Deborah Blando revela diagnóstico de fibromialgia: '36 anos com essa doença'

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A cantora Deborah Blando, que fez sucesso nos anos 1990 com hits como Unicamente e Decadence Avec Elegance, revelou em uma publicação nas redes sociais que sofre de fibromialgia, uma doença que provoca dores em diversos grupos musculares. A artista de 55 anos de idade disse que enfrenta as dores desde os 19 anos.

"Tenho mais tempo (de vida) com fibromialgia do que sem. São 36 anos com essa doença", contou a cantora.

Deborah Blando afirmou que passou muito tempo em busca de um tratamento para as dores causadas pela sua condição. "Estou no meio do tratamento chamado bloqueio venoso parassimpático para dor crônica. Tenho muitas histórias de trabalhos que fiz com dor que vocês conhecem e nem imaginam", escreveu.

A artista também contou que, durante muito tempo, evitou falar sobre o assunto porque tinha receio de como seria recebida. "Tinha vergonha de falar e vergonha de dizer que estava com dor. As pessoas não acreditam que você seja tão forte que consegue sorrir e trabalhar com dor ou prestar atenção e rir da piada do outro com dor. Aprendemos nos deixar pra trás. Nosso corpo por último -- e é esse e um dos motivos da fibromialgia se desenvolver. Dores por todas as cadeias musculares que depende do quadro e estilo de vida podem melhorar ou piorar", publicou.

Além disso, a cantora, que morou durante anos na Inglaterra, disse que o período em que viveu no país europeu foi um dos mais difíceis por conta das baixas temperaturas e o efeito delas nas dores. No entanto, também falou ter vivido mais tempo do que queria por causa de seus cães, a quem chama de filhos.

"Morei mais anos na Inglaterra do que deveria, mas meus filhos estavam com câncer terminal e eu tive que esperar a horinha deles partirem para voltar à temperatura tropical. Depois de passar pelas Ilhas Canárias, Flórida, cheguei no Brasil... Tudo atrás de uma cura. Aos poucos, vou contar minha história e as pessoas que agora estão me mostrando novos caminhos pra eu poder ter uma qualidade de vida de volta e voltar aos palcos ano que vem", finalizou Deborah.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o governo enviará a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública para dizer que o "Estado é mais forte que os bandidos". Segundo o petista, a gestão federal não irá permitir que a "república de ladrões de celular" assuste as pessoas nas ruas.

"Nós vamos ter que enfrentar a violência, sabendo que nós temos que enfrentar o crime organizado. E não é o Estado sozinho, é o Estado, é o município e é o governo federal", afirmou Lula, em inauguração do Hospital Universitário do Ceará nesta quarta-feira, 18.

"A gente não vai permitir que os bandidos tomem conta do nosso País. A gente não vai permitir que a república de ladrões de celular comece a assustar as pessoas nas ruas desse País", comentou. "É por isso que nós estamos apresentando uma PEC da Segurança para que a gente possa, junto com os governadores de Estado e com os prefeitos, a gente definitivamente dizer que o Estado é mais forte do que os bandidos e o lugar de bandido não é na rua assaltando e assustando as pessoas, e matando pessoas."

Na semana passada, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, anunciou que o governo federal chegou a um consenso em relação à PEC da Segurança e disse que o projeto está pronto para ser enviado ao Congresso Nacional. A gestão federal pretende fazer reuniões com os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), para alinhar quando será o melhor momento para o envio ao Parlamento.

Lewandowski afirmou que o texto não sofreu alterações em relação ao apresentado no final de fevereiro. Na época, o conteúdo do projeto foi ampliado para incluir as guardas municipais entre os órgãos de segurança pública previstos no Artigo nº 144 da Constituição Federal. A inclusão formaliza o papel dessas corporações no policiamento ostensivo e comunitário, reconhecido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no mesmo mês. A tese define que as guardas municipais podem exercer ações de segurança urbana, desde que não realizem atividades de investigação criminal.

A Agência Espacial Americana, a Nasa, atualizou as probabilidades de o asteroide 2024YR4 colidir com a Terra em 2032. De acordo com o último cálculo, a chance de colisão era de 3,1% e, agora, é praticamente zero. Detectada em dezembro do ano passado (e monitorada desde então), a rocha está a 80 milhões de quilômetros de distância do nosso planeta e viaja pelo espaço a uma velocidade de 48 mil quilômetros por hora.

Os cientistas da agência espacial estimam que o asteroide tenha 55 metros (o tamanho de um prédio de 18 andares). Com essas dimensões e viajando a tamanha velocidade, a rocha poderia facilmente destruir completamente uma grande cidade em caso de colisão com o planeta.

Na entrada na atmosfera, a rocha explodiria, liberando cerca de 8 megatons de energia -- 500 vezes mais do que a da bomba atômica que destruiu Hiroshima, no Japão, durante a Segunda Guerra Mundial, em 1945. As novas medições, entretanto, colocam a chance de colisão em 0,000019% ou de um em cinco milhões.

O Ministério Público informou nesta quarta-feira, 19, que instaurou inquérito civil para cobrar da Prefeitura de São Paulo um plano de implementação de câmeras corporais na Guarda Civil Metropolitana (GCM). Já acoplado aos uniformes da Polícia Militar, o dispositivo não é usado pelos agentes da corporação na capital.

Procurada, a Prefeitura ainda não se manifestou. Em entrevista ao Estadão dada em janeiro, o secretário municipal de Segurança Urbana, Orlando Morando, se posicionou contrário ao uso do dispositivo pela guarda. Na ocasião, o chefe da pasta argumentou que a baixa letalidade da GCM não justifica o uso da ferramenta e acrescentou, ainda, que São Paulo já conta com o Smart Sampa, programa focado no monitoramento da cidade por meio de câmeras.

Para a abertura do inquérito, a promotoria usa como argumentos a recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que ampliou as competências das guardas-civis - historicamente atreladas ao serviço de zeladoria do patrimônio público e fiscalização de comércios - para atividades de policiamento ostensivo, realização de prisões em flagrante e buscas pessoais.

O Legislativo chegou a aprovar uma lei que alterou o nome da GCM para Polícia Municipal, mas a Justiça barrou a medida por considerá-la inconstitucional. A Prefeitura tem defendido a alteração da nome.

"A Guarda Civil Metropolitana frequentemente se depara com situações de flagrante delito, em que o registro por imagens constitui mportante elemento probatório", informou o MP. O Gaesp argumenta ainda que o uso de ferramentas tecnológicas, como câmeras corporais, pode contribuir para a melhoria de provas produzidas, proteger vítimas e aprimorar procedimentos operacionais.

O Grupo de Atuação Especial em Segurança Pública (Gaesp) deu 30 dias para a Prefeitura apresentar uma minuta do Programa de Implementação de Câmeras Corporais na GCM. No documento, deverá constar informações sobre as principais necessidades operacionais para o uso das câmeras corporais e como o dispositivo poderá ser usado no patrulhamento ostensivo e abordagens em situações de risco, como região da Cracolândia e no Programa Guardiã Maria da Penha.

A minuta ainda deve determinar os critérios de utilização das câmeras, informando se a gravação será ininterrupta ou não, e apresentar um cronograma de implementação da ferramenta.

A promotoria alega ainda que, apesar de o Programa Smart Sampa ser voltado para o videomonitoramento, esta política de segurança não prevê o uso de câmeras corporais pela GCM. "A existência desse programa não impede a criação de um plano específico para a utilização desse tipo de equipamento", diz o órgão.

O MP requisitou também dados sobre ocorrências e incidentes para avaliar áreas não abrangidas pelo Smart Sampa, além de pesquisas de mercado sobre custos, armazenamento, treinamento e manutenção do programa.