AC/DC: Último show no Brasil foi histórico; relembre

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Fãs de AC/DC estão vivendo uma semana de euforia com o anúncio de três shows da banda australiana para fevereiro e março de 2026. Será o retorno do grupo ao Brasil após 17 anos.

A última apresentação dos roqueiros no País foi em 2009, com a turnê do álbum Black Ice. Na ocasião, eles também tocaram na Argentina e o registro pode ser conferido no disco ao vivo Live At River Plate.

O show de 2009 é tido por muitos como a melhor apresentação do grupo no Brasil. Antes disso, eles tinham vindo para o Rock In Rio de 1985 e para uma excursão em 1996, em suporte ao disco Ballbreaker.

Uma resenha publicada pelo Estadão na época reforça essa tônica. "O público foi definitivamente ao delírio - e assim permaneceria até o fim - com You Shook Me All Night Long, T.N.T., Whole Lotta Rosie e Let There Be Rock. Na primeira destas quatro músicas, a felicidade reinou no Morumbi, com todos os presentes pulando e cantando como se fossem crianças perto de seu maior ídolo", reportaram os jornalistas Ricardo Gozzi e Flavio Leonel.

O final do texto destacou o encerramento impactante do concerto. "O AC/DC encerrou o show, como sempre, com For Those About to Rock (We Salute You), com sua tradicional salva de tiros de canhões. A banda agradeceu, retirou-se do palco e uma queima de fogos ainda reteve a atenção do público por alguns minutos antes de a multidão começar a se dispersar com a sensação de ter assistido ao show de uma das maiores bandas de rock da história".

Ingressos para o show do AC/DC em 2026

Os ingressos para a turnê Power Up, que são vendidos pela Ticketmaster, custam a partir de R$ 850 (R$ 425 a meia-entrada), para a arquibancada, podendo chegar a R$ 1.590. Diferentemente do que tem sido feito, este show não terá pista premium. No momento, apenas restam bilhetes para o dia 4 de março.

Pista A & B: R$ 1.350 (R$ 675 meia)

Cadeira inferior: R$ 1.590 (R$ 795 meia)

Cadeira superior: R$ 1.490 (R$ 745 meia)

Arquibancada: R$ 850 (R$ 425 meia)

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A Enel reforçou suas equipes e ativou o plano de contingência nesta sexta-feira, 7, diante do alerta da Defesa Civil para a formação de um ciclone extratropical que deve provocar ventos de até 90 km/h e chuvas fortes na Grande São Paulo entre esta sexta e o sábado, 8. O pré-alerta foi aberto às 9h30 e permanecerá válido por 72 horas, abrangendo todo o período crítico previsto pelos órgãos meteorológicos.

De acordo com boletins do tempo, as rajadas de vento devem variar entre 50 km/h e 90 km/h, acompanhadas de chuvas volumosas e descargas elétricas, o que aumenta o risco de queda de árvores e interrupções no fornecimento de energia.

A distribuidora informou que equipes estão de prontidão em toda a área de concessão, que inclui 24 municípios da região metropolitana, entre eles a capital paulista. Em caso de necessidade, a empresa também vai disponibilizar geradores para serviços essenciais, como hospitais, e reforçou os canais de atendimento, com o call center preparado para dobrar a capacidade se houver aumento na demanda.

Atenção especial durante o Enem

No domingo, 9, durante a aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a Enel posicionará equipes técnicas próximas aos locais de prova para garantir resposta rápida em caso de falhas na rede elétrica. O centro de operações da companhia também está preparado para realizar manobras por telecomando, permitindo o restabelecimento imediato de energia em pontos prioritários.

Orientações de segurança

A Enel reforçou medidas de segurança durante tempestades.

Veja as orientações para a população:

Não se aproxime de fios partidos;

Evite objetos metálicos como portões, postes, grades e semáforos;

Desligue os equipamentos da tomada e mantenha-os longe da água;

Busque abrigo seguro, distante de árvores, postes e fiações elétricas;

Durante ventos fortes, evite áreas arborizadas, devido ao risco de quedas de galhos e descargas atmosféricas.

Em caso de falta de energia, a Enel orienta que os clientes priorizem os canais digitais para agilizar o atendimento:

Site: www.enel.com.br

Aplicativo Enel São Paulo (iOS e Android)

WhatsApp (21) 99601-9608 (assistente virtual Elena)

Um grupo de entidades protocolou nesta sexta-feira, 7, uma denúncia à Organização das Nações Unidas (ONU) contra o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 3/2025, que susta a Resolução 258/2024 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda). A resolução estabelece diretrizes para o aborto legal em meninas e adolescentes grávidas vítimas de estupro.

A proposta foi aprovada na última quarta-feira, 5, na Câmara dos Deputados, por 317 votos a 111, e segue agora para votação no Senado.

A denúncia foi encaminhada ao Grupo de Trabalho (GT) das Nações Unidas sobre Discriminação contra Mulheres e Meninas e é assinada por 13 organizações, entre elas Conectas Direitos Humanos, Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde, Católicas pelo Direito de Decidir, Anis - Instituto de Bioética e Ipas Parceiros por Justiça Reprodutiva.

As entidades destacam que a resolução do Conanda não cria novas regras sobre o aborto no Brasil - permitido em casos de estupro, anencefalia do feto e risco à vida da gestante -, mas preenche "uma lacuna normativa" ao detalhar como o procedimento deve ser conduzido quando as vítimas do estupro são crianças.

Na prática, as diretrizes do Conanda determinam que o aborto deve ser apresentado à vítima caso ela não deseje prosseguir com a gestação e estabelecem que a vontade da criança, e não apenas a de responsáveis ou genitores, deve ser considerada.

A resolução também dispensa a exigência de boletim de ocorrência como prova da violência, bem como de decisão judicial que autorize a interrupção da gravidez.

As entidades afirmam que, caso a resolução seja derrubada, o aborto legal poderá deixar de ser oferecido como opção ou ser negado por profissionais de saúde contrários à medida, sob a justificativa da ausência de boletim de ocorrência.

"A resolução está de acordo com os padrões internacionais de direitos humanos para os cuidados do aborto, preconizados pela Organização Mundial da Saúde, e, na prática, regulamenta o acesso ao aborto legal previsto no Código Penal de 1940", diz trecho da denúncia.

No documento, as organizações afirmam ainda que os deputados "votaram por condenar meninas" a enfrentar, de forma forçada, uma gravidez resultante de estupro. Ressaltam também que a gestação nessa fase da vida afasta as meninas da escola e contribui para perpetuar ciclos de pobreza e desigualdade social, racial e de gênero.

As denunciantes pedem à ONU que o Grupo de Trabalho e outras relatorias especiais "instem os senadores e senadoras" a rejeitar o projeto, "no intuito de que a Resolução nº 258/2024 continue vigente e protegendo crianças e adolescentes da gravidez infantil, especialmente as meninas em situação de vulnerabilidade".

Dados da campanha "Criança Não é Mãe", que promove um abaixo-assinado contra o PDL 3/2025, indicam que o Brasil registra um estupro a cada seis minutos. Entre as vítimas, 75% têm menos de 18 anos e, dessas, 61,6% têm até 13.

A campanha - organizada por algumas das entidades que assinam a denúncia - aponta ainda que cerca de 20 mil meninas se tornam mães todos os anos no país. Em 67,9% dos casos, a violência ocorre dentro da própria casa e, em 83,9%, é praticada por familiares ou conhecidos.

O PDL 3/2025 é de autoria da deputada Chris Tonietto (PL-RJ) e conta com o apoio de outros parlamentares, muitos deles da bancada evangélica. Os defensores do projeto argumentam que a Resolução 258/2024 extrapola as competências do Conanda, ao sugerir, por exemplo, a dispensa da apresentação de boletim de ocorrência.

Os autores também criticam o trecho que classifica como "conduta discriminatória" a recusa de profissionais de saúde em realizar o procedimento com base na dúvida sobre o relato da vítima. Segundo os parlamentares, a negativa deve ser entendida como "objeção de consciência".

"A gente combate (o estupro) com fortalecimento da segurança pública. Sem contar que sequer é exigido o boletim de ocorrência", disse Chris Tonietto, uma das autoras do projeto, na sessão da última quarta-feira, 5.

Robson Sampaio de Lima, que seria um membro do braço financeiro do Primeiro Comando da Capital (PCC), foi morto na tarde desta sexta-feira, 7, em confronto com policiais militares, na zona leste de São Paulo.

Segundo a Polícia Militar, os agentes do 4º Batalhão de Ações Especiais de Polícia averiguavam uma denúncia sobre Lima na rua Palanque, no Itaim Paulista. O homem, que tinha o apelido de "Tubarão", teria reagido à abordagem dos policiais. O confronto terminou com "Tubarão" baleado e morto ainda no local.

A PM afirma que Lima era um líder do PCC, responsável pela parte financeira da facção. Ele era procurado pela Justiça e já havia sido preso anteriormente, em 2018, com "farta contabilidade" do grupo criminoso. Na residência, foram apreendidas uma pistola calibre .45, uma espingarda calibre 12 e munições de diversos calibres.

A ocorrência está sendo registrada no DHPP pela Polícia Militar e ainda está em andamento, segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado.