Internada, Preta Gil reflete sobre o carnaval: 'Quero tudo isso outra vez'

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Preta Gil resgatou lembranças do carnaval do ano passado e lamentou o fato de não poder celebrar o feriado este ano. A cantora, que está internada desde dezembro, afirmou que pretende voltar à folia quando estiver recuperada.

Em um dos registros, a filha de Gilberto Gil apareceu ao lado de suas amigas Ju de Paulla e Soraya Rocha. "Quero tudo isso outra vez", escreveu. Ela também resgatou imagens de quando estampou a capa de uma revista de moda brasileira.

A prefeitura do Rio de Janeiro anunciou o cancelamento do desfile oficial do Bloco da Preta, bloco de carnaval da cantora que acontece anualmente na capital carioca, no último dia 28.

Entenda o caso de Preta Gil

A cantora foi diagnosticada com câncer de intestino no início de 2023. Entre os sintomas que a fizeram suspeitar de um problema de saúde estavam uma intensa constipação intestinal e fezes achatadas, com muco e sangue.

À época, ela realizou sessões de radioterapia e tratamento cirúrgico. A artista também teve de passar por uma histerectomia total abdominal, procedimento que consiste na remoção do útero.

Após o tratamento primário, entrou em uma fase sem manifestação da doença, comumente chamada de "remissão", segundo médicos ouvidos pelo Estadão. Em outras palavras, o câncer não era mais detectável por exames físicos, de imagem, tomografia e/ou sangue.

Em agosto de 2024, porém, a artista informou que o câncer havia voltado e foi detectado em dois linfonodos, no peritônio - membrana na cavidade abdominal que envolve órgãos como estômago e intestino - e no ureter.

A última cirurgia de Preta Gil durou em torno de 20 horas, e também implicou na colocação de uma bolsa de colostomia definitiva.

Em outra categoria

O governo federal decidiu antecipar a cúpula de chefes de Estado da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), conforme comunicado divulgado no período da tarde desta quinta-feira, 13. Essa etapa, conhecida como segmento de alto nível, vai ocorrer nos dias 6 e 7 de novembro de 2025 em Belém (PA).

"Isso nos dá tempo para uma reflexão mais aprofundada, sem a pressão da rede hoteleira ou da cidade, além de ajudar a organizar melhor a abertura oficial do evento", disse Valter Correia, secretário extraordinário para a COP30, em nota.

Antes, a cúpula estava prevista para ocorrer dentro da programação oficial, de 10 a 21 do mesmo mês.

A nota também declara que o governo federal, em conjunto com os governos do Pará e Belém, está trabalhando "para garantir infraestrutura e acomodações adequadas" aos participantes durante os onze dias de evento.

Em conversa com jornalistas na última sexta-feira, o presidente da Conferência, André Corrêa do Lago, refutou as críticas sobre a escolha da capital paraense. "Esse tema está ganhando uma dimensão um pouco excessiva, porque na maioria das COPs há problemas. A COP tem que ser feita de acordo com as circunstâncias da cidade receptora", declarou.

O embaixador acrescentou que as soluções para problemas como a rede hoteleira serão encontradas, embora não sejam as ideais. "Em qualquer cidade de COP não é o ideal, é caro, longe. No caso de Belém, não podemos perder a dimensão extradicional de levar o mundo à Amazônia neste momento", afirmou.

Houve 127.350 casos de sarampo reportados na Europa e Ásia Central em 2024, o dobro do número de casos reportados no ano anterior e o maior número desde 1997, de acordo com uma análise da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Em um relatório publicado nesta quinta-feira, 13, os especialistas em saúde da ONU afirmam que a Romênia teve o maior número de infecções por sarampo, com mais de 30 mil casos, seguida pelo Cazaquistão, que reportou 28.147 pessoas com a doença.

Segundo o Unicef, cerca de 40% das infecções por sarampo na Europa e Ásia Central foram em crianças menores de 5 anos e mais de 50% das pessoas infectadas precisaram ser hospitalizadas.

'É um chamado para despertar'

O sarampo está entre as doenças mais infecciosas do mundo e é espalhado por um vírus transmitido pelo ar. O esquema vacinal completo, composto por duas doses, apresenta 97% de eficácia na prevenção da doença, que tipicamente infecta o sistema respiratório e causa sintomas como febre, tosse, coriza e erupção cutânea. Em casos graves, o sarampo pode causar pneumonia, encefalite, desidratação e cegueira.

"O sarampo está de volta, e é um chamado para despertar", diz Han Kluge, diretor da OMS para a Europa, em um comunicado. "Sem altas taxas de vacinação, não há segurança sanitária".

A OMS e o Unicef observam que tanto na Bósnia e Herzegovina quanto em Montenegro menos de 70% e 50% das crianças, respectivamente, foram vacinadas contra o sarampo nos últimos cinco anos - cientistas estimam que mais de 95% da população precisa ser imunizada para prevenir surtos.

Após uma queda na cobertura de imunização durante a pandemia do coronavírus, os casos de sarampo aumentaram em 2023 e 2024, com as taxas de vacinação em diversos países ainda mais baixas do que eram antes do surgimento da Covid-19. A ONU afirma que o número de casos de sarampo na Europa representa um terço das aproximadamente 359.521 infecções no último ano.

Preocupações sobre a segurança da vacina contra o sarampo persistem há décadas, após o médico britânico Andrew Wakefield e colegas publicarem um artigo em 1998 - que desde então foi retratado - vinculando a vacina contra sarampo, caxumba e rubéola ao autismo. Nenhuma evidência de qualquer ligação causal foi encontrada e Wakefield teve sua licença para praticar medicina no Reino Unido revogada.

Autoridades britânicas disseram no mês passado que houve mais de 200 casos reportados no Reino Unido e que muitos mais são esperados. "Nunca é tarde demais para se vacinar," afirma Ben Kaastan-Dabush, professor assistente de saúde global na London School of Hygiene and Tropical Medicine, que alerta que a desinformação pode, infelizmente, viajar rapidamente. "Mesmo uma pequena queda na adesão à vacina pode ter consequências devastadoras."

Nos Estados Unidos, surtos de sarampo no Texas e no Novo México continuam a se espalhar e agora chegam a 250 casos, incluindo duas mortes em pessoas não vacinadas.

*Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado pela equipe editorial do Estadão. Saiba mais em nossa Política de IA.

Um agente da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) morreu baleado após supostamente discutir com um homem quando estava em serviço, na manhã desta quinta-feira, 13, no Parque Chácara do Jockey, na zona oeste de São Paulo. Segundo a polícia, ele fotografava um caminhão estacionado de forma irregular quando foi abordado por um motociclista armado. Houve uma discussão e o homem atirou contra ele.

O caso é investigado como homicídio. Entretanto, testemunhas teriam relatado que o agente morreu durante uma tentativa de assalto. O motociclista, armado, pediu a aliança e o celular do guarda.

A reportagem entrou em contato com a CET e aguarda retorno. O agente foi identificado como José Domingos da Silva. No momento da discussão, ele estava usando câmera corporal. As imagens serão requisitadas pela investigação.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP-SP), a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros foram acionados para atender à ocorrência no cruzamento entre as ruas Osíris Magalhães de Almeida e Francisco Santoro. Ao chegar ao local, os policiais encontraram o homem baleado. Foi constatado que ele já estava morto.

Segundo as informações preliminares, um motoqueiro e o agente da CET se envolveram em uma discussão, quando o motoqueiro atirou contra a vítima, de 48 anos, e fugiu em seguida.

Conforme a SSP, diligências estão em andamento para localizar o criminoso. O caso foi registrado como homicídio no 89° Distrito Policial (Jardim Taboão), que solicitou assessoramento do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).