Quarto Anos 50 do 'BBB 25' é reaberto após interdição; brothers comemoram

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Após quase uma semana interditado, o Quarto Anos 50 do BBB 25 foi reaberto na tarde desta terça-feira, 11.

O cômodo estava fechado desde a última sexta-feira, 7, quando Camilla e Thamiris decidiram levar R$ 70 mil na dinâmica Pegar ou Guardar, o que levou à interdição do espaço por tempo indeterminado.

A reabertura foi percebida por Eva, que estava na sala e notou a ausência da placa de interdição. Inicialmente desconfiada, ela questionou se poderiam entrar, mas Renata hesitou: "Não pode, Eva, não está liberado".

Após a insistência de Maike e Gabriel, Eva abriu a porta e confirmou que o quarto estava disponível novamente. "Não estou nem acreditando, que alegria", comemorou Renata.

A interdição do Quarto Anos 50 impactou a dinâmica da casa nos últimos dias, gerando desconforto entre os participantes que perderam suas camas e precisaram se redistribuir nos outros cômodos. Na manhã desta terça-feira, 11, Vinícius, Daniele e Diego especularam sobre a possibilidade de reabertura do quarto.

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Os corpos dos quatro policiais mortos na megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha contra integrantes do Comando Vermelho começaram a ser velados e enterrados no Rio de Janeiro. Os dois policiais civis foram sepultados nesta quarta-feira, 29. Já os dois policiais militares do Batalhão de Operações Policiais (Bope) são velados nesta quinta-feira, 30, em Laranjeiras, na zona sul da cidade.

Os sargentos do Bope Cleiton Serafim Gonçalves, de 42 anos, e Heber Carvalho da Fonseca, 39, são velados na sede do batalhão. Serafim será sepultado na cidade de Mendes, no interior do Estado, e Carvalho, no Cemitério de Sulacap, na zona oeste da capital fluminense.

O comandante do Bope, tenente-coronel Marcelo Corbage, diz que, em 25 anos de Polícia Militar, "nunca viu nada igual".

"Eles estavam preparados para a guerra e eles encontraram a guerra", afirmou Corbage, e acrescentou: "É um momento de nos fortalecermos. Uma frase que o sargento Heber, que tombou, falava antes de qualquer missão, e que vai ser uma frase que nós vamos entoar para nos fortalecer, ninguém vai parar a gente".

Segundo Corbage, os militares "tombaram" acreditando no propósito de "dar a vida e a nossa liberdade em prol da sociedade".

"Entendemos que aqui não é só um trabalho, é um sacerdócio. Nós sabemos dos riscos, nós sabemos que nós estamos aqui para dar a vida e a nossa liberdade em prol da sociedade. Então esses militares aqui tombaram acreditando nesse propósito", disse.

Na quarta, 29, amigos e parentes dos dois policiais civis mortos durante a megaoperação, Marcus Vinicius Cardoso, de 51 anos, chefe o setor de investigações do 53ª DP (Mesquita), e Rodrigo Velloso Cabral, de 34, lotado no 39ª DP (Pavuna), velaram e enterraram os corpos dos agentes no Rio.

Marcus Vinicius foi enterrado no Cemitério da Cacuia, na Ilha do Governador, na zona norte, e Rodrigo Cabral no Memorial do Rio, em Cordovil.

Em nota, a Polícia Civil se solidarizou com os familiares dos policiais mortos e disse que "os ataques covardes de criminosos contra nossos agentes não ficarão impunes".

O Bope publicou homenagens nas redes sociais aos dois policiais militares mortos. Nas portagens, diz que o "sargento Heber dedicou sua vida ao cumprimento do dever e deixa um legado de coragem, lealdade e compromisso com a missão policial militar"

Em outra postagem, o Bope diz que o "sargento Serafim dedicou sua vida ao serviço público, honrando a farda com coragem, lealdade e compromisso inabalável com a segurança da sociedade": "Que seu exemplo de bravura e dedicação permaneça vivo na memória de todos nós", diz.

Policiais serão promovidos postumamente

O governador Cláudio Castro também prestou solidariedade aos amigos e familiares dos policiais mortos. De acordo com o chefe do Executivo fluminense, "como forma de reconhecimento e respeito, todos serão promovidos postumamente".

"Hoje o Rio de Janeiro amanheceu de luto. Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, comissário da 53ª DP, Rodrigo Velloso Cabral, da 39ª DP, Cleiton Serafim Gonçalves e Heber Carvalho da Fonseca, ambos sargentos do Bope, deram a vida cumprindo o dever de proteger a população fluminense. Minha solidariedade e minhas orações estão com as famílias, amigos e colegas de farda desses heróis. Eles serviram ao Estado com coragem e lealdade, defendendo o que acreditavam: um Rio mais seguro e livre", escreveu.

Fotos e vídeos da recente operação do governo do Rio de Janeiro contra o Comando Vermelho (CV), tanto do dia da ação quanto do pós, dão indícios de como a facção criminosa usa tática de guerra, de uniformes a armas, em seu planejamento.

A ofensiva conjunta entre as polícias Civil e Militar contra o Comando Vermelho, realizada na terça-feira, 28, teve 121 mortos, inclusive quatro policiais. Foram presas 113 pessoas, de acordo com balanço do governo do Rio. O governador Cláudio Castro (PL) disse que a operação foi um "sucesso"; a Defensoria Pública Estadual fala em indícios de ilegalidades.

Uniformes do Comando Vermelho

Fotos e vídeos da operação mostram membros do CV com usando itens de vestuário como roupas camufladas, coturno e balaclava. Um dos suspeitos presos na megaoperação chegou a usar o Instagram para compartilhar uma foto em que aparece sem camisa, com um fuzil pendurado no ombro, luvas e uma touca preta.

Arsenal

Em reação à ofensiva policial, o CV usou drones adaptados para lançar bombas. A tática repete estratégias usadas em guerra como a da Ucrânia e a da Faixa de Gaza e revela o novo estágio de sofisticação das facções, conforme especialistas em segurança pública ouvidos pelo Estadão.

Além dos drones, o arsenal das facções criminosas inclui armamento cada vez mais pesado - com a descoberta pelas autoridades até de fábricas clandestinas de fuzis, com uso de matéria-prima importada -, câmeras termográficas para monitorar a movimentação de alvos e bloqueadores de GPS.

Os equipamentos usados costumam ser drones comerciais do tipo FPV (First Person View), facilmente adquiridos pela internet por valores entre R$ 3 mil e R$ 10 mil. Apesar de simples, são capazes de transportar cargas de até meio quilo, o que já é suficiente para carregar uma granada de mão.

A cúpula da segurança pública do Rio de Janeiro divulgou na tarde de quarta, 29, um balanço da operação. Veja os demais números divulgados pelo governo:

- Presos: 113, dos quais 33 são de outros Estados

- Adolescentes apreendidos: 10;

- Armas: 118, sendo 90 fuzis e 26 pistolas e um revólver;

- 14 artefatos explosivos;

- Centenas de carregadores - ainda não contabilizados;

- Milhares de munições - ainda não contabilizadas;

- Toneladas de drogas - ainda não contabilizadas;

Geografia acidentada

Mais de 110 mil pessoas moram nas regiões dos complexos do Alemão e da Penha, alvos da megaoperação policial. De acordo com dados da prefeitura, com base no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 54 mil pessoas vivem no conjunto de favelas que formam o Complexo do Alemão. Já na Penha, são 58.516 moradores (esse número é referente a todo o bairro, e não apenas ao complexo de favelas).

A geografia acidentada do Complexo do Alemão facilitou a concentração de criminosos do Comando Vermelho no local e, ao longo das últimas décadas, a polícia já fez várias incursões na área. "São aproximadamente 9 milhões de metros quadrados de desordem. Casas construídas de forma irregular, becos que é impossível fazer o patrulhamento", disse Victor Santos, secretário da Segurança Pública do Rio.

O dia seguinte: o que disseram moradores

No dia seguinte à ação, moradores recolheram dezenas de corpos em uma área de mata na Serra da Misericórdia pela comunidade do Complexo da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro. Alguns destes corpos estavam amarrados e com marcas de facadas. O Estadão presenciou ainda ao menos um corpo decapitado. Segundo a associação de moradores da Penha, 72 corpos foram levados à Praça São Lucas.

Uma parente de um dos mortos, que preferiu não ser identificada, afirmou ao Estadão que havia corpos com "sinais de tortura", como cortes de faca e decapitados.

"Fizeram um necrotério lá dentro da favela: abriram os corpos como se fossem médicos", relatou outra familiar.

O dia seguinte: o que disse o governo

O governo fluminense defendeu o "sucesso" da ofensiva em avançar sobre um território dominado pelo crime organizado. Cláudio Castro disse na quarta-feira, 29, que as únicas vítimas da megaoperação são os agentes de segurança mortos. "Aquelas foram as verdadeiras quatro vítimas. De vítimas, ontem, só tivemos os quatro policiais".

A cidade de São Paulo permanece com temperaturas mais baixas ao menos até sexta-feira, 31. No fim de semana, os termômetros sobem um pouco, com a máxima acima dos 20ºC. Há, no entanto, risco de chuvas mais fortes entre sábado, 1º, e domingo, 2, dia de Finados.

Nesta quinta-feira, 30, o dia começou com chuva fraca, ainda em razão da propagação de uma área de instabilidade oriunda do interior do Estado de São Paulo.

"Os ventos úmidos que sopram do mar contra a costa paulista mantêm os próximos dias com muitas nuvens e temperaturas mais baixas. Os dias serão marcados por tempo instável e chuvoso", acrescenta o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura de São Paulo.

A sexta-feira, 31, também será marcada por temperaturas mais baixas e possibilidade de chuva fraca. No sábado, o cenário atmosférico se mantém instável e chuvoso.

Veja a previsão para os próximos dias, segundo a Meteoblue:

- Sexta-feira: entre 16ºC e 19ºC;

- Sábado: entre 18ºC e 24ºC;

- Domingo: entre 19ºC e 22ºC;

- Segunda-feira: entre 18ºC e 23ºC.