oferecer o melhor serviço para a educação pública do Estado de São Paulo", diz Marcelo Castro, CEO do grupo Consórcio Novas Escolas Oeste SP, vencedor do leilão.

Os lances finais no leilão foram:

1. Consórcio Novas Escolas Oeste SP (Empresa líder: Engeform Engenharia LTDA): R$ 11.989.753,71 (21,43% de deságio);

2. CS Infra S/A: R$ 12.996.831 milhões (14,83% de deságio);

3. Consórcio Jope ISB (Empresa Líder: Jope Infraestrutura Social Brasil S/A): R$ 13.474.548,21 (11,70% de deságio);

4. Consórcio SP + Escolas (Empresa Líder: Agrimat Engenharia e Empreendimentos LTDA): R$ 13.961.340 (8,51% de deságio);

5. Consórcio Novas Escolas SP (Empresa líder: PCS II Infra Fundo de Investimento em Participações): R$ 14.908.984,83 (2,30% de deságio).

Os investimentos de R$ 1,1 bilhão para o Lote Oeste permitirão a construção de 462 novas salas de aula e 17.160 vagas para alunos de ensino fundamental e médio, em 14 municípios

- O Lote Oeste terá escolas em: Araras, Bebedouro, Campinas, Itatiba, Jardinópolis, Lins, Marília, Olímpia, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Rio Claro, São José do Rio Preto, Sertãozinho e Taquaritinga.

Além dessas 17 escolas do Lote Oeste, cuja construção e manutenção será comandada pelo Consórcio Novas Escolas Oeste SP, há ainda 16 escolas do Lote Leste, que terão a construção leiloada na próxima segunda-feira, 4, também na B3.

- O Lote Leste terá escolas em: Aguaí, Arujá, Atibaia, Campinas, Carapicuíba, Diadema, Guarulhos, Itapetininga, Leme, Limeira, Peruíbe, Salto de Pirapora, São João da Boa Vista, São José dos Campos, Sorocaba e Suzano.

A ideia do governo do Estado é construir 33 escolas em tempo integral por meio de PPPs em 29 cidades (Campinas está tanto no lote Leste, como no Oeste). Ao considerar o total de 33 novas escolas que serão construídas, o investimento previsto é de cerca de R$ 2,1 bilhões para atender a 34,8 mil estudantes.

A estrutura das unidades escolas contará com ambientes integrados e interligados, uso interativo de tecnologia, auditório de múltiplo uso, ampliação de espaços esportivos e culturais, espaços de vivência, espaços para estudo individualizado e espaços de inovação, segundo o governo.

Maratona de Leilões

Além dos leilões das novas escolas, o governo estadual tem uma série leilões de outros projetos programadas para os meses de outubro e novembro: o da concessão rodoviária conhecido como Rota Sorocabana; o leilão para operação do serviço de loteria do Estado; e o do Lote Nova Raposo.

Uma funcionária do Burger King foi demitida após identificar um cliente como 'debmental'. A ocorrência foi registrada no sábado, 26, em uma unidade da zona leste da capital paulista.

No espaço na nota fiscal em que deveria constar o nome da pessoa que realizou a compra, a então funcionária escreveu o termo capacitista. Nas redes sociais, internautas compartilharam a imagem da nota.

Em relação ao incidente ocorrido em uma de suas lojas, a empresa informa que, após investigação interna, a colaboradora envolvida foi imediatamente desligada, em conformidade com o código de conduta da companhia.

"Não toleramos esse tipo de comportamento e estamos comprometidos em manter ambientes acolhedores e seguros para nossos funcionários e clientes. Reforçaremos nossos treinamentos internos para garantir que situações como essa não se repitam", afirmou ainda o Burger King.

Procurada, a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo disse que, até o momento, a Polícia Civil de São Paulo, não localizou o registro da ocorrência.

A jovem Vitória do Prado, de 20 anos, morreu após ser atropelada no cruzamento de uma avenida movimentada de Novo Horizonte, no interior de São Paulo, na noite de domingo, 27. Segundo a Polícia Civil, a motorista do veículo apresentava sinais de embriaguez e admitiu ter feito uso de bebida alcoólica.

A condutora foi presa em flagrante e passou por exame para verificação, mas o resultado ainda não foi divulgado. A motorista não teve o nome divulgado pela polícia.

De acordo com o boletim de ocorrência, Vitória tentava atravessar a avenida Luís Baraldo na confluência com a rua Plácido Peres, quando foi atingida pelo automóvel. A jovem foi socorrida pelo Samu e levada para o Hospital HapVida de São José do Rio Preto. Com o diagnóstico de traumatismo craniano, ela foi encaminhada para a Unidade de Terapia Intensiva, mas não resistiu aos ferimentos. O corpo passou por perícia no Instituto Médico Legal (IML).

À polícia, a motorista disse que não viu a vítima e que estava alterada porque havia brigado com o namorado. Segundo a polícia, ela admitiu ter consumido bebida alcoólica antes de dirigir. O carro dela foi apreendido. A ocorrência, registrada inicialmente como lesão corporal, agora apura homicídio culposo (sem intenção de matar).

Vitória do Prado era solteira e ex-aluna de nutrição na Universidade de Marília (Unimar). Ela morava com os pais no Jardim Botura, em Novo Horizonte.

Conforme nota de falecimento divulgada pela família, a jovem deixou pais e dois irmãos, além de sobrinhos, primos e cunhados. O corpo foi sepultado na manhã desta terça-feira, 29, no Cemitério Municipal de Novo Horizonte.