Esposa de Gene Hackman ligou para clínica médica três vezes antes de morrer, diz novo relatório

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Registros de ligações do celular de Betsy Arakawa, esposa do ator Gene Hackman, indicam que ela estava viva um dia depois da data estimada de sua morte. A informação foi confirmada na última segunda-feira à NBC News pelo gabinete do xerife de Santa Fé, Novo México.

O histórico de ligações encontrado pelas autoridades locais no aparelho telefônico da pianista aponta que ela tentou pedir ajuda antes de morrer. A mulher fez três ligações para uma clínica médica particular chamada Cloudberry Health na manhã do dia 12 de fevereiro. No mesmo dia, à tarde, a clínica retornou a ligação, mas Betsy não atendeu.

Questionada sobre a linha do tempo do caso, uma porta-voz do gabinete do xerife de Santa Fé, Denise Womack Avila, disse que as autoridades não haviam determinado o dia e a hora da morte de Betsy, mas reconheceu que a informação divulgada era a de que suas últimas atividades haviam sido no dia 11 de fevereiro.

Conforme a equipe médica, os registros do celular da mulher ainda não estavam nas mãos dos investigadores quando uma entrevista coletiva informou a causa das mortes de Betsy e Gene Hackman.

No último dia 7 de março, as autoridades revelaram que Betsy morreu pelos efeitos do hantavírus, que causa uma doença respiratória e está associado a fezes de roedores, aos 65 anos. Já Hackman teria morrido uma semana depois, vítima de doença cardíaca. A médica-legista-chefe Heather Jarrel informou que a doença de Alzheimer foi um fator contribuinte para a morte do ator.

As mortes de Hackman e Arakawa foram consideradas como sendo de causas naturais, mas a polícia de Santa Fé ainda não concluiu a investigação, com o objetivo de fazer uma linha do tempo com informações obtidas dos celulares coletados na casa. "O caso é considerado aberto até que tenhamos as informações necessárias para fechar a linha do tempo", disse uma porta-voz à Associated Press.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o governo enviará a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública para dizer que o "Estado é mais forte que os bandidos". Segundo o petista, a gestão federal não irá permitir que a "república de ladrões de celular" assuste as pessoas nas ruas.

"Nós vamos ter que enfrentar a violência, sabendo que nós temos que enfrentar o crime organizado. E não é o Estado sozinho, é o Estado, é o município e é o governo federal", afirmou Lula, em inauguração do Hospital Universitário do Ceará nesta quarta-feira, 18.

"A gente não vai permitir que os bandidos tomem conta do nosso País. A gente não vai permitir que a república de ladrões de celular comece a assustar as pessoas nas ruas desse País", comentou. "É por isso que nós estamos apresentando uma PEC da Segurança para que a gente possa, junto com os governadores de Estado e com os prefeitos, a gente definitivamente dizer que o Estado é mais forte do que os bandidos e o lugar de bandido não é na rua assaltando e assustando as pessoas, e matando pessoas."

Na semana passada, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, anunciou que o governo federal chegou a um consenso em relação à PEC da Segurança e disse que o projeto está pronto para ser enviado ao Congresso Nacional. A gestão federal pretende fazer reuniões com os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), para alinhar quando será o melhor momento para o envio ao Parlamento.

Lewandowski afirmou que o texto não sofreu alterações em relação ao apresentado no final de fevereiro. Na época, o conteúdo do projeto foi ampliado para incluir as guardas municipais entre os órgãos de segurança pública previstos no Artigo nº 144 da Constituição Federal. A inclusão formaliza o papel dessas corporações no policiamento ostensivo e comunitário, reconhecido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no mesmo mês. A tese define que as guardas municipais podem exercer ações de segurança urbana, desde que não realizem atividades de investigação criminal.

A Agência Espacial Americana, a Nasa, atualizou as probabilidades de o asteroide 2024YR4 colidir com a Terra em 2032. De acordo com o último cálculo, a chance de colisão era de 3,1% e, agora, é praticamente zero. Detectada em dezembro do ano passado (e monitorada desde então), a rocha está a 80 milhões de quilômetros de distância do nosso planeta e viaja pelo espaço a uma velocidade de 48 mil quilômetros por hora.

Os cientistas da agência espacial estimam que o asteroide tenha 55 metros (o tamanho de um prédio de 18 andares). Com essas dimensões e viajando a tamanha velocidade, a rocha poderia facilmente destruir completamente uma grande cidade em caso de colisão com o planeta.

Na entrada na atmosfera, a rocha explodiria, liberando cerca de 8 megatons de energia -- 500 vezes mais do que a da bomba atômica que destruiu Hiroshima, no Japão, durante a Segunda Guerra Mundial, em 1945. As novas medições, entretanto, colocam a chance de colisão em 0,000019% ou de um em cinco milhões.

O Ministério Público informou nesta quarta-feira, 19, que instaurou inquérito civil para cobrar da Prefeitura de São Paulo um plano de implementação de câmeras corporais na Guarda Civil Metropolitana (GCM). Já acoplado aos uniformes da Polícia Militar, o dispositivo não é usado pelos agentes da corporação na capital.

Procurada, a Prefeitura ainda não se manifestou. Em entrevista ao Estadão dada em janeiro, o secretário municipal de Segurança Urbana, Orlando Morando, se posicionou contrário ao uso do dispositivo pela guarda. Na ocasião, o chefe da pasta argumentou que a baixa letalidade da GCM não justifica o uso da ferramenta e acrescentou, ainda, que São Paulo já conta com o Smart Sampa, programa focado no monitoramento da cidade por meio de câmeras.

Para a abertura do inquérito, a promotoria usa como argumentos a recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que ampliou as competências das guardas-civis - historicamente atreladas ao serviço de zeladoria do patrimônio público e fiscalização de comércios - para atividades de policiamento ostensivo, realização de prisões em flagrante e buscas pessoais.

O Legislativo chegou a aprovar uma lei que alterou o nome da GCM para Polícia Municipal, mas a Justiça barrou a medida por considerá-la inconstitucional. A Prefeitura tem defendido a alteração da nome.

"A Guarda Civil Metropolitana frequentemente se depara com situações de flagrante delito, em que o registro por imagens constitui mportante elemento probatório", informou o MP. O Gaesp argumenta ainda que o uso de ferramentas tecnológicas, como câmeras corporais, pode contribuir para a melhoria de provas produzidas, proteger vítimas e aprimorar procedimentos operacionais.

O Grupo de Atuação Especial em Segurança Pública (Gaesp) deu 30 dias para a Prefeitura apresentar uma minuta do Programa de Implementação de Câmeras Corporais na GCM. No documento, deverá constar informações sobre as principais necessidades operacionais para o uso das câmeras corporais e como o dispositivo poderá ser usado no patrulhamento ostensivo e abordagens em situações de risco, como região da Cracolândia e no Programa Guardiã Maria da Penha.

A minuta ainda deve determinar os critérios de utilização das câmeras, informando se a gravação será ininterrupta ou não, e apresentar um cronograma de implementação da ferramenta.

A promotoria alega ainda que, apesar de o Programa Smart Sampa ser voltado para o videomonitoramento, esta política de segurança não prevê o uso de câmeras corporais pela GCM. "A existência desse programa não impede a criação de um plano específico para a utilização desse tipo de equipamento", diz o órgão.

O MP requisitou também dados sobre ocorrências e incidentes para avaliar áreas não abrangidas pelo Smart Sampa, além de pesquisas de mercado sobre custos, armazenamento, treinamento e manutenção do programa.