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Leticia Sabatella nega maus-tratos e volta a dizer que cães foram doados sem seu consentimento

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A atriz Leticia Sabatella voltou a falar sobre a polêmica envolvendo a doação de seus dois cães de estimação, Bebê e Bertoldo, em entrevista exibida neste domingo, 30, pelo programa Domingo Espetacular. Ela afirma que os animais foram entregues para adoção sem o seu consentimento, enquanto estavam sob os cuidados de uma veterinária amiga da família. O caso, que envolve acusações de maus-tratos e apropriação indébita, está sendo investigado pela polícia.

Leticia e o marido, o ator Daniel Dantas, acolheram os dois cães após a morte da mãe deles, atropelada em uma estrada. Os filhotes cresceram com o casal no sítio da família em Cachoeiras de Macacu (RJ), e, segundo a atriz, eram tratados com cuidado e afeto. "Eles eram como filhos. Sempre que vínhamos ao sítio, era uma alegria vê-los correndo em nossa direção. Era uma festa", disse.

A atriz contou que precisou se afastar temporariamente do sítio para cuidar da mãe em Curitiba, enquanto Daniel realizava tratamento médico no Rio. Por isso, os cães ficaram sob a responsabilidade da veterinária Adriene Firmo, que chegou a hospedar-se na propriedade e usá-la como abrigo para outros animais. "Foi uma necessidade que a gente acatou. Ela era a referência como veterinária. Em nenhum momento houve negligência da nossa parte."

Leticia afirma que nunca foi comunicada sobre a intenção de doar os animais. "Não houve nenhuma conversa. Quando ela mencionou a possibilidade, eu disse: 'vamos pensar nisso'. Dias depois, ela já tinha dado para adoção. Fiquei em choque."

A atriz também rebateu as acusações de maus-tratos feitas pela ONG que realizou a feira de adoção. A entidade afirma que os cães apresentavam feridas, inclusive uma bicheira. "Eu não fui causadora de maus-tratos. Não merecia passar pelo que estou passando, e muito menos eles. Foi uma ruptura muito dolorosa."

Segundo ela, o ambiente natural do sítio explicaria os machucados. "Sim, em um sítio, um cachorro peludo pode ter carrapatos ou feridas. Mas não viviam em abandono. Tinham acompanhamento, carinho, ração de qualidade. Eu mesma fazia comida para eles: arroz com frango orgânico."

Leticia também negou que tivesse determinado restrições alimentares, como alegou a veterinária. "Soube que funcionários disseram que eu mandei racionar comida. Eu duvido que você acreditasse nisso, Adriene. Você me viu batendo comida pra eles."

O caso foi registrado como apropriação indébita em uma delegacia do Rio. Leticia e Daniel dizem não saber quem são as famílias que adotaram Bebê e Bertoldo, e alegam que só conseguiram contato com um dos tutores. "Ele foi gentil no início, mas depois parou de responder. Disse que a filha estava apegada ao cachorro. Eu entendo. Só que essa adoção não foi combinada. A história toda foi construída em cima de mentiras."

Emocionada, Leticia fez um apelo público. "Espero que essa situação seja resolvida com delicadeza. Quero que os cães estejam bem, mas quero vê-los. Não é justo o que aconteceu. Eles foram tirados de mim de uma forma que ainda não consigo acreditar."

A ONG responsável pela feira de adoção afirma que apenas cedeu o espaço para os animais, a pedido de terceiros, e nega envolvimento direto com a denúncia de apropriação indébita.

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Um homem de 46 anos se fingiu de morto após ser rendido por criminosos e alvejado com cinco tiros, no fim da tarde dessa terça-feira, 1, na Vila Formosa, zona leste de São Paulo. Ao ser atingido, ele caiu e simulou estar sem vida, até que os dois suspeitos fossem embora do local. Socorrida pelo Corpo de Bombeiros, a vítima foi levada ao Hospital Santa Marcelina. Não há informações sobre seu estado de saúde.

Conforme a Secretaria da Segurança Pública do Estado, o homem foi abordado na rua Homero Batista por dois homens armados que o obrigaram a entrar no carro em que estavam, um Corsa preto. Eles tomaram a carteira e o celular do homem rendido e o levaram até a Avenida Flor de Vila Formosa, a cerca de 500 metros do local do sequestro, onde o mandaram sair do carro.

Assim que desceu do veículo, os suspeitos atiraram cinco vezes contra a vítima. O homem foi atingido e caiu, quando se fingiu de morto para evitar que fossem feitos novos disparos. Assim que os criminosos deixaram o local, ele se arrastou e rolou pelo barranco até um campo de futebol do Complexo Esportivo CDC Waldemar Moreno, no mesmo bairro.

De acordo com a Secretaria de Segurança Urbana, uma equipe da Guarda Civil Metropolitana que fazia o patrulhamento preventivo no complexo esportivo foi acionada por um cidadão para a ocorrência de disparo de arma de fogo. A vítima, com ferimentos à bala, foi socorrida pelos bombeiros e encaminhada ao pronto socorro do Hospital Santa Marcelina, em Itaquera, também na zona leste.

A ocorrência foi registrada como tentativa de homicídio no 58º Distrito Policial (Vila Formosa). O homem não teve a identidade divulgada. Uma perícia foi requisitada e a investigação tenta identificar e prender os autores do crime.

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) divulgou nesta quarta-feira, 2, um alerta sobre os efeitos de medicamentos à base de semaglutida, como o Ozempic e Wegovy, na saúde da pele.

Além do controle do diabetes e da perda de peso, esses remédios têm demonstrado proteção contra os chamados eventos adversos cardiovasculares importantes e impactos positivos no cérebro, com reduções no risco de Alzheimer e de adicções.

Por outro lado, eles podem causar náuseas, vômitos, diarreia, constipação e dor abdominal. Também já foram detectados reflexos negativos no pâncreas e nas articulações e, como ressalta agora a SBD, na pele e no cabelo.

"Embora os efeitos adversos mais comuns sejam gastrointestinais, em relação à pele, estudos recentes identificaram efeitos menos comuns, mas relevantes. Entre eles estão queda de cabelo (alopecia), alterações na sensibilidade da pele (como formigamento, dor ou queimação) e reações no local da aplicação subcutânea", diz João Renato Gontijo, coordenador do Departamento de Medicina Interna da SBD, na nota da entidade.

Em casos raros, foram relatados penfigoide bolhoso, doença autoimune que causa bolhas no corpo; vasculite leucocitoclástica, doença inflamatória que danifica a parede dos vasos sanguíneos, levando ao surgimento de manchas vermelhas ou roxas na pele; e inchaço em áreas como lábios e pálpebras (angioedema).

Outro aspecto é o impacto da própria perda de peso. O documento afirma que a rápida redução de gordura corporal, inclusive na face, pode resultar em flacidez, rugas e aparência envelhecida. Ela também pode comprometer os níveis de nutrientes essenciais, como proteínas, vitaminas e ácidos graxos, fundamentais para a manutenção da hidratação, elasticidade e barreira cutânea da pele.

"Muitos pacientes percebem um envelhecimento acelerado, que pode ser de 5 a 10 anos, dependendo da quantidade de peso perdido e de fatores individuais, como genética e exposição a fatores ambientais", afirma Daniel Coimbra, coordenador do Departamento de Cosmiatria da SBD, na nota.

Cuidados

"O maior cuidado deve ser sempre relatar qualquer alteração para o médico que prescreveu o medicamento e garantir uma ingestão alimentar balanceada para suprir as necessidades básicas do nosso corpo", afirma Gontijo.

A SBD informa que não existe contraindicação formal para pacientes com doenças dermatológicas preexistentes, mas é recomendado que aqueles com histórico de doenças autoimunes cutâneas, como lúpus ou penfigoide bolhoso, sejam acompanhados pelo dermatologista porque já foram relatados casos de reativação ou surgimento dessas condições durante o uso da semaglutida.

Em relação aos sinais de envelhecimento, os médicos destacam que cuidados básicos, como hidratação e uso do protetor solar, são essenciais. Eles também afirmam que algumas intervenções com acompanhamento especializado, como o uso de bioestimuladores de colágeno, podem ser eficazes.

"O acompanhamento médico interdisciplinar é o ideal, incluindo o dermatológico, para garantir que a perda de peso não comprometa a aparência e a saúde da pele a longo prazo", conclui Coimbra.

Após pressão dos estudantes, foi apresentado um projeto de lei que prevê o fim de um limite máximo para cobertura do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), hoje de R$ 60 mil por semestre para estudantes de Medicina e de R$ 42,9 mil por semestre para os demais cursos. Ainda não há previsão para que o texto seja colocado em votação no Congresso.

O objetivo é de que o financiamento cubra toda a mensalidade dos estudantes, sem necessidade de pagamento de coparticipações, que no caso da Medicina giram em torno de R$ 1 mil a R$2 mil mensais, mas podem chegar a mais de R$ 4 mil a depender da faculdade. Alguns alunos se endividaram para pagar as coparticipações, outros precisaram a abandonar o curso, como mostrou reportagem do Estadão.

Nas outras graduações, a necessidade de complementar o pagamento é mais rara para beneficiados pela modalidade Fies Social, voltado para estudantes de baixa renda.

O projeto protocolado é de autoria do deputado Dimas Gadelha (PT).

O Fies é um programa do governo federal, gerido pelo Ministério da Educação (MEC), que financia as mensalidades a juros zero para estudantes com renda familiar de até 3 salários mínimos por pessoa.

A modalidade Fies Social reserva 50% das vagas totais do programa para estudantes com renda familiar per capita de até meio salário mínimo inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Para esse grupo, o financiamento cobre até 100% do curso (sujeito ao teto) - diferentemente do resto das vagas, em que o financiamento é parcial.

Após a conclusão do curso, o financiamento deve ser pago conforme a realidade financeira do recém-formado, ou seja, a parcela da amortização varia de acordo com a renda - no caso de o profissional não ter renda, será devido apenas o pagamento mínimo.

Nas redes sociais, há um movimento chamado "Fies sem teto", que pressiona o governo para elevar o teto do financiamento. O MEC já disse não ter previsão de aumento, mas o ministro Camilo Santana afirmou, no mês passado, querer regulamentar as mensalidades de medicina para que não haja "cobranças excessivas" - a declaração causou preocupação em faculdades do ramo.

"O Fies é uma política pública essencial para a promoção do acesso, da permanência e da conclusão de estudantes em cursos superiores. Essa afirmação é ainda mais válida quando aplicada aos cursos de Medicina, cujo acesso ainda é restrito aos segmentos mais desfavorecidos da população, bem como é envolto em grande prestígio e confere diploma de uma carreira que proporciona significativa possibilidade mobilidade social", diz o texto do projeto de lei.

Sobre os recursos para arcar com a maior cobertura das vagas do Fies, Gadelha argumenta que não haverá impacto orçamentário caso a medida seja aprovada, pois há sobra de vagas do Fies, as quais já estão previstas no orçamento da União.

"Observe-se que, todo semestre, sobram dezenas de milhares de vagas não ocupadas previstas para beneficiários Fies. Essas vagas ociosas são previstas, anualmente, nos orçamentos da União", diz o deputado.