Casa, revistas pornôs e até preservativos de O.J. Simpson serão leiloados pra pagar dívidas

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O jogador de futebol americano O.J. Simpson morreu em abril deste ano, aos 76 anos. Ele, que foi vítima de câncer, deixou uma quantidade exorbitante de dívidas a serem pagas. Agora, seus advogados planejam vender as posses de Simpson para quitar os altos valores, estimados em mais de US$ 100 milhões (cerca de R$ 594 milhões).

O que chama atenção no caso são os itens que devem ser leiloados. Ao TMZ, o advogado Malcolm LaVergne - executor do espólio do atleta - revelou que leiloará a coleção de revistas pornográficas que O.J. arrecadou durante seu tempo na prisão. Em 2008, o esportista foi preso por sequestro e assalto à mão armada. Ele só foi liberado em 2017, quase uma década depois.

De acordo com advogado, O.J. era um apaixonado por pornografia e tinha uma coleção gigantesca de revistas. A situação, no entanto, fica ainda mais estranha. LaVergne afirmou que pensa em leiloar os preservativos deixados pelo atleta, mas que ainda não se decidiu sobre o fato.

Para além dos itens bizarros, uma propriedade deixada por Simpson também deve ir a leilão. A casa é avaliada em US$ 269 mil (cerca de R$ 1,5 milhão) e pode ajudar no pagamento das dívidas, mas não chega nem perto de quitá-las. O advogado espera que o leilão ocorra no começo de 2025.

Apesar de uma longa e vitoriosa carreira no mundo do futebol americano, O.J. Simpson se tornou infame nos Estados Unidos por conta de seu julgamento acerca do assassinato de sua ex-mulher, Nicole Brown, e um amigo, Ron Goldman, em 1994.

Com direito a uma fuga cinematográfica e um processo legal midiático, O.J. foi inocentado, mas o resultado foi extremamente polêmico e influenciado pelas tensões raciais vividas nos Estados Unidos.

Em 1997, um júri civil definiu uma indenização de US$ 33 milhões (cerca de R$ 196 milhões na cotação atual) às famílias das vítimas a ser paga por O.J. A ação o considerou culpado por agressão aos dois e pela morte de Goldman. O pagamento, que ainda não foi feito, é parte do motivo pelo qual as dívidas do atleta são tão altas.

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Um auxiliar de enfermagem de 31 anos foi preso em flagrante na madrugada deste domingo, 27, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), por estupro de vulnerável contra um paciente de 39 anos.

Em nota, o hospital afirma que acionou a Polícia Civil após identificar um caso de violência cometido por um de seus colaboradores. O indivíduo foi preso logo após a denúncia e foi imediatamente demitido por justa causa.

"O HCFMUSP repudia veementemente o ocorrido e reafirma seu compromisso inegociável com a ética, a segurança e a dignidade humana", diz a instituição.

O hospital afirma ainda que continuará colaborando com as investigações, além de oferecer suporte aos familiares do paciente.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP), o caso foi registrado pelo 14º Distrito Policial (Pinheiros) e o suspeito foi encaminhado à audiência de custódia, ficando à disposição da Justiça.

Entre os melhores do mundo

Vinculado à Universidade de São Paulo (USP), o HC é considerado o maior hospital da América Latina e, pelo terceiro ano consecutivo, foi a única instituição pública do Brasil a figurar no ranking global divulgado pela revista americana Newsweek com os melhores hospitais do mundo.

A juíza Andressa Maria Ramos Raimundo decretou neste domingo, 27, a prisão preventiva do empresário João Ricardo Rangel Mendes, ex-CEO da Hurb (antigo Hotel Urbano), detido em flagrante sob suspeita de furtar obras de arte de um hotel de luxo e de um shopping na Barra da Tijuca, bairro nobre do Rio de Janeiro. Procurada, a defesa ainda não se manifestou.

Em audiência de custódia, a juíza da 32ª Vara Criminal da Comarca da Capital não acatou o pedido de liberdade provisória da defesa por considerar que a "gravidade em concreto do crime é motivo bastante a justificar a decretação da prisão preventiva com objetivo de proteger a ordem pública", conforme documento ao qual o Estadão teve acesso.

A juíza entendeu ainda que as condições pessoais do empresário, como o fato de possuir residência fixa e emprego, "não afastam os requisitos autorizadores para a decretação ou manutenção da prisão preventiva". Acrescentou também que há "diversas anotações por crimes patrimoniais anteriores" na Folha de Antecedentes Criminais (FAC) de Mendes - os casos não foram especificados na ata da audiência de custódia.

A decisão vai na mesma linha de entendimento do Ministério Público do Estado do Rio (MP-RJ), que opinou pela conversão da prisão em preventiva "dada a gravidade concreta dos fatos, bem como pela necessidade de se evitar reiteração delitiva". Para a juíza, o caso é ainda mais grave "em razão de ter sido cometido por meio de invasão ao domicílio profissional das vítimas".

Conforme o auto de prisão em flagrante, na última sexta-feira, 25, João Ricardo Rangel Mendes teria furtado uma obra de arte e três esculturas de um hotel de luxo na região da Barra da Tijuca. Ele teria subtraído ainda dois quadros de um escritório de arquitetura localizado em um shopping na mesma região, bem como o iPad e a carteira do dono do escritório.

Imagens de câmeras de segurança mostram o suspeito chegando ao local de um dos furtos de motocicleta e, depois, removendo um quadro da parede.

Mendes, de 44 anos, foi preso em flagrante na sexta, na cobertura de uma residência de luxo na Barra, de acordo com os policiais da 16ª Delegacia de Polícia (Barra da Tijuca). O suspeito teria tentado fugir ao ser localizado, mas sem sucesso.

Segundo a polícia, no imóvel onde o homem foi preso, estavam três esculturas de cerâmica e um dos quadros furtados do hotel. As obras de arte são avaliadas em mais de R$ 23 mil. "Todo o material foi devolvido aos legítimos proprietários", destacou a corporação em nota. Agentes seguem em diligências para localizar a última obra de arte.

Apesar de não ter atendido ao pedido de liberdade provisória apresentado pela defesa, a juíza acolheu a solicitação de encaminhamento do empresário para acompanhamento médico em razão da suspeita de possuir um tumor e por usar medicamentos controlados.

A Polícia Civil prendeu no sábado, 26, um homem de 28 anos suspeito de participar de um roubo a residência no Jardim Paulista, bairro nobre na zona oeste de São Paulo. Ele foi localizado na Vila Capela, na zona sul.

O crime aconteceu na última sexta-feira, 25, às 12h. Na ocasião, cinco bandidos armados fizeram três reféns e levaram um carro, joias e um relógio de luxo avaliados em R$ 1,7 milhão.

Mas foi um item de menor valor, um fone de ouvido, que teria indicado a localização do primeiro suspeito de participar do assalto, segundo informações da Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP).

A pasta afirma que, logo após o crime, o carro da família, um Jeep Commander preto, foi encontrado abandonado em uma via por uma equipe do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra), do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope).

Os policiais, então, contataram as vítimas e se colocaram à disposição caso elas soubessem de qualquer pista que pudesse ajudar na prisão dos envolvidos.

No sábado, 26, o dono da residência entrou em contato e revelou a um delegado do Garra que tinha conseguido acessar a localização em tempo real de um fone de ouvido roubado pela quadrilha.

"As equipes prontamente checaram toda a rota feita pelo criminoso, que passou por Diadema, pelo centro da capital e, depois, chegou à zona sul", afirma a secretaria. A casa roubada fica na Rua Conselheiro Torres Homem, entre o Parque do Ibirapuera e a Avenida Nove de Julho.

Os policiais foram ao endereço mais recente indicado pelo fone de ouvido, na Vila Capela, e encontraram alguns indivíduos, sendo necessário abordar um a um, até encontrar o dispositivo no bolso de um deles.

O suspeito inicialmente negou participação no crime. Porém, ao ser confrontado com imagens das câmeras de segurança e com a informação de que um dos assaltantes tinha as mesmas características dele, ele teria confessado participação no assalto, segundo a secretaria.

A pasta afirma ainda que foram encontrados na casa do suspeito R$ 9,8 mil em espécie e alguns itens que teriam sido usados no dia do crime: um escapulário, uma pulseira e uma blusa.

O homem foi conduzido à 3ª Delegacia Seccional, onde uma das vítimas o teria reconhecido como participante do roubo. "A autoridade policial representou pela conversão da prisão em temporária, que foi deferida pela Justiça", afirma a secretaria. A Polícia Civil segue com as investigações para identificar e prender os demais envolvidos.