Saudades das fotos em filme? Conheça os apps que imitam câmeras analógicas

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Apesar de toda a tecnologia nos smartphones, a prática de revelar filmes de fotografia e reviver a época do "rolo de 24 poses" voltou como uma tendência entre os mais jovens. Mas câmeras antigas, filmes e toda a nostalgia que envolve o mundo analógico podem ser hábitos caros demais para a geração Z (nascidos entre 1995 e 2010).

Por isso, o Estadão separou cinco aplicativos que podem substituir as câmeras vintages. Apesar de não oferecerem o mesmo sentimento de revelar um filme, essas alternativas podem fazer economizar um pouco de dinheiro - e de tempo também.

Dazz Cam

O aplicativo possui diversos modelos de câmeras de fotos e vídeos, que podem ser pagos e gratuitos. Em alguns modelos, o usuário pode editar uma foto do rolo de câmera e adicionar um efeito mais retrô para o registro.

Mas a parte mais legal do DazzCam, são os modelos que funcionam, realmente, como câmeras analógicas. Nesses casos, o usuário precisa tirar a foto diretamente na câmera do aplicativo. Esses tipos lembram mais as fotos de filmes de verdade.

Para ter acesso a todos os recursos, o aplicativo oferece uma assinatura anual de R$19,90 e outra vitalícia, por R$ 69,90.

1998Cam

O aplicativo promete "fotos como as dos anos 1990". Ele possui apenas uma câmera que traz a sensação analógica e, a partir disso, o usuário pode editar as fotos com vários filtros de filmes diferentes. É possível tirar as fotos direto do app, como também, importar registros do rolo de câmera.

A versão gratuita do app oferece muitas opções de edição de fotos. Mas a edição de vídeos só está disponível na versão paga. Por R$12,90 ao mês - com sete dias de teste grátis - o usuário tem a experiência completa de edição do 1998Cam. O aplicativo também oferece assinaturas anuais por um valor de R$ 74,90 e uma assinatura vitalícia por R$ 199,90.

OldReel

Essa opção traz alternativas em um vintage um pouco mais recente, com muitas referências aos anos 2000 e, até mesmo, aos anos 2010. Por exemplo, é possível tirar fotos com o 'estilo' da câmera do iPhone 4s.

Com algumas opções pagas e outras gratuitas, o aplicativo oferece várias câmeras para estilizar a foto. O usuário pode tanto importar um registro já feito, quanto capturar o momento na hora.

Para ter acesso total aos recursos do OldReel, o aplicativo oferece dois pacotes de assinatura: o anual, por R$29,90 e o vitalício, por R$79,90.

Huji Cam

Essa é a opção que mais se aproxima de uma câmera de verdade. O aplicativo é inspirado nas câmeras analógicas descartáveis da Fujifilm e segue o mesmo design verde das máquinas da marca japonesa.

O aplicativo só permite registros na própria câmera. Na aba Labs, o usuário pode editar configurações como a data que aparece na foto. Todos os recursos são gratuitos.

Lightroom

O Lightroom é um aplicativo conhecido pelos amantes da fotografia. Além dos vários tipos e combinações de filtros, ele também permite escolher algumas opções que trazem o efeito da câmera analógica, como o Retro 01.

O app trabalha com sistemas de 'presets', que são combinações de edições já prontas. Nesse caso, o usuário precisa baixar ou comprar o efeito desejado e 'armazenar' no aplicativo.

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A cidade de São Paulo deve permanecer nos próximos dias com sol entre nuvens, tempo abafado e chuvas na forma de pancadas isoladas, que devem se concentrar nos fins de tarde, segundo o Centro de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura.

No sábado, 15, os ventos que sopram de sul e sudeste causam maior cobertura de nuvens e ligeiro declínio das temperaturas. Entre a tarde e o período da noite, há condições para chuvas isoladas, no geral com intensidade variando de fraca a moderada.

O domingo, 16, segundo o CGE, segue com sol entre muitas nuvens e temperaturas em elevação no decorrer do dia. "As chuvas seguem ocorrendo na forma de pancadas isoladas de fraca a moderada intensidade, principalmente entre o meio da tarde e o início da noite", disse o órgão municipal.

"Podem ocorrer pontos passageiros de moderada a forte intensidade com raios e rajadas localizadas de vento, o que em conjunto com o solo úmido mantém elevado o potencial para formação de alagamentos, queda de árvores e deslizamentos de terra na Grande São Paulo", alerta o CGE.

Na última quarta-feira, 12, o forte temporal provocou uma morte na capital paulista, derrubou dezenas de árvores e deixou diversos imóveis sem luz.

Uma das árvores que caíram era a terceira mais antiga da capital, que ficava no Largo do Arouche, na República, região central. O Chichá de aproximadamente 200 anos quebrou com a chuva e despencou.

Claudia Ortiz Vaca, vice-cônsul da Colômbia em São Paulo, foi baleada durante tentativa de assalto na Avenida Nove de Julho, nos Jardins, na região central da capital paulista, na manhã desta sexta-feira, 14. Ela não era a vítima do crime, mas passava a pé pela avenida quando foi atingida por um disparo durante de arma troca de tiros no local.

Segundo a Polícia Militar, uma mulher dentro de um táxi foi abordada pelos ladrões. Ela e o taxista reagiram. Um policial militar de folga viu a reação, interveio e houve trocas de tiros. Informações preliminares indicam que eram quatro criminosos.

Conforme o Ministério das Relações Exteriores da Colômbia, Claudia passa por cirurgia e seu quadro de saúde no momento é estável. O caso ocorreu pouco antes das 8 horas. A perícia preliminar aponta que houve pelo menos quatro disparos, mas apenas um teria atingido a vítima.

Claudia Katherine Ortiz Vaca foi designada para o cargo de vice-cônsul em São Paulo em janeiro de 2024 pelo ministro das Relações Exteriores colombiano, Álvaro Leyva Durán.

A Associação Diplomática e Consular da Colômbia manifestou solidariedade e disse estar acompanhando o estado da vice-cônsul, da família e colegas.

Em setembro do ano passado, ela participou de evento na Universidade de Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, e reforçou a importância de estreitar parcerias entre instituições de ensino e a representação diplomática no Brasil. Em entrevista para a universidade, ela destacou o fato de o Brasil ser o segundo parceiro econômico da Colômbia e o de haver cerca de 100 mil colombianos no nosso país.

Além disso, destacou que Brasil e Colômbia são países "alinhados pelos objetivos comuns" da defesa do meio ambiente e da Floresta Amazônica. "A Colômbia está constantemente à procura de parceiros que queiram contribuir para o trabalho de conservação da floresta, que é o futuro das nossas sociedades e das próximas gerações", disse.

Crime é investigado

Um dos criminosos foi detido. Trata-se de Bruno Narbutis Borin, de 19 anos, que tem duas passagens por tráfico de droga, três por furto e uma por latrocínio. A reportagem não conseguiu localizar a defesa dele. A investigação permanece em andamento na busca de outros envolvidos no crime.

A Agência Espacial dos Estados Unidos, a Nasa, anunciou nesta quinta-feira, 13, que o nível global do mar apresentou uma elevação "inesperada" em 2024, sobretudo por causa do aquecimento das águas dos oceanos. Segundo a análise, a taxa de elevação foi de 0,59 centímetro, bem acima da projeção inicial, de 0,43 centímetro.

"Os dados coletados em 2024 demonstram um aumento além do que previam nossos modelos", explicou Josh Willis, pesquisador especializado em níveis oceânicos do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, na sigla em inglês) da Nasa. "Embora existam variações anuais naturais, a tendência geral é inequívoca: os oceanos estão subindo e a velocidade desse processo está se acelerando progressivamente."

O levantamento da Nasa indica também uma importante alteração no padrão dos fatores contribuintes para a elevação do nível do mar. Tradicionalmente, dois terços do aumento são atribuídos ao acréscimo de água proveniente do derretimento de geleiras terrestres, enquanto que apenas um terço vem da expansão térmica das águas oceânicas.

Em 2024, no entanto, essa tendência se inverteu. Dois terços da elevação do nível dos mares foram causadas pela expansão térmica das águas.

"O ano de 2024 registrou as temperaturas do ar mais elevadas já documentadas e os oceanos do planeta responderam diretamente ao fenômeno, alcançando seus níveis mais altos em três décadas de monitoramento", afirmou Nadya Vinogradova Shiffer, responsável pelos programas de oceanografia e pelo Observatório Integrado do Sistema Terrestre da Nasa, em Washington.

Desde 1993, quando teve início a medição via satélites de observação, a taxa anual de elevação do nível do mar mais do que dobrou. No acumulado desse período, o nível global dos oceanos subiu aproximadamente dez centímetros, conforme demonstra a sequência ininterrupta de dados.

Segundo relatório da ONU, o Brasil tem duas cidades entre as mais vulneráveis do mundo à elevação do nível das águas, ambas no Rio de Janeiro: a capital do Estado e Atafona, distrito de São João da Barra, no norte fluminense. Ilhotas do Pacífico estão entre as mais ameaçadas do mundo.

Atualmente, o monitoramento é realizado pelo Sentinel-6, lançado em 2020, o primeiro de dois satélites idênticos que serão responsáveis pela continuidade da série histórica ao longo da próxima década.

A Nasa explicou, em comunicado, que a transferência de calor para os oceanos, responsável pela expansão térmica da água, acontece por meio de diferentes mecanismos. Em condições normais, a água marinha se organiza em camadas, determinadas por temperatura e densidade, com as águas mais quentes sobre as camadas mais frias e densas.

Na maior parte dos oceanos, o calor da superfície das águas atravessa essas camadas muito lentamente até chegar às profundezas. No entanto, em regiões com ventos intensos, as camadas oceânicas podem sofrer agitação suficiente para promover uma mistura muito mais acelerada. Grandes correntes oceânicas provocam a inclinação dessas camadas, facilitando ainda mais o deslocamento das águas superficiais para regiões mais profundas.

O fenômeno El Niño também contribui para esse processo, uma vez que o deslocamento de grandes massas de água quente, normalmente localizadas na região oeste do Oceano Pacífico, para as regiões central e leste, resulta em movimentos verticais de calor através das camadas oceânicas.

O estudo reforça a crescente preocupação da comunidade científica com os impactos das mudanças climáticas, especialmente para as comunidades costeiras que já enfrentam episódios mais frequentes de inundações durante os períodos de maré alta, como é o caso da Flórida, nos EUA, e de regiões da Indonésia.