Fernanda Torres é capa da 'Cultured': 'Em mundo de banalidades hollywoodianas, ela é autêntica'

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O sucesso de Fernanda Torres nos Estados Unidos não parece conhecer limites. Desta vez, a atriz é capa da revista norte-americana Cultured , publicação independente que fala sobre arte, moda, cinema e música. O texto, assinado pelo jornalista Raven Smith, destaca como Fernanda é famosa e querida no Brasil e que, aos 59 anos, Hollywood parece ter descoberto o que todos os brasileiros já sabiam - ela é uma estrela.

"Ao longo do filme, Fernanda se transforma. De uma dona de casa serena, ela se torna uma advogada e ativista pelos direitos humanos", descreve a revista ao falar sobre o papel da atriz no filme Ainda Estou Aqui, de Walter Salles. A reportagem elogia a atuação de Torres e destaca a delicadeza da performance da brasileira.

"A atuação sutil de Torres a alçou ao centro das atenções internacionais da indústria. Ela parece, ao mesmo tempo, estar pronta para este momento e ligeiramente surpresa com tamanha atenção recebida", escreve Smith.

"É sempre bom quando o azarão vence", afirmou Fernanda à publicação. Para a revista, a autenticidade da atriz é uma das coisas que mais chama atenção do público norte-americano. Em um mercado onde todos tentam ser autênticos, a brasileira se destaca por sua naturalidade.

O discurso de vitória do Globo de Ouro, em que Fernanda afirmou não ter preparado nada para o momento por "já estar grata por se indicada", conquistou o público norte-americano. "Eu não gosto de criar expectativas", disse a brasileira. "Sempre que me preparo para o pior, boas coisas acontecem."

"Em um mundo de banalidades hollywoodianas, Torres soa autêntica - uma intérprete que se prepara meticulosamente, trabalha de maneira discreta e deixa o público atônito", finalizou a revista.

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A Agência Espacial dos Estados Unidos, a Nasa, anunciou nesta quinta-feira, 13, que o nível global do mar apresentou uma elevação "inesperada" em 2024, sobretudo por causa do aquecimento das águas dos oceanos. Segundo a análise, a taxa de elevação foi de 0,59 centímetro, bem acima da projeção inicial, de 0,43 centímetro.

"Os dados coletados em 2024 demonstram um aumento além do que previam nossos modelos", explicou Josh Willis, pesquisador especializado em níveis oceânicos do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, na sigla em inglês) da Nasa. "Embora existam variações anuais naturais, a tendência geral é inequívoca: os oceanos estão subindo e a velocidade desse processo está se acelerando progressivamente."

O levantamento da Nasa indica também uma importante alteração no padrão dos fatores contribuintes para a elevação do nível do mar. Tradicionalmente, dois terços do aumento são atribuídos ao acréscimo de água proveniente do derretimento de geleiras terrestres, enquanto que apenas um terço vem da expansão térmica das águas oceânicas.

Em 2024, no entanto, essa tendência se inverteu. Dois terços da elevação do nível dos mares foram causadas pela expansão térmica das águas.

"O ano de 2024 registrou as temperaturas do ar mais elevadas já documentadas e os oceanos do planeta responderam diretamente ao fenômeno, alcançando seus níveis mais altos em três décadas de monitoramento", afirmou Nadya Vinogradova Shiffer, responsável pelos programas de oceanografia e pelo Observatório Integrado do Sistema Terrestre da Nasa, em Washington.

Desde 1993, quando teve início a medição via satélites de observação, a taxa anual de elevação do nível do mar mais do que dobrou. No acumulado desse período, o nível global dos oceanos subiu aproximadamente dez centímetros, conforme demonstra a sequência ininterrupta de dados.

Segundo relatório da ONU, o Brasil tem duas cidades entre as mais vulneráveis do mundo à elevação do nível das águas, ambas no Rio de Janeiro: a capital do Estado e Atafona, distrito de São João da Barra, no norte fluminense. Ilhotas do Pacífico estão entre as mais ameaçadas do mundo.

Atualmente, o monitoramento é realizado pelo Sentinel-6, lançado em 2020, o primeiro de dois satélites idênticos que serão responsáveis pela continuidade da série histórica ao longo da próxima década.

A Nasa explicou, em comunicado, que a transferência de calor para os oceanos, responsável pela expansão térmica da água, acontece por meio de diferentes mecanismos. Em condições normais, a água marinha se organiza em camadas, determinadas por temperatura e densidade, com as águas mais quentes sobre as camadas mais frias e densas.

Na maior parte dos oceanos, o calor da superfície das águas atravessa essas camadas muito lentamente até chegar às profundezas. No entanto, em regiões com ventos intensos, as camadas oceânicas podem sofrer agitação suficiente para promover uma mistura muito mais acelerada. Grandes correntes oceânicas provocam a inclinação dessas camadas, facilitando ainda mais o deslocamento das águas superficiais para regiões mais profundas.

O fenômeno El Niño também contribui para esse processo, uma vez que o deslocamento de grandes massas de água quente, normalmente localizadas na região oeste do Oceano Pacífico, para as regiões central e leste, resulta em movimentos verticais de calor através das camadas oceânicas.

O estudo reforça a crescente preocupação da comunidade científica com os impactos das mudanças climáticas, especialmente para as comunidades costeiras que já enfrentam episódios mais frequentes de inundações durante os períodos de maré alta, como é o caso da Flórida, nos EUA, e de regiões da Indonésia.

A vice-consulesa da Colômbia, Claudia Ortiz Vaca, foi baleada durante uma tentativa de assalto na Avenida Nove de Julho, nos Jardins, na região central de São Paulo, na manhã desta sexta-feira, 14. Segundo a Polícia Militar, uma mulher dentro de um táxi foi abordada pelos ladrões. Ela e o taxista reagiram. Um policial de folga viu a reação, interveio e houve trocas de tiros. Seriam 4 criminosos. A diplomata passava a pé pela avenida e foi atingida na altura da cintura.

Conforme o Ministério das Relações Exteriores da Colômbia, Claudia passa por cirurgia na manhã desta sexta e seu quadro de saúde era estável. O caso ocorreu pouco antes das 8 horas. Segundo comerciantes da região, ao menos três disparos foram ouvidos, mas somente um teria atingido a vítima, que caminhava pela calçada.

Informações preliminares indicam que quatro bandidos participaram da abordagem. Um dos suspeitos - Bruno Narbutis Borin, de 19 anos - foi detido. A Polícia Civil segue atrás de outros integrantes da quadrilha. O Itamaraty também acompanha o caso.

Um caminhão colidiu com a passarela no quilômetro 52 da Rodovia Anchieta, no sentido de Santos, na noite dessa quinta-feira, 13, provocando a queda da estrutura sobre ambos os sentidos da rodovia. Não houve vítimas, de acordo com a Ecovias Imigrantes, mas o tráfego ainda permanece afetado no local.

Na manhã desta sexta-feira, 14, a concessionária informou que a pista norte da Anchieta foi liberada perto das 6h30, na altura do km 52, local do acidente, operando com duas faixas no sentido litoral para permitir a saída dos veículos retidos entre os kms 48 e 52 e iniciar a liberação gradual do tráfego em direção ao litoral.

A Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) confirmou que a pista norte da Anchieta já foi liberada no local do acidente. "Os veículos que estavam represados na Serra e acima do km 40, no trecho de planalto, começarão a descer aos poucos em direção ao litoral", disse. Já a pista sul ainda não tem previsão de liberação. Há um guindaste no local para execução dos trabalhos, mas não há previsão de liberação.

Segundo a Artesp, todos os usuários que trafegam pelo SAI estão sendo comunicados pelos painéis de mensagens variáveis pela concessionária Ecovias Imigrantes. A via precisou ser interditada logo após a ocorrência. Ainda durante a noite, dois guindastes da Ecovias se posicionaram no local, além de outros equipamentos, para a remoção da passarela e limpeza da pista.

A estrutura foi retirada perto das 5 horas da manhã. A operação contou com apoio de viaturas operacionais e monitoramento em tempo real.

Veja as recomendações

"Para seguir viagem, veículos de passeio devem utilizar a Rodovia dos Imigrantes tanto para descida quanto para subida", disse a Ecovias.

Já veículos pesados devem utilizar a Imigrantes para subir. "Para a descida, recomenda-se postergar a viagem até a liberação das pistas e a normalização do tráfego no Sistema Anchieta-Imigrantes", orienta a concessionária.