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Membros do Brat Pack, elenco de 'Clube dos Cinco' se reúne em evento em Chicago

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Lançado em 1985, Clube dos Cinco é considerado um dos melhores filmes adolescentes de todos os tempos. Dirigido por John Hughes, o longa trazia Anthony Michael Hall, Judd Nelson, Molly Ringwald, Ally Sheedy e Emilio Estevez como um grupo de desajustados que se conecta durante um período na detenção. 40 anos depois, o quinteto de atores se reuniu durante a C2E2, a comic-con de Chicago, para celebrar o importante aniversário da produção.

Essa foi a primeira vez que Clube dos Cinco se reuniu de forma completa, uma vez que Estevez não compareceu a nenhum outro evento que celebrou o filme. "Eu não fui a nenhum dos meus reencontros de colegial", disse o ator e diretor. "Mas esse reencontro parecia especial. É aqui em Chicago, onde rodamos o filme, obviamente é o 40º aniversário, senti que estava na hora." Além de justificar sua primeira aparição, Estevez ainda garantiu que sua ausência em outros painéis dedicados ao longa não foi por problemas de relação com o restante do elenco. "Amo todos eles."

Durante o painel, moderado pelo jornalista e podcaster Josh Horowitz, o elenco relembrou histórias de bastidores, incluindo o cronograma intenso de filmagens, que ocupavam seis dias por semana. Quando tinham folga, no entanto, eles se aventuravam por Chicago. "Não encontrávamos nenhum lugar (...) que deixasse um cara de tênis e outro de botas de motociclista entrar", lembrou Nelson. "Achamos um lugar, chamado Jazz Bulls, que não existe mais. Era o melhor lugar do mundo. Eles nos deixaram entrar, não se importavam [com o que vestíamos]. Então, aproveitamos Chicago três horas por vez, um dia por semana."

Durante essas raras folgas, o diretor John Hughes ainda servia como guia para os jovens atores, levando-os a clubes de jazz, lojas de discos e a um show de Prince.

O elenco também comentou a relação com Hughes e como o cineasta os fez se sentirem parte do processo criativo do filme. "Ele gostava da gente. Eu não sabia o quão raro seria encontrar um diretor que gostasse dos atores", disse Nelson.

Lembrando-se de ter improvisado a cena em que sua personagem, Claire, fuma maconha pela primeira vez, Ringwald contou que o diretor "gostou tanto" de sua atuação, que mostrou a filmagem para sua mãe. "Minha mãe ficou sentada lá assistindo à filha dela fingindo estar chapada por 20 minutos." À época, a atriz tinha 17 anos.

Sobre a onda de refilmagens que tem dominado Hollywood nos últimos anos, Ringwald disse não acreditar em um remake de Clube dos Cinco, embora pontue que o filme ainda pode inspirar novas produções adolescentes. "É um filme muito branco. Nós não vemos muitas etnias. Não falamos de gênero nem nada disso, e acho que isso não representa o mundo atual. Gostaria de ver filmes inspirados em Clube dos Cinco, mas seguindo outras direções."

"Quando você pensa em sugerir esse filme hoje em dia, sobre cinco jovens que passam o dia todo na detenção, os executivos te expulsariam da sala", disse Estevez. "Eles diriam 'onde estão os monstros? Onde estão as batidas de carro? Cadê os efeitos visuais?'"

"[Clube dos Cinco] não foi pensado como os grandes filmes de franquia de hoje", seguiu o ator. "Tinham muitos riscos envolvidos, mas acho que esse filme nunca seria feito hoje em dia."

Escrito e dirigido por John Hughes, Clube dos Cinco se tornou um fenômeno adolescente após seu lançamento, com diversas gerações ainda abraçando o filme como um dos melhores contos de amadurecimento já produzidos por Hollywood. O sucesso do longa e de O Primeiro Ano do Resto de Nossas Vidas, de Joel Schumacher, fez seus jovens astros ficarem conhecidos como o Brat Pack, termo cunhado pelo jornalista David Blum para classificar atores que frequentemente atuavam em filmes adolescentes - Estevez, Nelson e Sheedy chegaram a trabalhar em ambos os longas e ficaram marcados pelo título por anos.

Clube dos Cinco está disponível na loja do Prime Video.

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Após a Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério da Justiça terem informado que impediram um possível ataque a bomba durante o show de Lady Gaga na praia de Copacabana, no sábado, 3, a equipe da cantora se manifestou, afirmando que só tomaram conhecimento do potencial problema de segurança por meio da mídia, já neste domingo, 4.

Em declaração à agência AP, um porta-voz de Lady Gaga informou que tanto a cantora quanto a sua equipe "tomaram conhecimento dessa suposta ameaça através de informações da imprensa nesta manhã."

"Antes e durante o espetáculo, não houve preocupações de segurança conhecidas, nenhuma comunicação por parte da polícia ou das autoridades a Lady Gaga sobre possíveis riscos", continuou.

O porta-voz ainda destacou que a equipe de Lady Gaga "trabalhou com as forças de ordem durante o planejamento e execução do show e todas as partes confiavam nas medidas de segurança implementadas".

Operação Fake Monster

A operação que investigou o possível ataque a bomba foi batizada de Fake Monster, já que os fãs da cantora são apelidados de little monsters, ou monstrinhos. De acordo com a Polícia, os envolvidos no plano de ataque recrutavam participantes, inclusive adolescentes, virtualmente.

O objetivo era promover ataques coordenados com uso de explosivos improvisados e coquetéis molotov. Os criminosos tratavam o plano como um "desafio coletivo" e buscavam ganhar notoriedade nas redes sociais, segundo a PCERJ. O grupo disseminava discurso de ódio contra crianças, adolescentes e o público LGBTQIA+.

A Polícia Civil de São Paulo chegou a cumprir quatro mandados de busca e apreensão no âmbito da operação, incluindo a localização de um adolescente de 16 anos na cidade de São Vicente, no litoral paulista, que reconheceu ser autos de algumas das mensagens de ódio publicadas na internet.

O adolescente foi localizado no bairro Vila Jockey Clube. Os policiais apreenderam com ele um computador, um celular, um HD externo, um cartão de memória e um videogame. Ele foi liberado na presença do pai dele.

O show de Lady Gaga em Copacabana

A apresentação da cantora no Rio de Janeiro foi considerada a maior de sua carreira, diante de uma plateia de 2,1 milhões de pessoas (estimativa da prefeitura, polícia e organização), e teve repercussão internacional.

No palco, cantou a maior parte de seus sucessos e trocou de roupa inúmeras vezes, como numa performance teatral dinâmica. Também fez diversos pedidos de desculpas e declarações de amor ao público brasileiro. (Com informações da agência AP)

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu o julgamento que discute a adoção do modelo de escolas cívico-militares em São Paulo. Ele pediu vista na última sexta-feira, 2. A Corte julgava se mantinha, ou não, uma decisão do ministro Gilmar Mendes que liberou a implementação do programa.

A decisão de Gilmar atendeu a um pedido do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). Ele cassou uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) que havia suspendido a lei que instituiu o modelo de escola cívico-militar no Estado. O programa é uma das prioridades de Tarcísio na sua gestão.

Ao avaliar o caso, Gilmar considerou que o TJ-SP invadiu a competência do STF ao suspender o modelo porque a lei que instituiu as escolas cívico-militares também é alvo de ações no Supremo. Por isso, o ministro entendeu que a ação em tramitação na Justiça estadual deveria aguardar julgamento pelo Supremo.

O TJ-SP havia acolhido uma ação da Apeoesp, maior sindicato de professores da rede estadual. A entidade alega que questões relativas a essa modalidade de ensino são de competência federal. A gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos), porém, defende a prerrogativa de o Estado criar o programa.

De acordo com o governo de São Paulo, 300 escolas mostraram interesse pela adoção do modelo cívico-militar em consulta pública. A adesão das escolas ao programa é voluntária. A previsão inicial de implementação era para 2026, mas em fevereiro a Secretaria Estadual da Educação anunciou 100 escolas que devem adotar o modelo a partir do segundo semestre deste ano.

A polícia japonesa prendeu neste sábado, 3, um homem suspeito de ser responsável pelo incêndio que matou a pesquisadora brasileira Amanda Borges da Silva, de 30 anos. O corpo dela foi encontrado com marcas de queimaduras, dentro de um apartamento próximo ao Aeroporto Internacional de Narita, em Tóquio, na quinta-feira, 1.

De acordo com informações da NHK, mídia estatal do Japão, o suspeito se chama Abaseriya Patabadige Pathum Udayanga. Ele tem 31 anos, é do Sri Lanka e está desempregado. Ainda segundo a NHK, ele morava no apartamento de dois andares no bairro de Hon-Sarizuka.

Udayanga é suspeito de incêndio criminoso, pois saiu do apartamento sem apagar o fogo. De acordo com a NHK, o incêndio teria começado no quarto e se espalhou para as paredes e o teto do apartamento.

Ele foi interrogado pela polícia e admitiu as acusações. Udayanga afirmou que estava em tanto pânico que não conseguiu apagar as chamas.

A polícia japonesa ainda investiga as circunstâncias do ocorrido e qual o relacionamento de Udayanga com Amanda.

Nascida em Caldazinha, em Goiás, Amanda Borges da Silva era formada em Letras e tinha acabado de concluir o mestrado na área de Linguística.

Ela estava a passeio pela Ásia e foi ao Japão em abril para a acompanhar o Grande Prêmio de Suzuka, de Fórmula 1, realizado no dia 6. Também teria visitado parentes do namorado, na Coréia do Sul.

Um amigo da brasileira contou ao Estadão que ela parou de responder mensagens cerca de duas horas antes do voo dela de volta ao País.