O que a mãe de Marília Mendonça teve a ver com separação entre filha e Huff? Bruno deu pista

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Um vídeo de cerca de quatro anos atrás de Bruno, da dupla com Marrone, afirmando que o motivo do término entre Marília Mendonça e Murilo Huff, pai de seu filho, teria sido Dona Ruth, mãe da cantora, voltou a circular nas redes sociais.

Isso aconteceu após Murilo Huff entrar na Justiça contra a ex-sogra para garantir a guarda unilateral de seu filho, Leo, que atualmente mora com a avó. Eles têm a guarda compartilhada desde a morte da cantora.

"Ela [Marília Mendonça] amava tanto a mãe dela - ama ainda, porque eu acredito em vida após a morte - que ela fazia tudo pela mãe. Inclusive, ela falou em particular no meu ouvido que largou do menino porque ele estava enfrentando a mãe [dela]. Ela falou: 'Não. Minha mãe, não. Ninguém enfrenta e ninguém vai tomar o lugar dela.'", declarou em vídeo divulgado pela coluna Fábia Oliveira em novembro de 2021.

Entenda o caso

Murilo realizou um pedido de guarda unilateral, acordo de custódia que poderá lhe conceder responsabilidade integral sobre o filho Leo. Por estar em segredo de justiça, os detalhes do processo não podem ser acessados.

A guarda do menino é atualmente compartilhada entre Murilo e Ruth Moreira, a avó materna.

Segundo Murilo, ele não pretende afastar o filho da família de Marília. "Infelizmente, não posso expor todas as provas e fatos que eu tenho pois está em segredo de justiça, mas a verdade prevalecerá! Não tenho a intenção, nunca quis e não quero afastá-lo da família materna", continuou.

"Tomei essa decisão por um bem maior. Não julguem sem conhecer a história por completo", complementou, em suas redes sociais.

Procurados pelo Estadão, a assessoria de Murilo e Ruth não responderam sobre o processo. O espaço segue em aberto.

Após o pronunciamento de Murilo, a mãe da cantora sertaneja falou sobre o assunto nas redes sociais e afirmou que o neto nunca recebeu pensão do pai. "O Leo nunca recebeu nenhum centavo de pensão do pai, mas jamais ataquei a integridade dele. Pelo contrário, sempre defendi que o Leo respeitasse e amasse o pai dele."

O cantor então rebateu a ex-sogra e compartilhou comprovantes de seus gastos com o filho.

Em outra categoria

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou na noite desta quarta-feira, 25, em 1ª votação, projeto de lei que altera parte das regras para construção na área do Instituto Butantan, no distrito Butantã, zona oeste da capital. Na prática, a proposta aumenta o limite de altura máxima para novos prédios, que mudaria de 28 metros para 48 metros.

Foram 33 votos favoráveis - exatamente a quantidade necessária para aprovação -, além de outros 6 votos contra e mais 8 abstenções. A segunda e votação final deve ficar para o 2º semestre, como mostrou o Estadão.

Enviado aos vereadores pela Prefeitura, o projeto atende a uma demanda do instituto, que está com um plano de expansão, com cerca de R$ 1,2 bilhão previsto por meio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do BNDES. O Butantan defende que a mudança é necessária para a ampliação da produção de vacinas, como de HPV e dTpa (difteria, tétano e coqueluche).

A ampliação do complexo tem recebido críticas de parte dos moradores do entorno e de algumas associações, organizadas por meio do movimento SOS Instituto Butantan. Um dos pontos principais é que a expansão deve resultar na derrubada de mais de 6,6 mil árvores.

Líder de governo na Câmara, Fabio Riva (MDB) defendeu que a discussão ainda deve se aprofundar. "É a primeira votação. Depois, em agosto, nós vamos realizar no mínimo duas audiências públicas, ouvir a comunidade local", disse. "Votar favoravelmente é um gesto para a cidade, para as vacinas, para o instituto, que precisa ampliar suas capacidade de produção."

A vereadora Luna Zarattini (PT) se manifestou contra a proposta. "Não teve um diálogo para a gente poder aprovar esse projeto", disse.

Como mostrou o Estadão, a proposta havia sido discutida pelos vereadores em sessão na terça-feira, 24, mas não obteve quórum suficiente para votação. Por isso, a votação passou para esta quarta. Era necessária aprovação por 33 dos 55 vereadores.

O Instituto Butantan argumenta que construções mais verticais têm menor impacto em corte de árvores do que as de menor estatura - as quais exigiriam maior área construída horizontalmente. Também afirma que a expansão envolveria só o entorno do atual parque fabril, onde já há edificações.

"O Instituto Butantan mantém seu compromisso de restaurar a Mata Atlântica nativa e plantar novas mudas de árvores na área do instituto e no entorno", disse, em nota.

O projeto altera uma lei que entrou em vigor há seis meses, que cria um "zoneamento" específico para quadras do Jaguaré, da Vila Leopoldina e do Butantã, além de pequenos trechos de outros distritos no entorno do Rio Pinheiros. Trata-se do Plano de Intervenção Urbana (PIU) Arco Pinheiros, sancionado pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) no fim de dezembro.

O que muda com o projeto? Qual a justificativa da Prefeitura?

A legislação paulistana prevê uma Zona de Ocupação Especial (ZOE) na área que contempla a Cidade Universitária, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e o Butantan. Esses locais têm permissão de novas construções de até 28 metros de altura.

O projeto de lei desmembra essa ZOE em três. No caso da Universidade de São Paulo (USP) e do IPT, as regras seguiriam as mesmas, enquanto a área do instituto passaria a permitir novos prédios com até 48 metros.

Nos três locais, seguirá o coeficiente de aproveitamento de 0,5. Isto é, será permitido ter uma área construída com até metade das dimensões do terreno - o que é mais restritivo do que o previsto na maioria da cidade.

Como as áreas são ZOE, por lei, deverão passar por um Plano de Intervenção Urbana (PIU) específico futuramente. Isso significa que será necessária a realização de estudos técnicos e atividades de participação popular até a definição de normas específicas para o território.

O projeto de lei foi enviado à Câmara com justificativa da gestão Nunes, na qual é apontado que foi enviado após pedido formal do Butantan. "Essa previsão (limite atual de 28 metros) se mostra incompatível com o atual projeto de expansão do Instituto", destacou.

Aponta, também, que a maior verticalização reduzirá o perímetro de construção e, consequentemente, a quantidade de árvores potencialmente removidas.

"A manutenção do gabarito atual causará a paralisação das obras de ampliação do parque produtivo, que se mostram essenciais à produção de vacinas, soros e medicamentos monoclonais, como as vacinas da dengue, chikungunya e HPV, dentre outras", acrescentou.

Além disso, o Butantan tem ressaltado que se trata de projeto de longo prazo, no decorrer de 20 anos, e que a mudança nos parâmetros construtivos obtiveram aval dos conselhos municipal e estadual de patrimônio cultural. Indica, ainda, que cerca de 60% das árvores que poderão ser suprimidas são de espécies invasoras.

Uma mulher de 45 anos foi baleada durante um assalto no Rio de Janeiro, na terça-feira, 24, porque não tinha o modelo de celular que o ladrão queria.

Após receber e analisar o modelo de telefone que a vítima entregou, ele devolveu, atirou nela e fugiu. Ferida nas mãos e em um braço, ela foi socorrida e, embora ainda internada, não corre risco de morte.

Melissa Cristina Gouveia, de 45 anos, chegou em casa, na rua Evaristo de Morais, na Vila Valqueire (zona oeste), por volta das 20h40. Estava com o carro embicado na garagem quando uma pessoa de moto passou, voltou, a abordou e anunciou o assalto.

O ladrão exigiu o celular, que estava na bolsa da vítima. Ela entregou a bolsa e ele viu o aparelho, devolveu a bolsa, atirou nela e fugiu.

A mulher, que havia estendido as mãos para se proteger, foi ferida nelas e num braço. Ela gritou por socorro e um casal de vizinhos apareceu e a levou para o hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes (zona norte).

Dali, ela foi transferida para o Hospital Getúlio Vargas, na Penha (também na zona norte), onde está internada. Segundo a unidade de saúde, ela está em estado estável.

A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil anunciou, nesta quarta-feira, 25, novas diretrizes para triagem e verificação de vistos, incluindo a análise da presença online nas redes sociais de todos os solicitantes de vistos de estudante e de intercâmbio nas categorias não-imigrantes F, M e J. Para isso, todos os solicitantes desses vistos devem deixar seus perfis abertos nas redes sociais.

"Utilizamos todas as informações disponíveis durante a triagem e verificação de vistos para identificar solicitantes inadmissíveis aos EUA, especialmente aqueles que representam uma ameaça à segurança nacional", afirma a embaixada americana.

"Obter um visto para os EUA é um privilégio, não um direito", completa.

A Embaixada também informou que os consulados retomarão em breve o agendamento de entrevistas para essa categoria de visto. "Os solicitantes devem consultar o site da Embaixada ou Consulado para verificar a disponibilidade de datas e horários para agendamento", afirma.

A emissão de vistos americanos para estudantes foi suspensa no final de maio, em meio à "guerra" entre Trump e Harvard, em que o presidente americano tentou impedir estudantes estrangeiros de entrarem no país para estudar na universidade que é uma das mais renomadas do mundo. A Justiça dos EUA, porém, barrou a medida.

A briga entre o governo americano e a universidade se deu por Harvard se recusar a seguir uma cartilha de regras da Casa Branca que obrigaria a instituição a, entre outros pontos, revisar suas políticas internas, incluindo a de diversidade, reduzir o poder de professores e alunos. A recusa gerou retaliação por parte de Trump, que congelou o financiamento da instituição e gerou a tentativa de impedir estrangeiros na universidade americana.

O governo norte-americano já havia imposto algumas exigências de triagem em redes sociais para emissão de vistos, mas voltadas para os estudantes que estavam retornando aos Estados Unidos e poderiam ter participado dos protestos contra a guerra na Faixa de Gaza. Agora, a condição será ampliada a todos aqueles que desejam estudar nos EUA.

Ao todo, os EUA tinham 1,1 milhão de estudantes estrangeiros em 2023-2024, segundo o relatório anual do Escritório de Assuntos Educacionais e Culturais do Departamento de Estado com o Instituto de Educação Internacional.

O Brasil é o 9º país que mais envia estudantes para os Estados Unidos. Eram 16,8 mil brasileiros no ano letivo de 2023-2024, o que representa um aumento de 5,3% em relação ao ano anterior. A grande maioria era de alunos da graduação e pós-graduação.

O governo americano enfatizou, no comunicado emitido pela embaixada, "que cada decisão sobre a concessão de visto é, acima de tudo, uma decisão de segurança nacional. Os EUA devem manter vigilância rigorosa durante o processo de emissão de vistos para garantir que os solicitantes não representam risco à segurança dos americanos e aos interesses nacionais".

"Todos os solicitantes devem comprovar de forma credível sua elegibilidade para o tipo de visto solicitado, incluindo a intenção de participar exclusivamente de atividades compatíveis com os termos de sua admissão", completa.