Chiquinho Scarpa endividado e falido? Quem é ele e de onde vem a sua fortuna

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O playboy Chiquinho Scarpa volta aos noticiários depois que veio a público a informação de que a Justiça determinou o bloqueio das contas do empresário, mas teria encontrado apenas R$ 33,98.

A decisão da Justiça veio em resposta a um pedido da Clínica de Anestesiologia e Dor, referente a serviços prestados a Chiquinho em cirurgias feitas em 2022. O valor da causa é de R$ 264,2 mil.

A revelação foi feita pelo colunista Rogério Gentile, do UOL. À revista Istoé, Chiquinho negou que só tivesse R$ 33,98 nas suas contas e mostrou um print revelando um saldo de R$ 13.909 em sua conta poupança.

Quem é Chiquinho Scarpa?

Chiquinho é uma figura que há anos atrai a atenção da mídia por suas declarações polêmicas e seu estilo de vida luxuoso. Ele é filho do empresário Francisco Scarpa e da socialite Patsy Scarpa.

No entanto, a sua fortuna vem de uma geração anterior, do seu avô, o imigrante italiano Nicolau Scarpa, criador da cervejaria Caracu e da primeira cerveja em lata do Brasil. Ele chegou a ser proprietário da marca de cervejas Skol. Nicolau atuava ainda nos setores de mineração, energia, finanças e investimentos imobiliários.

Em entrevistas ao longo da vida, Chiquinho chegou a mencionar que seu pai possuía 40 fazendas, além de uma usina de açúcar, uma metalúrgica e uma fábrica de tecidos.

Conhecido por frequentar a alta sociedade desde jovem, Scarpa ganhou notoriedade na televisão como jurado em atrações de Flávio Cavalcanti e Chacrinha, além de participar do quadro Banheira do Gugu.

Polêmicas

Frequentemente, Chiquinho se envolve em polêmicas por conta de suas declarações. Em entrevistas e participações em programas e podcasts, já revelou ter uma "criação de anões", não gostar de pobres e ter mantido uma pessoa escravizada no Marrocos.

Em muitos casos, ele se desmentiu depois dizendo que não passava de uma brincadeira ou que estava interpretando um personagem.

Nos anos 1970, foi processado pela então princesa Caroline, de Mônaco, depois de fazer afirmações sobre a sua vida íntima e um suposto envolvimento entre os dois. Ele teve que pedir desculpas publicamente.

Em 2013, mais uma vez ele se envolveu em polêmica ao anunciar à imprensa que faria uma cerimônia para enterrar o seu carro, da marca de luxo Bentley, no quintal da sua casa. A inspiração, segundo ele explicou, veio dos faraós egípcios que enterravam as suas riquezas.

Depois, foi revelado que a iniciativa se tratava de uma campanha de incentivo à doação de órgãos. "Absurdo é enterrar algo muito mais valioso do que um Bentley: seus órgãos", dizia o slogan. Scarpa justificou aos jornalistas: "Eu não sou louco: eu não vou enterrar minha Bentley. Eu fiz tudo isso para conscientizar as pessoas de um problema grave, que é a doação de órgãos no Brasil."

Mansão de R$ 63 milhões

Há anos, Chiquinho tenta vender a casa onde mora desde que nasceu, no Jardim Europa, região nobre da Zona Oeste de São Paulo. O valor pedido foi de R$ 63 milhões. Mais recentemente, ele colocou a casa à disposição de interessados em alugar para realizar eventos e festas.

A casa ocupa um terreno de 4 mil m², sendo 1,5 mil m² de área construída. O imóvel tem oito quartos e dez banheiros.

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a comercialização, distribuição, fabricação, importação, divulgação e consumo de uma série de produtos e suplementos alimentares na quinta-feira, 15.

Entre os alvos estão todos os suplementos da marca Angry Supplements, que, segundo a agência, são fabricados por uma empresa de origem desconhecida e anunciados em grandes plataformas de comércio eletrônico.

A Anvisa afirma que os suplementos da marca não são regularizados no Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) e não apresentam rotulagem em português com informações obrigatórias, como denominação, lista de ingredientes, advertências e dados nutricionais. Também não há identificação de fabricante ou importador nacional devidamente registrado no SNVS.

Outra medida trata do "mix de adoçantes" Impossible Sugar Veganutris, da empresa Rubali Alimentos. O item deve ser recolhido do mercado e teve a sua comercialização, distribuição, fabricação, importação, divulgação e consumo suspensos.

Segundo a Anvisa, a ação acontece porque o produto traz a alegação nutricional "zero açúcar", embora a tabela nutricional indique a presença de 3,9 g de açúcares totais a cada 100 g. Além disso, contém inulina, ingrediente não autorizado para a categoria de adoçantes de mesa, e apresenta falhas na rotulagem, como a ausência da denominação de venda e das instruções de preparo e uso.

A Anvisa também proibiu a comercialização, distribuição, fabricação, importação, divulgação e consumo de produtos da empresa Jane Alves Shape Caps, e determinou a apreensão dos itens.

A medida vale para os produtos Shape Turbo (todos os lotes), Shape Caps (todos os lotes), Detox Bitlife (todos os lotes), Black Turbo - marca Bitlife (todos os lotes), Desejo Turbo Feminino - marca Bitlife (todos os lotes) e Desejo Turbo Masculino - marca Bitlife (todos os lotes).

A agência alega que os produtos são fabricados por uma empresa não identificada e estão sendo divulgados sem registro, notificação ou cadastro.

A ação da Anvisa atinge ainda todos os lotes do produto Tirzepatida T.G.5, de empresa não identificada. Ele teve sua comercialização, distribuição, fabricação, importação, propaganda e uso proibidos e também deve ser apreendido.

Além de ter origem desconhecida, a Anvisa afirma que o item - que faz referência ao princípio ativo do Mounjaro, medicamento da Eli Lilly para tratamento da obesidade e do diabetes tipo 2 - está sendo divulgado sem registro, notificação ou cadastro.

Atualmente, a Eli Lilly é a única fornecedora legal de tirzepatida no País e o mercado paralelo é classificado por especialistas como "crime sanitário", como mostrou o Estadão.

O que dizem as empresas

Em nota, a Rubali Alimentos informou que está prestando todos os esclarecimentos solicitados pela Anvisa e que colabora integralmente com os órgãos competentes para elucidar os fatos relacionados ao produto Impossible Sugar.

"Reforçamos nosso compromisso com a transparência, a qualidade e a conformidade regulatória, pilares que sempre guiaram a atuação da marca", diz a Rubali. "Trata-se de um procedimento administrativo de rotina, e a empresa segue trabalhando com responsabilidade e total dedicação para atender às exigências técnicas e documentais solicitadas pelos órgãos de vigilância."

O Estadão tentou contato com a Jane Alves Shape Caps, mas não obteve retorno.

Como as fabricantes da marca Angry Supplements e da Tirzepatida T.G.5 não têm origem identificada, não foi possível estabelecer contato. O espaço segue aberto e o texto será atualizado em caso de manifestação.

O Ministério de Minas e Energia (MME) anunciou nesta sexta-feira, 17, a abertura de consulta pública sobre proposta de redução de meta de emissões de gases de efeito estufa no mercado de gás natural para 2026. De acordo com a Pasta, a diminuição seria cumprida via participação do biometano no consumo de gás natural, em atendimento ao art. 17º da Lei nº 14.933, de 8 de outubro de 2024.

As contribuições poderão ser feitas pelo site do MME ao longo de 45 dias.

O MME também abriu em conjunto com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima outra consulta pública sobre a proporção mínima de óleos e gorduras residuais (OGR) nas matérias-primas utilizadas na produção de biodiesel, combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês) e diesel verde. Neste caso, o prazo é de 30 dias.

Uma adolescente foi baleado na manhã desta sexta-feira, 17, após tentar roubar o interior de um carro conduzido por um policial civil aposentado. O caso ocorreu na Praça Armênia, na região central de São Paulo.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), durante a ação, o policial reagiu à tentativa de roubo, e um dos infratores foi atingido.

O adolescente ferido foi socorrido ao Hospital das Clínicas. O caso foi registrado no 2º Distrito Policial (Bom Retiro), onde seguem as investigações sobre o envolvimento do grupo.

A semana foi marcada por duas operações da polícia contra quadrilhas que roubam celulares quebrando vidros de carros parados no semáforo em SP.

Na terça, a polícia descobriu o "QG" dos criminosos, na região do Glicério. Essa investigação começou depois do furto do celular do procurador de Justiça Antônio Calil Filho, que aconteceu em julho deste ano, no centro de São Paulo. Na ocasião, os criminosos quebraram o vidro do carro dele e levaram o celular.

Na quinta, 11 integrantes suspeitos de roubos de celulares, alianças e motos nas zonas central e sul da capital paulista e em Brasília (DF) foram presos. Um deles morreu em confronto com a polícia. Outros quatro já estavam no sistema prisional.

Segundo a polícia, todos possuem ligações com uma quadrilha responsável por roubos e mortes durante os ataques.

Uma das lideranças do esquema de receptação e fornecimento de armas é Suedna Barbosa Carneiro, a "Mainha do crime", que alugava os equipamentos para os criminosos praticarem roubos de moto e depois comprava os aparelhos roubados.