Roberto Carlos: saiba quais músicas ficaram de fora do especial e veja outras diferenças

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O especial de Roberto Carlos no fim de ano da Globo foi ao ar na última sexta-feira, 20. Desta vez, a gravação foi feita no estádio Allianz Parque, em 27 de novembro de 2024, em show aberto ao público. Muitas músicas da setlist original, porém, ficaram de fora da versão final - e uma foi acrescentada.

Como é de se esperar em eventos assim, a apresentação original passou por uma série de edições e adequações para otimizar o tempo e a qualidade para quem assistir na TV. Confira abaixo algumas das diferenças entre quem assistiu ao vivo e à versão final que foi ao ar.

Duração

O show original durou mais de duas horas e contou com diversos momentos entre as músicas que acabaram ficando de fora da edição final.

Erros corrigidos

A edição deixou de fora coisas que não saíram conforme o planejado. Entre elas, a mais marcante se deu na parte em que Leticia Colin começou a cantar a música Olha e pediu à produção para recomeçar. Apenas na terceira tentativa acertou a letra e o tom do trecho "Olha... Você tem todas as coisas...". A reação da plateia quando enfim acertou foi mantida.

Rosas à plateia

Momento tradicional dos shows de Roberto Carlos, o cantor ficou longos minutos no palco distribuindo flores aos fãs que estavam próximos ao palco. Boa parte do público dos outros setores já havia ido embora quando o cantor permanecia arremessando rosas.

No especial, o momento foi reduzido a apenas alguns segundos, com foco na primeira 'explosão' de pétalas de rosas feita pela produção. A música Eu Ofereço Flores, que fechou o show e antecedeu o momento, sequer foi tocada.

Qualidade do som

Quem assistiu ao show no Allianz Parque - ao menos no setor mais barato, o das cadeiras superiores - teve dificuldade em compreender algumas falas durante parte do show. A qualidade de áudio exibida na TV, naturalmente melhor, deixou tudo mais límpido.

Setlist

Diversas músicas que foram cantadas no dia do show ficaram de fora do Especial Roberto Carlos que foi ao ar na Globo. Houve ainda mudanças envolvendo músicas como Nossa Senhora e Bicho Solto, que foram cantadas entre a participação de Frejat, Paulo Ricardo e João Barone e a de Chitãozinho e Xororó, que foram remanejadas mais para a frente. Houve ainda o acréscimo de um vídeo com a música Eu Sou Terrível.

Músicas que ficaram de fora do especial Roberto Carlos

É Preciso Saber Viver

Além do Horizonte

Eu Te Amo, Te Amo, Te Amo

Sentado à Beira no Caminho (clipe com Andrea Bocelli)

Outra Vez

Eu Ofereço Flores

Setlist do especial Roberto Carlos em 2024

Esse Cara Sou Eu

Como é Grande O Meu Amor Por Você

Vamos Fugir (com Gilberto Gil)

A Paz (com Gilberto Gil)

Amigo

Detalhes

Deixa a Vida Me Levar (com Zeca Pagodinho)

Sonho Meu (com Zeca Pagodinho)

Eu Sou Terrível (vídeo gravado com outros músicos)

Calhambeque (com João Barone, Roberto Frejat e Paulo Ricardo)

Mexericos da Candinha (com João Barone, Roberto Frejat e Paulo Ricardo)

Lobo Mau (com João Barone, Roberto Frejat e Paulo Ricardo)

Evidências (com Chitãozinho & Xororó)

Sinônimos (Chitãozinho & Xororó)

Nossa Senhora

Olha (com Sophie Charlotte, Letícia Colin e Dira Paes)

Como Vai Você (com Sophie Charlotte, Letícia Colin e Dira Paes)

Bicho Solto

Na Paz do Seu Sorriso (com Wanderléa)

Ternura (com Wanderléa)

Jesus Cristo

Emoções

Setlist original do show do especial Roberto Carlos no Allianz Parque

Esse Cara Sou Eu

É Preciso Saber Viver

Como é Grande O Meu Amor Por Você

Vamos Fugir (com Gilberto Gil)

A Paz (com Gilberto Gil)

Amigo

Detalhes

Além do Horizonte

Deixa a Vida Me Levar (com Zeca Pagodinho)

Sonho Meu (com Zeca Pagodinho)

Eu Te Amo, Te Amo, Te Amo

Sentado à Beira no Caminho (clipe com Andrea Bocelli)

Calhambeque (com João Barone, Roberto Frejat e Paulo Ricardo)

Mexericos da Candinha (com João Barone, Roberto Frejat e Paulo Ricardo)

Lobo Mau (com João Barone, Roberto Frejat e Paulo Ricardo)

Nossa Senhora

Bicho Solto

Evidências (com Chitãozinho & Xororó)

Sinônimos (Chitãozinho & Xororó)

Olha (com Sophie Charlotte, Letícia Colin e Dira Paes)

Como Vai Você (com Sophie Charlotte, Letícia Colin e Dira Paes)

Outra Vez

Na Paz do Seu Sorriso (com Wanderléa)

Ternura (com Wanderléa)

Jesus Cristo

Emoções

Eu Ofereço Flores

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O ônibus que se acidentou na madrugada de sábado, 21, na BR-116, em Minas Gerais, causando 41 mortes, foi trocado por outro coletivo horas antes da tragédia. A troca, apontada por um sobrevivente, foi confirmada ao Estadão pela Emtram, empresa proprietária do veículo.

Segundo a companhia, o ônibus que saiu de São Paulo com destino a Esídio Medrado, na Bahia, precisou ser substituído porque o ar condicionado não funcionava bem.

A troca e o transbordo dos passageiros e bagagens aconteceram em um ponto de apoio da empresa em Paraíba do Sul, no Rio de Janeiro. De lá o ônibus que substituiu o anterior seguiu para Minas, onde aconteceu o acidente.

A substituição por outro ônibus com as mesmas características objetivou dar maior comodidade aos passageiros, segundo a Emtram. "O ar condicionado do veículo não estava climatizando o ambiente suficientemente", informa, em nota.

Um dos sobreviventes do acidente, Natalício Araújo Ramos, de 41 anos, disse em entrevista à Inter TV dos Vales que aconteceu um aquecimento no interior do ônibus que saiu de São Paulo. O veículo começou a ficar abafado, causando desconforto. Ele contou que, logo após a retomada da viagem, acabou adormecendo e acordou com os gritos dos passageiros. Foi quando viu que o ônibus estava pegando fogo.

Ramos relata que ficou desesperado e também começou a gritar por socorro. Ele conseguiu tirar o cinto de segurança e usou uma das cortinas para se projetar pela janela. Após ficar pendurado do lado de fora, saltou de uma atura de quase dois metros. Outro passageiro o ajudou a sair do ônibus.

Ele conta que caminhou desviando das chamas que se espalhavam pelo local do acidente e outra pessoa o ajudou a chegar até um local mais alto. "Aí era fogo para todo lado, queimando um monte de coisa", descreveu na entrevista.

O passageiro teve queimaduras leves no rosto, foi atendido em um hospital e já recebeu alta. Ele não se lembra de como aconteceu o acidente, pois estava dormindo.

Outros dois sobreviventes que estavam internados, Gilberto Gomes de Souza e Pedro Boldrini Lima, também tiveram alta. Continuavam internados nesta terça-feira, 24, Laura Amaral Marinho, Ingrid Alves dos Santos e Fredson José dos Santos Silva. Os três estão com quadro estável, mas Laura, que tem queimaduras de 2º e 3º graus, será transferida para o Hospital Regional de Vitória da Conquista (BA).

Como foi o acidente

O acidente aconteceu no sábado, 21, na BR-116, no município mineiro de Teófilo Otoni. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), um grande bloco de granito se soltou de uma carreta bitrem e acertou o ônibus, causando uma explosão. O coletivo se incendiou. Um carro que vinha atrás com três pessoas se chocou com a carreta, mas os ocupantes sobreviveram.

Além dos 41 mortos, ao menos dez pessoas ficaram feridas. Inicialmente, com base em relatos de testemunhas, o Corpo de Bombeiros havia atribuído o acidente ao estouro de um pneu do ônibus. As causas estão sendo investigadas pela PRF e pela Polícia Civil de Minas Gerais.

O motorista que dirigia a carreta estava com a carteira nacional de habilitação (CNH) suspensa e teve a prisão decretada. Ele, que fugiu do local do acidente, se apresentou à policia acompanhado de advogado, na tarde desta segunda-feira, 23. Depois de prestar depoimento, ele foi liberado para responder ao inquérito em liberdade.

O nome do motorista não foi divulgado, o que impossibilitou o contato da reportagem com sua defesa.

O governo federal publicou nesta terça-feira, 24, um decreto para regulamentar o uso da força policial em todo o País. O texto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, reúne um conjunto de regras de conduta para os profissionais de segurança pública.

Os governadores não são obrigados a cumprir as diretrizes. No entanto, os Estados que não fizerem estarão sujeitos a cortes nas verbas do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) e do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen). Em 2024, o governo repassou cerca de R$ 1 bilhão aos Estados por meio do FNSP e R$ 2,4 bilhões via Funpen.

Conforme antecipado pelo Estadão, o decreto prevê que a arma de fogo só pode ser usada como último recurso pelos policiais. Também proíbe o uso de armas contra pessoas desarmadas em fuga ou veículos que desrespeitem bloqueios policiais em via pública, como aconteceu com o músico Evaldo Rosa, fuzilado no Rio em 2019. A exceção é se houver risco ao profissional de segurança ou a terceiros.

Outro trecho do decreto afirma que operações policiais precisam ser planejadas e executadas com cautela "para prevenir ou minimizar o uso da força e para mitigar a gravidade de qualquer dano direto ou indireto que possa ser causado a quaisquer pessoas".

Há ainda uma regra que proíbe abordagens discriminatórias com base em "preconceitos de raça, etnia, cor, gênero, orientação sexual, idioma, religião, nacionalidade, origem social, deficiência, situação econômica, opinião política ou de outra natureza".

Segundo o decreto, os órgãos e os profissionais de segurança pública serão responsabilizados pelo uso inadequado da força, "após a conclusão de processo de investigação, respeitado o devido processo legal, a ampla defesa e o contraditório".

Sempre que intervenções dos profissionais de segurança pública deixarem mortos ou feridos, um relatório circunstanciado deverá ser elaborado, seguindo parâmetros que ainda vão ser definidos pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública ainda vai editar e publicar normas complementares com orientações detalhadas para o cumprimento das diretrizes gerais divulgadas nesta terça.

Essa é mais uma tentativa do governo federal de unificar regras e protocolos das forças de segurança. Em maio, o Ministério da Justiça lançou um edital para incentivar o uso de câmeras corporais pelos policiais. O governo também busca apoio à PEC da Segurança Pública, proposta mais ambiciosa de Lula e Lewandowski para a área.

Outro ponto do decreto apontado como relevante por especialistas é o que determina a instituição do Comitê Nacional de Monitoramento do Uso da Força, com participação da sociedade civil. A iniciativa é vista como uma estratégia para neutralizar interesses políticos e partidários estabelecendo métricas padronizadas para o monitoramento nacional.

Presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), Renato Sérgio de Lima avalia que o decreto serve para "consolidar um padrão de uso da força que tem dado certo", mas que os resultados práticos ainda dependem de outras medidas do governo, do Congresso e dos Estados.

"Ele consolida uma visão de que o problema existe e ninguém vai tapar o sol com a peneira. Os bons resultados dependem de o governo negociar qual projeto que será aprovado, se a PEC proposta pelo ministro Ricardo Lewandowski, se a dos governadores. Mas esse decreto é uma linha de base. O ganho político para o governo é que ele parece ter saído da defensiva, mas não quer dizer que garantiu uma vitória", destacou.

O governo do Tocantins, por meio da Secretaria da Fazenda, reestruturou as ações de fiscalização de cargas nas rodovias após a queda, no domingo passado (22), da Ponte Juscelino Kubitschek, que conecta o Estado ao Maranhão.

Segundo nota do governo tocantinense, os processos que antes ocorriam no Posto Fiscal do Estreito, em Aguiarnópolis, foram redistribuídos para os Postos Fiscais de Bela Vista (Araguatins), Xambioá e Filadélfia, que passam a contar com reforço de pessoal e apoio da Polícia Militar.

A Fazenda recomenda, ainda, que os usuários deem prioridade ao Posto Fiscal de Bela Vista, em Araguatins, "que oferece uma conexão direta ao município de Imperatriz" por meio de uma ponte. "Essa rota é considerada mais ágil e segura", reforça a nota.

Já o Posto Fiscal de Filadélfia continua em operação, mas enfrenta um fluxo significativamente maior de veículos, o que pode resultar em maiores tempos de espera devido à necessidade de travessia por balsa.

Já para motoristas com destino a Marabá, Belém e outras regiões do Pará, o município de Xambioá, que faz divisa com São Geraldo no Pará, representa outra opção viável de rota. A Secretaria da Fazenda diz que o Posto Fiscal Transamazônico, localizado em Araguatins e também servido por ponte, é uma alternativa recomendada para aqueles que se dirigem à região Norte do país, incluindo a capital Belém.