César Tralli grava vídeo para fã que recriou cenário do 'Jornal Hoje' em casa; assista

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

O jornalista César Tralli emocionou a web ao gravar um recado em vídeo para o fã mirim João Felipe, de 11 anos. Maranhense, o garoto é autista e viralizou nas rede sociais ao recriar o cenário do Jornal Hoje, apresentado por Tralli, em seu quarto. Além de imitar Tralli na bancada, João ainda reproduziu elementos do telejornal, como a previsão do tempo e um correspondente internacional.

Tralli surpreendeu o menino e a família ao enviar a mensagem de agradecimento diretamente para eles. "E aí João Felipe, como você está? Tudo bem? Estou aqui no estúdio do Jornal Hoje, agradecendo todo o seu carinho. Eu vi seu vídeo, você me imitando aqui no JH. Muito legal, parabéns, viu! Um abraço grande para você e toda a sua família! Fica em paz, Deus te abençoe sempre! Com muita saúde e muito amor no coração. Você sabe, estamos sempre juntos aqui", diz Tralli no vídeo.

A reação de João Felipe ao receber o "presente" foi gravada pela família. Segundo a mãe, o menino foi não verbal até os cinco anos de idade, mas se tornou uma criança bastante comunicativa com ajuda de terapias. "Hoje a comunicação é seu hiperfoco", relatou Alianhy Souza em um comentário na publicação da TV Mirante, afiliada da Globo no Maranhão.

Assista ao vídeo aqui

Em outra categoria

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) não vai investigar a cantora e pastora Baby do Brasil por pedir que vítimas de abuso sexual perdoem seus agressores. As declarações foram feitas durante um culto evangélico.

A Promotoria de Justiça de Direitos Humanos arquivou uma representação da deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP) contra Baby do Brasil. A decisão afirma que a cantora "fez uso de sua liberdade religiosa e liberdade de expressão".

"Não há, em consequência, providências judiciais ou extrajudiciais a serem adotadas por esta Promotoria de Justiça", diz a decisão de arquivamento.

Os promotores Marcelo Otávio Camargo Ramos e Clarissa Chagas Donda defendem que a conduta "não configura ilícito" e que, por isso, não cabe ao poder público julgar a "adequação, pertinência ou oportunidade" das declarações.

"A repercussão negativa da fala da artista representada, por si só, é desdobramento natural da liberdade de expressão, cabendo aos próprios ouvintes de tal fala exercerem seu juízo crítico sobre as mensagens veiculadas", afirmam os promotores.

O culto ocorreu no dia 10 de fevereiro na casa noturna D-Edge, em São Paulo. "Perdoa tudo o que você tiver no seu coração aqui hoje nesse lugar. Se teve abuso sexual. Perdoa! Se foi da família? Perdoa", disse Baby do Brasil.

O dono da boate, Renato Ratier, que organizou o evento, compartilhou uma nota pública em suas redes sociais repudiando as declarações da cantora. Ele afirmou que o culto tinha a intenção de promover "amor, respeito e transformação" e prestou solidariedade às vítimas de violência sexual.

O Estado de São Paulo contabiliza 32 casos confirmados de febre amarela em 2025. Desde janeiro, 20 pacientes morreram em decorrência da doença, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES).

O número de mortes é o maior desde 2018, quando foram registrados 524 casos e 171 óbitos. Em todo o ano de 2024, foram dois casos e um óbito.

Dos 32 registros deste ano, 28 são autóctones, ou seja, a infecção ocorreu no município em que a pessoa reside, não durante viagens a locais com circulação da doença. Dois casos são importados - ambos foram contraídos em Minas Gerais, segundo a SES - e dois estão em investigação.

De acordo com a secretaria, 24 casos foram notificados na região de Campinas, com infecções na cidade e em Amparo, Socorro, Tuiuti, Joanópolis, Valinhos, Pedra Bela, Piracaia, Vargem, Bragança Paulista, Pedreira, São Pedro, Nazaré Paulista e Águas de Lindóia. Além disso, há registros em Brotas, São Pedro e Caçapava.

Em todo o País, o Ministério da Saúde contabiliza 66 casos confirmados e 28 mortes pela doença desde meados do ano passado (o monitoramento é realizado de julho de um ano a junho do ano seguinte, considerando a sazonalidade da doença entre dezembro e maio). Outros 199 casos suspeitos seguem em investigação.

Como ocorre a transmissão?

Há dois diferentes ciclos de transmissão da febre amarela, o silvestre e o urbano. No ciclo silvestre, os macacos são os principais hospedeiros e os vetores são mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes. Nesse ciclo, os seres humanos participam como hospedeiros acidentais ao frequentarem áreas de mata.

Já no ciclo urbano, os seres humanos são únicos hospedeiros com importância epidemiológica e a transmissão ocorre por meio de mosquitos Aedes aegypti infectados com o vírus.

A febre amarela pode ser transmitida por macacos?

Não. Apesar de os macacos serem hospedeiros do vírus no ciclo silvestre, a doença é transmitida apenas por mosquitos infectados.

Quais são os sintomas da doença?

Moacyr Silva, infectologista do Hospital Israelita Albert Einstein, ressalta que a febre amarela é uma doença com alta mortalidade. "Cerca de 60 a 70% dos pacientes podem evoluir para óbito", diz.

Ele também destaca que a febre amarela tem sintomas parecidos com várias doenças infecciosas, não possuindo um sinal característico. "Os sintomas incluem dor no corpo, febre e mal-estar. Em casos mais tardios e graves, podem ocorrer sangramentos espontâneos", diz. "Caso a pessoa tenha uma febre e um mal-estar contínuos, é importante procurar uma unidade básica de saúde para avaliar o quadro clínico".

Importância da vacinação

A vacinação é a forma mais eficaz de combate à doença. "A conscientização da população sobre a importância da imunização de rotina é uma medida essencial para prevenir casos graves e proteger a saúde", diz a secretaria estadual.

Atualmente, o calendário vacinal prevê uma dose do imunizante aos 9 meses de idade e outra aos 4 anos. Em pessoas com mais de 5 anos não vacinadas previamente, utiliza-se o esquema de dose única. O imunizante é oferecido gratuitamente em postos de saúde de todo o País.

Três homens, de 18, 20 e 27 anos, morreram na tarde da terça-feira, 18, após confronto contra policiais militares no bairro do Taboão, em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo. Um quarto indivíduo, de 22 anos, que estava com as vítimas, foi atingido pelos disparos e socorrido até uma unidade hospitalar, onde se encontra internado. A identidade dos envolvidos não foi informada.

A Polícia Civil investiga as mortes, segundo a Secretaria da Segurança de São Paulo (SSP). Conforme a pasta, os policiais militares faziam patrulhamento pela região quando "suspeitaram de um veículo", que fugiu depois de perceber a presença dos militares. A SSP relata que, ao se aproximarem do carro suspeito, houve troca de tiros e os quatro ocupantes foram atingidos. A reportagem questionou a Polícia Militar, e aguarda retorno.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e constatou a morte dos três homens. O suspeito de 22 anos segue internado em uma unidade hospitalar da cidade.

No veículo abordado, foram apreendidas três armas de fogos e munição. A perícia foi acionada e o caso foi registrado como morte decorrente de intervenção policial pelo 7º DP de Guarulhos, que atua para esclarecer os fatos.

Registros nas redes sociais mostram que, após a ocorrência, uma manifestação foi realizada na Rua Jamil João Zarif, via localizada no mesmo bairro do Taboão, em represália a ação da PM. Um ônibus chegou a ser incendiado.

De acordo com a SSP-SP, a Polícia Civil investiga o incêndio e afirma que, conforme registrado no boletim de ocorrência, cerca de 20 indivíduos encapuzados, sendo um deles armado, abordaram o motorista do coletivo e obrigaram o homem a descer. Os suspeitos atearam fogo no ônibus e fugiram na sequência. Não há registro de feridos.

A perícia foi acionada e o caso foi registrado como incêndio também no 7º DP da cidade. A SSP não confirmou que o incêndio tinha relação com as mortes.