Globo grava especiais de 'Vídeo Show' e 'Vídeo Game' para programação de 60 anos; veja como foi

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Miguel Falabella, Cissa Guimarães, André Marques, Angelica, Otaviano Costa e Monica Iozzi são alguns dos astros e estrelas que se reencontraram para as gravações das edições especiais do Vídeo Show e do Vídeo Game. O retorno temporário dos programas vespertinos faz parte da programação de 60 anos da Globo.

Realizadas no início do mês nos Estúdios Globo, as filmagens contaram com retornos de quadros clássicos como o Túnel do Tempo e o Falha Nossa, além de um tour pelos bastidores dos estúdios com Paulo Vieira, conversas com grandes nomes do jornalismo da casa e uma homenagem a mestres do humor. No Vídeo Game, disputaram as duplas Xuxa e Junno Andrade contra Fabio Porchat e Priscila Castello Branco.

As novas edições dos programas não são as únicas novidades do mês. Um documentário sobre a carreira de Gloria Maria, uma nova abertura para o Fantástico, uma edição comemorativa do Globo Repórter e a estreia de Odete Roitman (Débora Bloch) em Vale Tudo também fazem parte da comemoração da emissora carioca.

"Não tem como não ficar emocionado com este momento. São muitas lembranças, desde o tempo de Teatro Fênix. Quando fui convidado para participar, insisti com Boni que eu era ator, e ele disse que as pessoas conheceriam a pessoa e não um personagem, disse que eu seria o Falabella. E até hoje as pessoas falam do Vídeo Show comigo", comentou Miguel Falabella, segundo comunicado enviado pela Globo.

"Foi muito forte reencontrar o Miguel ali. A gente se considera pai e mãe, e depois vieram outros maravilhosos que fizeram esse programa pelo qual a gente tem muito amor e carinho", completou Cissa Guimarães.

Já Angélica, que recebe no Vídeo Game dois casais que devem testar seus conhecimentos sobre novelas, famosos e curiosidades, considera uma sorte fazer parte dessa história.

"A vida é feita de encontros, a televisão é feita de encontros, de aprendizado, de troca, de equipe. Isso tudo tinha bastante, tanto no Vídeo Show como no Vídeo Game. Eu tive a sorte, acho que foi um presente, de poder apresentar os dois, de poder estar nesses dois projetos tão vencedores da televisão", finaliza.

Quando as edições do 'Vídeo Show' e do 'Vídeo Game' vão ao ar?

A edição especial do Vídeo Show será exibida no dia 24 de abril, sexta-feira, após Vale Tudo. Já o Vídeo Game vai ao ar no sábado, 26, logo após o Jornal Hoje.

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Desafios propagados em redes sociais têm se tornado frequentes e gerado resultados trágicos, por vezes fatais. O caso mais recente envolve uma menina de oito anos que morreu no Distrito Federal após sofrer uma parada cardiorrespiratória ao inalar um desodorante aerossol - tal prática é sugerida em vídeos divulgados na internet.

É ao menos o segundo óbito no País somente em 2025: em março, outra menina de 11 anos também sofreu uma parada cardiorrespiratória em uma cidade no interior do Pernambuco por conta do chamado "desafio do desodorante".

Em entrevista à GloboNews, a secretária Direitos Digitais do Ministério da Justiça, Lilian Melo, disse que 56 crianças morreram no ano passado por conta de tais desafios.

Especialistas ouvidos pelo Estadão defendem a necessidade de punições severas tanto para quem propõe e divulga esse tipo de conteúdo quanto das plataformas, que também podem responder criminalmente por não fiscalizar e vetar na urgência exigida. A ausência de punição efetiva, inclusive, tem o efeito colateral de legitimar, por inércia, a repetição de tragédias.

Alexander Coelho, sócio do Godke Advogados e especialista em direito digital e proteção de dados, afirma que o desafio do desodorante, por exemplo, envolve condutas com evidente risco à integridade física, especialmente quando dirigido a menores.

"Esses conteúdos deveriam ser tratados com a mesma severidade que se aplica à incitação ao suicídio ou à automutilação. No entanto, estamos atrasados em criar um marco legal que dê conta dessa nova realidade digital", afirma ele.

Casos como esses exigem uma análise multifacetada que envolva Direito Penal, Direito Digital e responsabilidade das plataformas, de acordo com Alexander Coelho.

"Quando uma criança perde a vida em razão de um 'desafio' veiculado nas redes sociais, não estamos diante de uma simples fatalidade, mas sim de um reflexo da ausência de mecanismos efetivos de proteção digital infantil. A responsabilização pode recair tanto sobre os indivíduos que criaram ou propagaram o conteúdo perigoso, quanto - em certos contextos - sobre as plataformas que falharam em moderá-lo de forma tempestiva", avalia ele.

Segundo o especialista, o ponto central é a previsibilidade do dano, pois ao permitir a viralização de conteúdos que incentivam condutas de risco, "as redes sociais se tornam parte do problema, ainda que indiretamente."

"Infelizmente, na prática, a punição ainda é a exceção. Embora o homicídio qualificado seja juridicamente possível - sobretudo se for comprovado o dolo eventual ou a indução à morte -, a responsabilização criminal direta dos criadores ou replicadores dos desafios encontra obstáculos na apuração da autoria, da intencionalidade e do nexo causal", afirma Coelho.

Desde 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) tem considerado os "jogos perigosos" (hazardous games, em inglês) como um distúrbio comportamental listado na Classificação Internacional de Doenças (CID). O perigo pode se manifestar tanto pelo excesso do tempo gasto com a "brincadeira" quanto pelos "comportamentos e consequências de risco" associados diretamente às regras do jogo.

"A classificação da OMS é um alerta científico, mas ainda encontra resistência no campo normativo. A compreensão de que "jogos perigosos" são comportamentos com potencial lesivo à saúde mental e física é um avanço, mas no direito brasileiro ainda carecemos de tipificações penais e civis claras para lidar com tais situações", pontua Coelho.

Plataformas têm tecnologia para barrar conteúdos perigosos

O advogado destaca ainda que o posicionamento das plataformas digitais, infelizmente, é marcado por uma lógica reativa, e não preventiva. "A conduta-padrão é aguardar que o dano aconteça, ganhe repercussão e pressione a opinião pública - só então os conteúdos são removidos", critica Coelho.

Segundo Coelho, as plataformas têm tecnologia mais do que suficiente para identificar e barrar conteúdos perigosos antes que viralizem. "Sistemas baseados em inteligência artificial já são capazes de detectar padrões típicos de desafios virais, analisar contextos visuais e linguísticos e bloquear a disseminação desses conteúdos em tempo real."

Legislação no Brasil e no mundo

"No plano internacional, há avanços ainda tímidos. O Digital Services Act (DSA) da União Europeia, em vigor desde 2022, impõe deveres específicos de transparência e segurança, especialmente na proteção de menores", afirma o especialista em direito digital e proteção de dados.

Ele destaca a multa de €345 milhões, aplicada ao TikTok em 2023 por falhas na privacidade infantil, como um marco que sinaliza uma mudança de tom. Procurada pela reportagem, a plataforma não se manifestou.

Coelho lembra que o Brasil conta com ferramentas jurídicas relevantes, dentre elas a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), o Marco Civil da Internet e os princípios já consolidados da moderação responsável.

"Essas normas impõem o dever de diligência contínua das plataformas, especialmente diante de conteúdos que colocam crianças e adolescentes em situação de risco. O grande desafio é operacionalizar esse dever: transformar a letra da lei em vigilância real, com auditorias independentes, penalidades efetivas e responsabilidade solidária em caso de omissão", avalia ele.

Plataformas que lucram com a viralização de conteúdo precisam ser obrigadas a investir na prevenção de tragédias, na análise do especialista. "Porque quando uma criança morre por causa de um vídeo, a omissão deixa de ser tecnológica - e passa a ser ética", afirma ele.

"Por fim, se redes sociais têm algoritmos potentes o suficiente para prever o que você vai comprar amanhã, por que ainda não conseguem prever - e evitar - o que pode matar uma criança hoje?", questiona.

Cuidados que os pais devem adotar

Além de punição dos culpados, o delegado-chefe adjunto da 15ª Delegacia de Polícia, Walber José de Sousa Lima, responsável pela investigação da morte da menina de oitos anos no DF, também reforça o cuidado por parte dos pais, que devem orientar os filhos sobre os perigos de determinados conteúdos.

"Esse caso traz um alerta aos pais e responsáveis sobre o conteúdo que os filhos acessam na internet, mesmo estando na residência, necessitando por parte deles uma maior fiscalização para que essas crianças e adolescentes não acessem conteúdos inadequados e que um caso tão chocante como esse não volte a ocorrer novamente", alerta o delegado.

Confira algumas dicas de como pais e responsáveis podem abordar esse problema e se prevenir contra os "jogos perigosos":

- Alerte sobre os desafios que existem e por que eles são perigosos;

- Converse e alerte sobre a pressão social dos amigos e como não se deixar levar;

- Nunca deixar a criança ou o adolescente sozinho e trancado no quarto jogando videogames online;

- Procure saber e conheça quem está do outro lado da tela;

- Atente-se ao conteúdo disseminado pelos jogos;

- Estabeleça horários e regras para o uso da internet;

- Se necessário, espelhe o conteúdo do celular em uma TV

- Vigilância em tempo integral

"Não tem outro jeito a não ser monitorar o uso da internet pelas crianças e adolescentes e conversar frequentemente numa linguagem condizente com a idade, que vai variar muito com a idade", avalia Nina Ferreira, médica psiquiatra e psicoterapeuta. No geral, as crianças precisam de conversas bem simples e objetivas.

"Olha, quando te fizerem propostas de joguinhos, desafios, conta para mamãe e para o papai antes, tá bom? Que aí a gente ajuda você a avaliar se dá para fazer, se não dá, né? Então, ter esse tom da conversa", exemplifica ela. E quando é pré-adolescente e adolescente, poder falar mais diretamente dos riscos, inclusive falar do risco de morte, para que eles entendam a gravidade da situação.

Segundo ela, mesmo que haja essas conversas, a vigilância é necessária, principalmente até os 16 anos, e voltar sempre nessas conversas e fazer perguntas abertas. "Conta o que você tem visto? E tentar também os adultos se manterem atualizados do que tá acontecendo entre esses grupos de jovens, trocar informações entre os pais, para poder ter o máximo de cuidado possível", reforça a especialista. Ou seja, a vigilância direta do conteúdo que eles estão consumindo é essencial.

A Páscoa é a celebração mais importante do calendário religioso católico por comemorar a ressurreição de Jesus Cristo, que segundo a crença cristã veio à Terra para salvar a humanidade de seus pecados. O Natal também é importante, mas o nascimento é comum a todas as pessoas, enquanto a ressurreição, segundo a crença católica, foi única.

A Páscoa é o auge de uma sequência que começa com a Quaresma, período de preparação para a celebração da ressurreição de Cristo. Ela começa na Quarta-feira de Cinzas, exatamente 46 dias antes do domingo de Páscoa, e até o sábado de Aleluia os católicos tradicionalmente se abstêm de determinados alimentos ou bebidas.

A Semana Santa começa no Domingo de Ramos, uma semana antes da Páscoa. Segundo a Bíblia, foi nessa data que Cristo chegou a Jerusalém, onde dias depois seria preso e morto na cruz.

A segunda-feira seguinte ao Domingo de Ramos é o dia em que se recorda a prisão de Jesus Cristo. A terça-feira é celebrada como o dia do encontro de Jesus com sua mãe, durante o caminho do Calvário. Na quarta-feira, algumas igrejas celebram o encontro de Nosso Senhor dos Passos com Nossa Senhora das Dores, enquanto outras celebram o Ofício das Trevas, em função da proximidade da morte de Jesus.

Na quinta-feira é celebrada a última ceia de Jesus com seus 12 discípulos. Ao longo da refeição, segundo a Bíblia, Jesus afirmou que um dos apóstolos iria traí-lo, e foi exatamente o que aconteceu. Judas Iscariotes o entregou aos soldados romanos em troca de dinheiro, e Jesus foi preso, julgado e crucificado.

A crucificação e a morte de Jesus são celebradas na sexta-feira Santa. No sábado de Aleluia os cristãos permanecem em vigília e no domingo de Páscoa, finalmente, Jesus ressuscita, vencendo a morte.

O Banco Central cedeu o 11º andar da sua sede em Belém (PA) à Secretaria Extraordinária para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), vinculada à Casa Civil da Presidência da República. O acordo é válido por 12 meses, de 10 de abril deste ano até 10 de abril de 2026, podendo ser prorrogado por igual período.

O termo de cessão foi assinado pelo gerente administrativo da autarquia no município, Fábio Augusto Guimarães Teixeira, com autorização do diretor de Administração, Rodrigo Teixeira. Pelo termo, o BC vai arcar com todas as despesas comuns do edifício.

A COP30 vai acontecer de 10 a 21 de novembro, em Belém.

A área cedida tem 562 metros quadrados, ou 4,84% da área total de trabalho do edifício, e inclui escritório, banheiros, sacadas, sala técnica e copas, além de móveis e eletrodomésticos de escritório.

Compreende todo o 11º andar do prédio, à exceção da sala de equipamentos de TI, além de três vagas de garagem. A sede do BC em Belém fica no bairro de Campina, próxima à orla da Baía do Guajará e a apenas 650 metros do Mercado Ver-o-Peso, tradicional ponto turístico da cidade.

Segundo o termo, a secretaria da Presidência não terá acesso a áreas classificadas como "sensíveis", como a área de meio circulante, a central de segurança, as caixas-fortes, a casa de máquinas e a cobertura do edifício.