Kim Soo-hyun nega namoro com Kim Sae-ron enquanto ela era menor de idade

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Kim Soo-hyun realizou uma coletiva de imprensa neste domingo, 30, em que esclareceu rumores sobre um suposto namoro com Kim Sae-ron, que morreu aos 24 anos, quando a atriz ainda era menor de idade.

"Eu não posso admitir algo que nunca fiz", disse o ator de 37 anos, emocionado. As informações são do portal coreano Chosun, que esteve presente no local.

Ele, entretanto, confirmou novamente que teve um relacionamento com Sae-ron quando ela atingiu a maioridade, aos 19 anos, que não se tornou público porque, na época, ele promovia o protagonista de Tudo Bem Não Ser Normal, k-drama da Netflix.

Soo-hyun afirma que "errou ao priorizar sua carreira", mas que: "exceto pelo fato de que éramos atores, nosso relacionamento era como qualquer outro".

O ator escolheu não abrir uma sessão de perguntas para os repórteres, e se retirou da coletiva quando questionado isoladamente sobre o período em que conheceu Kim Sae-ron.

Os familiares de Sae-ron tornaram públicas algumas conversas entre ambos, quando a atriz ainda era menor de idade, além de uma carta escrita por ela sobre o término do relacionamento e o pagamento de uma dívida para a empresa do ator, a Gold Medalist.

Soo-hyun também adereçou comentários sobre o pagamento da dívida da atriz e afirmou que "não a pressionou". A atriz possuía uma dívida milionária com a Gold Medalist após um acidente de carro que ocorreu em 2022.

O advogado que representa Soo-hyun, Kim Jong-bok, declarou ao final da coletiva: "Apresentamos uma queixa contra a família de Kim Sae-ron, sua tia não identificada e Garosero por difamação".

Ele acrescentou: "Também entramos com uma queixa por danos totalizando 12 bilhões de wons (aproximadamente R$ 46,8 milhões) contra eles no Tribunal Distrital Central de Seul."

Garosero é um YouTuber que divulgou alguns dos vídeos do casal e que revelou parte das provas, junto da família da atriz.

Ele é responsável também pela veiculação do vídeo em que Soo-hyun aparece na casa de Sae-ron, em 2018, em uma das folgas do ator durante o serviço do exército. A atriz alegadamente tinha 17 anos na época.

Cenas 'controversas'

Após a repercussão das polêmicas de Kim Soo-hyun, o irmão da atriz e cantora Sulli, ex-membro do f(x) que morreu em 2019, afirmou que o ator também esteve envolvido em problemas relacionados a ela.

Segundo o Chosun, o irmão de Sulli demandou explicações de Soo-hyun sobre tê-la pressionado a realizar cenas de sexo e nudez no filme Real, de 2017. As cenas explícitas geraram uma repercussão negativa para a atriz e intensificaram o cyberbullying sofrido por ela nas redes sociais.

Confira o comunicado completo da família de Sulli abaixo:

"Olá, essa é a família da Sulli,

Antes de começarmos, pedimos por sua compreensão, pois esse comunicado pode parecer desorganizado.

Primeiro, estendemos nossas mais sinceras condolências à família de Kim Sae-ron.

Nos últimos seis anos, nós convivemos com um imenso luto e tristeza, mas estamos profundamente gratos pelo apoio e bondade de diversas pessoas para conosco.

É por essa razão que não poderíamos nos 'cegar' mediante ao falecimento de Kim Sae-ron, como se não fosse relacionado a nós.

Nós estendemos nossas mais sinceras condolências à família da atriz.

Em 2019, durante o funeral de Sulli, ouvimos informações preocupantes quanto às filmagens do filme Real, de 2017, sobre as 'cenas de cama'. Porque este assunto não era amplamente conhecido na época, não podíamos verificar os fatos, mas descobrimos que uma dublê de corpo existia e estava presente no set, apesar das afirmações de que ela estaria doente e não pôde atuar.

Como a pessoa que estava diretamente envolvida [Sulli] não está mais entre nós, confirmar a verdade é difícil. Entretanto, esperamos que Kim Soo-hyun e o diretor Lee Sa Rang esclareçam os seguintes assuntos:

1. Durante o funeral de Sulli, ouvimos da equipe e de atores envolvidos que a cena de sexo com Kim Soo-hyun não estava no roteiro original. Gostaríamos de ouvir a opinião de Kim Soo-hyun sobre isso.

2. No nosso conhecimento, havia uma dublê de corpo disponível e presente no set para a cena de nudez de Sulli. Por que ela não foi utilizada? Por que Sulli foi persuadida e pressionada a filmar a cena de sexo e nudez?

3. Inicialmente, foi dito que a dublê estava ausente por motivos de saúde. Entretanto, diversas testemunhas que compareceram ao funeral indicaram que a dublê estava no set de filmagens. Isso é verdade?

Além dessas três afirmações, ouvimos diversas pessoas durante o funeral. Entretanto, questionamos apenas sobre essas três questões baseadas em fatos. Pedimos que as responda ativamente.

Mais uma vez, oferecemos nossas condolências à Kim Sae-ron e sua família."

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A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) vai passar a reservar vagas em seus cursos de graduação para pessoas trans, travestis ou não binárias. A decisão foi tomada na tarde desta terça-feira, 1º, pelo Conselho Universitário (Consu), órgão máximo da instituição. As vagas serão oferecidas no Edital Enem-Unicamp e poderão concorrer candidatos oriundos de escolas públicas e privadas.

No País, pelo menos 13 instituições de ensino superior estaduais e federais (entre elas a Unifesp e a UFABC) contam com esse tipo de sistema de acesso à graduação.

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Já os cursos com mais de 30 vagas deverão ofertar duas vagas, podendo ser regulares ou adicionais. Quando não forem adicionais, essas vagas serão subtraídas das vagas de ampla concorrência existentes no sistema Enem-Unicamp. O modelo define ainda que metade das vagas será distribuída atendendo aos critérios das cotas para pretos, pardos e indígenas (PPI).

O processo de seleção dos candidatos inclui autodeclaração na inscrição, como preveem a Corte Interamericana de Direitos Humanos e o Supremo Tribunal Federal (STF). Além disso, haverá exigência de um relato de vida, modelo já utilizado em outras instituições de ensino superior. Esse relato será submetido a uma comissão de verificação.

Segundo a Comissão Permanente para os Vestibulares (Comvest), 279 candidatos se inscreveram no vestibular 2025 da Unicamp com nome social. Desses, 40 foram convocados. Os cursos mais procurados por esse grupo foram Artes Visuais, Ciências Biológicas e Medicina.

Cinco anos após a abertura das primeiras vagas, será realizada uma análise dos resultados da política.

A proposta aprovada foi resultado da articulação entre movimentos sociais, como o Ateliê TransMoras e o Núcleo de Consciência Trans (NCT), discentes da Unicamp e a reitoria, a partir de acordo firmado na greve de alunos de 2023.

"Trata-se de mais um momento histórico para nossa universidade", disse o professor José Alves Neto, coordenador da Comvest e integrante do grupo de trabalho que formulou a proposta. Segundo ele, dos 15 integrantes desse grupo, sete são pessoas que se definem como trans.

Um arquiteto morreu após ser baleado nesta terça-feira, 1°, ao tentar intervir em tentativa de assalto no Butantã, zona oeste de São Paulo. O caso ocorreu no começo da tarde na altura do número 64 da Rua Desembargador Armando Fairbanks.

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Os autores abandonaram no local a motocicleta usada no assalto, uma Honda Titan azul. A suspeita é de que o veículo seria furtado. A Polícia Civil não conseguiu rastrear o celular roubado da primeira vítima.

Após ser atingido por um dos bandidos, Jefferson foi socorrido e levado ao Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (USP), em estado grave, mas não resistiu. O caso foi encaminhado para o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), na zona norte da capital.

A região do Butantã, onde o caso ocorreu, registrou 102 roubos em fevereiro deste ano (um a mais do que no mesmo mês do ano passado), segundo dados da Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP).

Já os furtos saltaram 36,6% na região no mesmo período: foram 209 casos contabilizados no distrito em fevereiro, ante 153 no mesmo mês do ano passado.

Como mostrou o Estadão, na contramão da queda de roubos e furtos, os homicídios dolosos subiram 11,6% em fevereiro na capital: de 43 para 48, segundo dados divulgados na segunda-feira, 31, pela secretaria.

Por outro lado, o número de latrocínios (roubos seguidos de morte), que tiveram aumento expressivo no ano passado, recuou de seis para cinco, em tendência que se repetiu no restante do Estado.

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), e instituições públicas de fomento se mobilizam no Congresso para ampliar o financiamento à inovação por meio do superávit financeiro do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). Hoje, o estoque do FNDCT já chegou a R$ 22 bilhões e, para ser utilizado, depende de o governo enviar um projeto de crédito complementar ao Congresso. Para poupar esse volume de restrições fiscais, Wagner propôs que esses recursos não sigam a regra segundo a qual 50% do orçamento anual do FNDCT precisa ir para projetos não reembolsáveis - ou seja, operações que têm impacto no resultado primário.

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"O resultado disso é que a desvinculação de 30% das receitas do FNDCT afeta na mesma medida as duas modalidades, ainda que a modalidade não reembolsável seja, de fato, a destinatária da regra, por ser aquela que produz efeito primário. O objetivo desta proposição legislativa é aperfeiçoar este arranjo, para que a modalidade reembolsável não seja prejudicada por uma regra que tem como destinatária a modalidade não reembolsável", argumentou o líder do governo no Senado em projeto apresentado no dia 11 de março.

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"O projeto permite acessar os recursos depositados do FNFDC. Temos que tirar o dinheiro de lá para financiar a inovação", disse o presidente da Finep e da ABDE, Celso Pansera, no evento da frente. Em entrevista ao Broadcast em fevereiro, Pansera antecipou que estava negociando com o governo formas de ampliar o acesso a recursos de financiamento à inovação. Segundo ele, o aperto monetário conduzido pelo Banco Central não esfriou a demanda por crédito nessa área.

"O que o projeto propõe é que, ao longo do exercício, possa haver créditos adicionais, canalizando recursos do Fundo arrecadados em exercícios anteriores (e que, do contrário, ficariam parados) para a modalidade reembolsável. Tendo em vista o atual arcabouço fiscal, a aprovação da presente proposta canalizaria recursos para a modalidade reembolsável, dando ao FNDCT maior capacidade para realizar operações sem comprometer regras fiscais, mantendo a regra de, no mínimo, 50% dos recursos voltados ao não reembolsável na elaboração da LOA", disse Wagner sobre a proposta.

No pacote fiscal do governo aprovado no fim do ano passado, a equipe econômica conseguiu emplacar a previsão de que o superávit financeiro de cinco fundos possa ser usado na amortização da dívida pública até 2030. O FNDCT, por sua vez, não está nesta lista.

Na Agenda Legislativa para 2025, a Frente também elencou entre outras prioridades o PL 2669/2024, da subrogação automática de créditos, o PL 7063, que estabelece um marco legal das PPPs, e o PL 5719/2023, que trata do crédito à exportação pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).