Lucas Jagger abre álbum de viagem para Portugal com o pai, Mick Jagger

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Lucas Jagger, filho da apresentadora Luciana Gimenez e do cantor Mick Jagger, publicou uma série de fotos de uma viagem recente que fez com o pai para Portugal. "Eu e meu pai visitando as regiões vinícolas de Portugal (e a gente nem bebe vinho)", brincou o rapaz de 26 anos na legenda escrita em inglês no carrossel do Instagram.

Além de uma foto ao lado do pai e líder da banda Rolling Stones, Lucas também mostrou alguns lugares pelos quais eles passaram no país europeu.

Dias antes, Mick Jagger também havia compartilhado algumas fotos das férias de verão em Portugal, elogiando o país: "Lugar lindo para explorar". Nos comentários, Lucas revelou que ele foi o fotógrafo oficial da viagem, garantindo novas poses para o álbum de recordações do cantor de 82 anos.

Nascido em 1999 em Nova York (EUA), Lucas Jagger passou sua infância no Brasil morando com a mãe, mas sempre manteve contato e convivência com o pai britânico.

Mick Jagger chegou até mesmo a ficar hospedado no apartamento da apresentadora quando veio ao Brasil, em 2014, para a Copa do Mundo. O músico também sempre está presente em comemorações, como os aniversários a formatura do filho na faculdade.

No final de julho, Luciana Gimenez homenageou Mick Jagger pelo aniversário dele 82 anos. "Nós te amamos!', escreveu a apresentadora do Super Pop, mostrando diversas fotos dos dois juntos e também ao lado do filho.

Em outra categoria

A astrônoma mirim Nicole Oliveira Semião, de apenas 12 anos, de Alagoas, foi homenageada com um feito histórico: um asteroide no Cinturão entre Marte e Júpiter recebeu o seu nome. "O asteroide 2006 SU218 acaba de receber um novo nome em reconhecimento a uma jovem brasileira que se tornou referência na divulgação científica: Nicole Semião, a Nicolinha", informou o Observatório Nacional.

"Eu fiquei muito emocionada com essa homenagem. Estou muito feliz em ter a honra de ter o meu nome em um asteroide que é o campo de estudo que eu mais amo na astronomia", disse a jovem.

Conforme o Observatório Nacional, a partir da publicação oficial no boletim número 5, edição 19, divulgado em 11 de agosto pelo Working Group for Small Bodies Nomenclature (WGSBN) da União Astronômica Internacional (IAU), o objeto passou a se chamar (292352) Nicolinha.

"Histórias como a da Nicolinha, que desde muito cedo se dedica a compartilhar seu interesse pelo universo e envolver outros estudantes em projetos de ciência cidadã, mostram como a curiosidade pode se transformar em descobertas e inspirar muitos a seguir pelo caminho da ciência", afirmou Jailson Alcaniz, diretor do Observatório Nacional. "O céu agora tem um pedacinho de Alagoas", disse também o Governo de Alagoas, por meio de publicação nas redes sociais.

Trajetória

A jovem Nicolinha, como é chamada, já detectou 80 asteroides e conquistou reconhecimento internacional em astronomia. Aos 6 anos, ela se destacou como divulgadora científica, inspirando crianças em projetos de ciência cidadã e promovendo palestras em escolas.

Com 8 anos, a jovem foi reconhecida como uma das astrônomas mais nova do mundo. "Em 2022, foi incluída pela primeira vez na lista do Global Child Prodigy Awards(GCP Awards) como uma das 100 crianças-prodígio do mundo, sendo a única representante na categoria de astronomia", destacou o Observatório Nacional. Agora, em 2025, ela voltou a ser selecionada pelo GCP Awards entre as 100 crianças prodígios na categoria de Ciências Espaciais e Astronomia.

A paixão pela Astronomia, porém, começou muito antes. Conforme o Observatório Nacional, aos 4 anos ela decidiu trocar todas as festas de aniversário pelo sonho de ganhar um telescópio, desejo que só se concretizou aos 7 anos. Ela é filha de Zilma Janaká Simeão, artesã, e Jean Carlo Oliveira, analista de sistemas. Segundo os pais disseram ao Estadão, há quatro anos, a vida de Nicole se dividia entre a escola e as brincadeiras de uma criança desta faixa etária, mas incluía a busca por conhecimento em astronomia.

Interessada no universo, a caçadora reunia na parede do quarto os certificados dos cursos de astronomia que fez. E já integrava o Programa Caça Asteroides, do Ministério da Ciência.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O artista visual Antônio Soares, de 42 anos, mora em um apartamento alugado na Barra Funda, zona oeste de São Paulo. Os 60 m² totais da sua casa são exclusivos para ele, que decidiu viver sozinho depois de anos morando com os pais e dividindo uma residência com amigos. "Comecei a sentir falta de ter mais privacidade e independência em relação aos espaços", diz Tony - como costuma ser chamado - ao Estadão. Nascido em Fortaleza (CE) e criado em São Paulo, o artista representa um perfil de brasileiro em crescimento: o de pessoas que vivem sozinhas e pagam aluguel.

Tony mora sozinho por escolha. Ele diz que preza por individualidade, privacidade e por ter o que ele chama de "um espaço de respiro". "A solitude é uma coisa que nos faz bem, sabe? Quando você está bem consigo, você não apenas não se importa, como você gosta de estar na própria companhia."

Em meados de 2015, ele saiu da casa dos pais para dividir teto com amigos. Seu objetivo era estar mais próximo do centro da cidade, onde trabalhava e tinha os seus momentos de lazer. Depois de alguns anos e algumas mudanças de endereços, Tony decidiu em 2022 que estava na hora de ter o próprio espaço. "(Minha saída) não foi por questão de briga. Mas eu não queria abrir mão da minha privacidade", diz. "Quando você tem uma vida afetiva em movimento, não é com todo o mundo que você se relaciona e quer apresentar para um amigo, ou que as pessoas saibam da sua rotina ou saibam que você passou o fim de semana com uma pessoa diferente".

Peso no bolso

O artista assegura que encontrou a privacidade que almejava, apesar de sentir no bolso o peso da decisão. "Eu queria ter dado esse passo antes, mas foi só nos últimos anos que eu tive uma condição financeira melhor, que me dava a segurança para assumir esses gastos sozinho", diz Tony. Na opinião dele, ter o próprio espaço pode ser válido até para os relacionamentos afetivos. "Acho saudável que a relação tenha esses respiros, de o casal estar junto quando realmente os dois lados estão a fim de se ver", afirma.

"O meu desejo é morar em espaços separados. Ter o convívio, a vida compartilhada, mas não necessariamente morando juntos. Pode ser que, daqui um tempo, sim (a gente venha a morar um com o outro), mas hoje eu prezo muito por essa individualidade."

Tony divide a sua rotina entre os trabalhos que desenvolve como diretor de arte na parte da manhã, e também o de tatuador, que exige a sua presença em um estúdio perto da sua residência, à tarde. Em casa, ele também pinta telas e projeta intervenções em espaços urbanos, que ele divulga nas suas redes sociais.

Com a veia artística em produção constante, o apartamento acaba se tornando um ateliê. Ainda há espaço suficiente em sua casa para acomodar toda a arte que faz, mas reconhece que "vai chegar uma hora que vai ficar pequeno". "Vai ter o momento em que vou precisar alugar um espaço ainda maior ou alugar outro espaço só para servir de ateliê", diz.

O artista tem, sim, o desejo de comprar a sua casa e não pagar mais aluguel, mas admite que está com dificuldades para encontrar um lugar que se encaixe no seu orçamento, tenha espaço razoável e atenda às necessidades, sendo localizado no centro, a sua região preferida para morar.

"O cenário de moradia hoje está em um valor que é difícil assumir um compromisso a longo prazo. Tem lugares no centro, onde eu quero morar, que estão custando R$ 500 mil, e um tamanho de 50 m², 60 m². Existem sobrados, casas, com esse mesmo valor, mas mais longe. Então, hoje, para mim, não faz sentido comprar uma casa", afirmou.

Está faltando homem mesmo no País. A queixa recorrente das mulheres, sobretudo para aquelas com mais de 40 anos, tem o respaldo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo novos números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) Contínua 2024, divulgados nesta sexta-feira, 22, há 95 homens para cada 100 mulheres no Brasil.

Dependendo da faixa etária e do Estado, a diferença é ainda maior. No Rio de Janeiro, por exemplo, entre as pessoas com mais de 60 anos, são só 70 homens para 100 mulheres. Em São Paulo não é muito diferente: na mesma faixa são 77 homens para 100 mulheres.

Os números do último Censo mostraram que, em 2022, a população brasileira era formada por 104.548.325 mulheres e 98.532.431 homens - cerca de 6 milhões de mulheres a mais. Segundo os demógrafos, as chamadas causas externas, como acidentes graves e violência urbana, que vitimam muito mais homens, e o fato de as mulheres cuidarem mais da saúde explicam essa diferença.

O fenômeno não é recente. A série histórica da PNAD mostra que, em 2012, a população residente do País era de 48,9% de homens e 51,1% de mulheres. A proporção se manteve até 2018. Em 2019 houve ligeira alteração, passando para 48,8% e 51,2%. Até 2024 as porcentagens se mantiveram.

Em todo o mundo, por razões biológicas, nascem de 3% a 5% mais homens do que mulheres. No Brasil, essa proporção se mantém até os 24 anos, quando a população feminina ultrapassa a masculina.

Entre os adultos jovens morrem muito mais homens que mulheres, vítimas de causas não naturais. Já a expectativa de vida feminina global é sempre maior. Isso é atribuído a fatores como elas se alimentarem melhor e frequentarem mais o médico. Por isso, acima dos 60 anos, é comum o número de mulheres ser mais elevado.

Transição demográfica

Com a transição demográfica brasileira - envelhecimento da população e redução dos nascimentos -, essa diferença fica ainda mais evidente. "Nascem mais homens do que mulheres, mas, ao longo da vida, os homens tendem a morrer mais cedo, sobretudo por mortes violentas e acidentes", explicou o analista do IBGE William Kratochwill. "Por outro lado, as mulheres têm longevidade maior porque tendem a se cuidar mais."

A tendência se repete em todas as regiões do País e na maioria dos Estados, segundo a PNAD. As únicas exceções são Tocantins, onde há 105,5 homens para 100 mulheres, e Santa Catarina, onde são 100,9 para 100. Do ponto de vista local, o tipo de oferta de trabalho pode elevar a proporção de homens, como em lugares com atividades como a mineração e o agronegócio.

A diferença do tamanho das populações conforme o gênero não é necessariamente ruim para as mulheres. Segundo o professor de Ciência Comportamental da London School of Economics Paul Dolan, as solteiras e sem filhos tendem a ser mais felizes e saudáveis do que as casadas. Isso porque o homem casado passa a se cuidar melhor, enquanto a mulher fica mais sobrecarregada ao acumular obrigações profissionais e domésticas. R