Doramas na Globo: emissora terá produções a partir de 2025, na TV e no streaming

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A Globo vai surfar na onda de sucesso que os doramas da Coreia do Sul têm feito na Netflix e outras plataformas de streaming. A emissora brasileira fechou um acordo com a empresa sul-coreana de entretenimento CJ ENM, responsável por vários k-dramas, ou doramas - termo usado para abarcar dramas produzidos no leste e sudeste da Ásia, apesar da definição já ter gerado polêmica.

"Adquirimos alguns k-dramas para o catálogo do Globoplay, alinhado à estratégia da plataforma de investimento em licenciamento de conteúdo premium internacional. Quando tivermos novas informações sobre estreias e títulos, divulgaremos", confirmou a Globo ao Estadão.

As produções serão disponibilizadas ao longo de 2025. De acordo com a coluna Outro Canal, da Folha de S.Paulo, a principal compra realizada pela Globo é Twinkling Watermelon (ou 'Melancia Cintilante'), exibida pela emissora local tvN em 2023, e inédita no Brasil.

A trama acompanha o jovem Ha Eun-Gyeol (Ryeoun), apaixonado por música. Ele viaja no tempo e, em 1995, conhece a versão de 18 anos de seu pai, Ha Yi-chan (Choi Hyun-wook/Choi Won-young). Juntos, montam uma banda com o objetivo de ajudar Ha Yi a conquistar uma garota da escola.

Porém, Ha Eun tem a missão de garantir sua própria existência - e junta o pai, na verdade, com Yoon Cheong-ah (Shin Eun-soo/Seo Young-hee), sua mãe, então uma jovem surda apaixonada por arte.

Segundo o colunista, a previsão é que o dorama seja exibido na TV, em canais por assinatura, além do streaming.

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A Polícia Civil de São Paulo prendeu na tarde desta terça-feira, 29, um homem que transportava 80 dinamites em um táxi na Avenida Rudge, no centro da capital paulista. O material foi apreendido e o homem preso não foi identificado, o que impediu que a reportagem tivesse contato com a defesa dele.

A abordagem foi feita por policiais civis do 77.° Distrito Policial (Santa Cecília) e pelo Grupo Especial de Reação (GER), do Dope, que auxiliou na operação com manuseio dos materiais.

Os agentes encontraram com o suspeito 70 bisnagas de emulsão encartuchada em uma mala, 10 bisnagas com cordel detonante, dois rádios comunicadores, duas capas de coletes balísticos, quatro balaclavas e dois fones de ouvido.

A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP) informou que o caso ainda está sendo registrado, e que fornecerá mais detalhes após a conclusão do boletim de ocorrência.

O governo do Estado de São Paulo realizou leilão na Bolsa de Valores (B3), nesta terça-feira, 29, para a Parceria Público-Privada (PPP) que ficará responsável pela construção, manutenção, conservação predial, gestão e operação dos serviços não pedagógicos de 17 novas escolas no interior de São Paulo. O vencedor foi o Consórcio Novas Escolas Oeste SP.

Os serviços terceirizados envolvem os trabalhos de manutenção predial e de equipamentos das escolas; limpeza; vigilância e portaria; jardinagem e controle de pragas; alimentação, além de auxílio nas atividades descritas como "apoio aos alunos que não conseguem acessar com autonomia as instalações escolares". Não há previsão de interferências pedagógicas ou curriculares das empresas que vão construir e realizar a manutenção das escolas.

O consórcio vencedor tem como empresa líder a Engeform Engenharia, que junto com outras companhias administra também sete cemitérios na cidade de São Paulo: Consolação, Quarta Parada, Santana, Tremembé, Vila Formosa I e II e Vila Mariana.

Apesar da previsão de não interferência pedagógica, alguns movimentos criticam a iniciativa do governo de terceirizar a construção e manutenção das unidades escolares. O Sindicato dos Professores Estaduais de São Paulo (Apeoesp), por exemplo, organizou um ato em frente à B3 se manifestando contra o leilão.

A Secretaria de Educação garante que o ensino continuará gratuito e que as atividades pedagógicas seguem sob responsabilidade do Estado. Afirma ainda que a parceria com a iniciativa privada irá modernizar as escolas da rede pública estadual, dando mais tempo aos professores para focar na parte pedagógica.

"Teremos a iniciativa privada cuidando da segurança patrimonial, da manutenção, da confecção da merenda, enquanto diretores, coordenadores pedagógicos e professores cuidam do ensino. Queremos dar ferramentas, como infraestrutura de excelência, para que nossos alunos vençam e se liguem ao mercado de trabalho, entendendo suas habilidades e aspirações", disse o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

A Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp) será responsável pela regulação e fiscalização dos serviços prestados pela concessionária.

R$ 11,9 milhões por mês

A empresa venceu a disputa contra outros quatro concorrentes, com a proposta de receber R$ 11,9 milhões por mês do governo, o menor valor para a prestação dos serviços. O montante representa um deságio de 21,43% sobre o valor máximo de contraprestação pública proposto pelo governo, de R$ 15,2 milhões mensais. O segundo colocado ofereceu deságio de 14,8% (fica com a concessão o consórcio que oferecer o maior desconto para a construção das escolas).

"Esse projeto está muito alinhado com a nossa proposta de infraestrutura. Vamos oferecer o melhor serviço para a educação pública do Estado de São Paulo", diz Marcelo Castro, CEO do grupo Consórcio Novas Escolas Oeste SP, vencedor do leilão.

Os lances finais no leilão foram:

1. Consórcio Novas Escolas Oeste SP (Empresa líder: Engeform Engenharia LTDA): R$ 11.989.753,71 (21,43% de deságio);

2. CS Infra S/A: R$ 12.996.831 milhões (14,83% de deságio);

3. Consórcio Jope ISB (Empresa Líder: Jope Infraestrutura Social Brasil S/A): R$ 13.474.548,21 (11,70% de deságio);

4. Consórcio SP + Escolas (Empresa Líder: Agrimat Engenharia e Empreendimentos LTDA): R$ 13.961.340 (8,51% de deságio);

5. Consórcio Novas Escolas SP (Empresa líder: PCS II Infra Fundo de Investimento em Participações): R$ 14.908.984,83 (2,30% de deságio).

Os investimentos de R$ 1,1 bilhão para o Lote Oeste permitirão a construção de 462 novas salas de aula e 17.160 vagas para alunos de ensino fundamental e médio, em 14 municípios

- O Lote Oeste terá escolas em: Araras, Bebedouro, Campinas, Itatiba, Jardinópolis, Lins, Marília, Olímpia, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Rio Claro, São José do Rio Preto, Sertãozinho e Taquaritinga.

Além dessas 17 escolas do Lote Oeste, cuja construção e manutenção será comandada pelo Consórcio Novas Escolas Oeste SP, há ainda 16 escolas do Lote Leste, que terão a construção leiloada na próxima segunda-feira, 4, também na B3.

- O Lote Leste terá escolas em: Aguaí, Arujá, Atibaia, Campinas, Carapicuíba, Diadema, Guarulhos, Itapetininga, Leme, Limeira, Peruíbe, Salto de Pirapora, São João da Boa Vista, São José dos Campos, Sorocaba e Suzano.

A ideia do governo do Estado é construir 33 escolas em tempo integral por meio de PPPs em 29 cidades (Campinas está tanto no lote Leste, como no Oeste). Ao considerar o total de 33 novas escolas que serão construídas, o investimento previsto é de cerca de R$ 2,1 bilhões para atender a 34,8 mil estudantes.

A estrutura das unidades escolas contará com ambientes integrados e interligados, uso interativo de tecnologia, auditório de múltiplo uso, ampliação de espaços esportivos e culturais, espaços de vivência, espaços para estudo individualizado e espaços de inovação, segundo o governo.

Maratona de Leilões

Além dos leilões das novas escolas, o governo estadual tem uma série leilões de outros projetos programadas para os meses de outubro e novembro: o da concessão rodoviária conhecido como Rota Sorocabana; o leilão para operação do serviço de loteria do Estado; e o do Lote Nova Raposo.

Uma funcionária do Burger King foi demitida após identificar um cliente como 'debmental'. A ocorrência foi registrada no sábado, 26, em uma unidade da zona leste da capital paulista.

No espaço na nota fiscal em que deveria constar o nome da pessoa que realizou a compra, a então funcionária escreveu o termo capacitista. Nas redes sociais, internautas compartilharam a imagem da nota.

Em relação ao incidente ocorrido em uma de suas lojas, a empresa informa que, após investigação interna, a colaboradora envolvida foi imediatamente desligada, em conformidade com o código de conduta da companhia.

"Não toleramos esse tipo de comportamento e estamos comprometidos em manter ambientes acolhedores e seguros para nossos funcionários e clientes. Reforçaremos nossos treinamentos internos para garantir que situações como essa não se repitam", afirmou ainda o Burger King.

Procurada, a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo disse que, até o momento, a Polícia Civil de São Paulo, não localizou o registro da ocorrência.