'BBB 25': Vitória Strada teve mais votos da torcida para eliminação do que Gabriel

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Gabriel, ex-dupla de Maike, foi o escolhido do público para deixar o BBB 25 nesta terça-feira, 11. O brother recebeu 48,81% dos votos em uma disputa acirrada com Vitória Strada. A atriz, inclusive, chegou a receber um porcentual maior para deixar a casa na categoria Voto da Torcida.

Segundo o apresentador Tadeu Schmidt, a decisão do Paredão mudou de domingo, 9, para terça-feira, 11. No Voto da Torcida, Gabriel recebeu 45,24% da escolha do público. Vitória, 50%.

Já no Voto Único por CPF, a atriz recebeu 35,76%, enquanto o brother teve 52,38%. A média das duas categorias gerou a eliminação de Gabriel.

O Voto Único por CPF foi implementado no BBB 24. A categoria exige que o usuário informe seu CPF para verificação de autenticidade, permitindo que vote apenas uma vez por paredão.

A berlinda desta terça marca uma nova fase do programa e é a primeira em que os participantes disputaram individualmente. Na semana passada, os brothers foram emparedados em duplas, mas apenas Giovanna deixou a casa. A dupla da sister, Gracyanne Barbosa, foi para o Quarto Secreto e retornou ao programa.

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Dados do IBGE mostram que 84% da população mora em vias com calçamento e que em apenas 18% dos casos as calçadas são totalmente livres de obstáculos.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira, 17, o Censo 2022 de Características Urbanísticas no Entorno de Domicílios, com dados coletados em 5.568 municípios, além do Distrito Estadual de Fernando de Noronha e do Distrito Federal.

A pesquisa traz um panorama sobre as cidades brasileiras, com informações sobre capacidade de circulação e pavimentação em ruas e avenidas e existência ou não de boca de lobo, iluminação pública, sinalização de trânsito, ponto de ônibus, obstáculos em calçadas, rampas para cadeirantes e arborização.

Calçadas livres de obstáculos

Em relação às condições para pedestres, foram contabilizados 146.380.867 (84,0%) de moradores vivendo em vias com calçada ou passeio. Entretanto, apenas 32.799.617 de pessoas residem em vias calçadas livres de obstáculos, equivalente a 18,8% do total da pesquisa.

Rampas para cadeirantes

O número é pior em relação à acessibilidade. O censo mostrou que apenas 26.475.698 de moradores residem em vias com rampa para cadeirantes, o equivalente a 15,2% do total da pesquisa. O valor, no entanto, é quatro vezes maior do que em 2010, quando foram contabilizados 5.962.443 de moradores com o equipamento próximo.

Cidades com menos calçadas livres

As cidades de Rio Fortuna (SC), Borebi (SP) e Porto Alegre do Norte (MT) têm o maior número de moradores que afirmaram à pesquisa morar em vias com calçadas com obstáculos, superando 99% do total de entrevistados em cada município.

E em São Paulo?

No Estado de São Paulo, depois de Borebi, as piores colocadas são Neves Paulista (93,5%), Taiaçu (91,1%) e Jaborandi (87,5%), todas no interior. Na capital paulista, 2.685.168 de moradores responderam que as calçadas da rua em que moram têm obstáculos, o que corresponde a 23,8% dos entrevistados na cidade.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou nesta quinta-feira, 17, o Programa Nacional de Proteção e Manejo Populacional Ético de Cães e Gatos (ProPatinhas) e o Sistema do Cadastro Nacional de Animais Domésticos (SinPatinhas).

De acordo com o governo federal, as ações buscam "promover o controle populacional ético de cães e gatos e combater maus-tratos". Elas não terão cobrança ou taxa de imposto e serão geridas pelo Ministério do Meio Ambiente, sob a liderança de Marina Silva.

Dentre as ações a serem oferecidas estão:

- Apoio à realização de castração e à implantação de microchip em cães e gatos para identificação individual;

- Formação continuada de gestores públicos e demais profissionais envolvidos na implementação do programa;

- Registro de cães e gatos de forma gratuita.

"O objetivo é centralizar informações sobre animais domésticos no território nacional em uma base de dados unificada, direcionada à gestão de políticas públicas voltadas à saúde e à proteção animal", diz o governo.

Cada animal registrado receberá um RG Animal - uma carteirinha com número de identificação único e válido em todo o País. O documento terá um QR Code que poderá ser fixado à coleira, permitindo que, em caso de perda, qualquer pessoa consiga localizar o tutor e ajudar o cão ou gato a voltar para casa.

"Além disso, o SinPatinhas permitirá o acompanhamento da destinação de recursos federais para essas ações em cada ente federativo ou beneficiário de emendas parlamentares, promovendo mais transparência nos gastos públicos", afirma o governo.

Cerimônia de lançamento

O lançamento foi feito em cerimônia no Palácio do Planalto. Lula e a ministra assinaram o decreto que institui o programa e o sistema. O presidente e a primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, têm três cachorras: Resistência, Paris e Esperança - esta última foi adotada pelo casal no resgate das enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul em 2023.

O animal estava em uma instituição de Canoas, na região da Grande Porto Alegre, e recebeu o nome de 'Esperança'. "Esperança, União e Reconstrução: é isso que o Brasil e o Rio Grande do Sul precisam!", escreveu a primeira-dama no X na época.

Resistência e Esperança participaram do evento. Paris, no entanto, operou recentemente uma pata e ficou de fora.

Tutores de cães e gatos podem agora registrar seus animais de estimação e obter, sem custo, o Registro Geral (RG) Animal, um documento com um número de identificação exclusivo que é válido em todo o território nacional. Nesta quinta-feira (17), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva divulgou iniciativas para incentivar o controle ético da população de cães e gatos e combater o abuso de animais, por meio da criação de um banco de dados nacional.

Durante um evento no Palácio do Planalto, Lula ratificou o decreto que estabelece o Programa Nacional de Proteção e Manejo Populacional Ético de Cães e Gatos (ProPatinhas) e o Sistema do Cadastro Nacional de Animais Domésticos (SinPatinhas). Essas ações serão coordenadas pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA).

A ministra do MMA, Marina Silva, sublinhou que a participação nas iniciativas é opcional. “Não haverá punição, pois se trata de um programa voluntário. Isso não acarretará em custos, apenas trará benefícios, pois ao cuidarmos da população de cães e gatos adequadamente, evitamos as zoonoses, doenças que podem ser transmitidas entre os animais e que podem ser passadas para os humanos”, afirmou em seu discurso durante o evento. A diretora de Proteção, Defesa e Direitos Animais do MMA, Vanessa Negrini, expressou sua satisfação pela maior visibilidade da causa animal e recordou que, em 2022, Lula se encontrou com defensores dos animais e se comprometeu a estabelecer a diretoria, caso fosse eleito.

“Por um longo período, aqueles que se dedicam a cuidar de cães e gatos agiram sozinhos, mas isso muda aqui”, afirmou. “Agradeço por atender ao apelo de milhares que há anos lutam por essa causa. Com o Pro Patinhas e o SinPatinhas, finalmente saímos da invisibilidade. Hoje, somos reconhecidos pelo governo federal”, celebrou.

A Lei 15.046/2024, que institui a emissão do RG Animal, foi aprovada pelo Congresso Nacional em novembro passado e sancionada pelo presidente Lula em dezembro. O documento é exclusivo e intransferível, acompanhando o animal durante toda a sua vida.

O SinPatinhas já está em funcionamento e pode ser acessado através da conta Gov.br, que é o portal de serviços do governo federal. Todos os dados pessoais estarão protegidos pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e não serão divulgados publicamente.

Organizações de resgate de animais e prefeituras também terão a possibilidade de registrar os animais sob seus cuidados e emitir a carteirinha de identificação, que contém um código de identificação (QR Code). Esse código poderá ser colocado na coleira do animal, permitindo que, por meio da câmera de um celular, qualquer pessoa consiga localizar o tutor. 
Uma vez registrados, os responsáveis pelos animais terão acesso a informações sobre campanhas de castração, vacinação e microchipagem disponíveis em sua área, facilitando o acesso a serviços de cuidado e bem-estar dos pets. Essa ação também deve aumentar a segurança em transações de compra e venda.

O registro deve incluir a identidade, CPF e endereço do dono, além de informações sobre a origem e características dos animais, como raça, sexo, idade real ou estimada, vacinas recebidas, doenças que tiveram ou estão sendo tratadas e o local de acolhimento do animal. É responsabilidade dos tutores informar sobre a venda, doação ou falecimento do animal de estimação e esclarecer a causa.

Se o animal tiver um microchip subcutâneo que o identifique, o dispositivo pode ser adicionado ao registro.

Além disso, o SinPatinhas permitirá a monitoração da destinação de recursos federais para essas iniciativas em cada unidade da federação ou destinatário de emendas parlamentares, promovendo maior clareza nos gastos públicos.

ProPatinhas
O SinPatinhas foi criado no âmbito do ProPatinhas. O objetivo deste programa é promover o controle ético da população de cães e gatos, incentivando a posse responsável e combatendo o abandono e os casos de maus-tratos. Também tem como foco a “promoção da convivência harmoniosa entre os animais e a sociedade”, possibilitando, por exemplo, ações de suporte ao controle de zoonoses que podem ser transmitidas entre animais e humanos.

Entre as iniciativas que o ProPatinhas oferecerá estão a ajuda para realizar castrações e a implantação de microchips em cães e gatos para identificação individual, assim como a capacitação contínua de gestores públicos e outros profissionais envolvidos na execução do programa.

O microchip é um dispositivo inserido sob a pele dos animais por veterinários, contendo um código vinculado aos dados do proprietário. Para acessar as informações, é preciso usar um leitor apropriado, que geralmente está disponível em clínicas veterinárias que realizam esse procedimento.

Um mutirão programado para maio no DFO MMA incentiva os tutores que possuem condições financeiras a procurarem seus veterinários para a instalação do chip. Para aqueles que não podem arcar com os custos, estão previstas ações em colaboração com os estados e municípios. O governo já planeja um mutirão de microchipagem no Distrito Federal para maio.

Segundo a ministra Marina Silva, as comunidades mais vulneráveis terão prioridade na oferta dos serviços. “Essa política pública de castração ética de cães e gatos visa evitar o descontrole da população de cães e gatos, assegurando que seja realizada em condições sanitárias e clínicas adequadas, com atenção às comunidades periféricas e tradicionais que não dispõem de recursos para acessar esses serviços”, afirmou.