'Caso Eloá': Quem foi a apresentadora que falou ao vivo com Lindemberg? Relembre

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A estreia do documentário Caso Eloá: Refém ao Vivo, na Netflix, trouxe os desdobramentos sobre o crime que parou o Brasil em outubro de 2008. A jovem Eloá Cristina Pimentel, de 15 anos, foi mantida em cárcere privado e morta pelo ex-namorado, Lindemberg Fernandes Alves, no apartamento em que morava com a família, em Santo André, São Paulo.

Durante o sequestro, Lindemberg chegou a dar entrevistas ao vivo, o que interferiu nas negociações com a polícia. Ele passou a ignorar os contatos das autoridades e a falar apenas por meio de programas de televisão.

Um dos episódios mais marcantes ocorreu durante uma ligação feita pelo programa A Tarde é Sua, da RedeTV!. O repórter Luiz Guerra conseguiu o número de telefone da casa da adolescente e ligou para o sequestrador. A conversa foi gravada e, em um novo contato, Lindemberg pediu para falar ao vivo com a apresentadora Sonia Abrão.

Como mostra o documentário, esse momento é considerado crucial para entender a mudança nas negociações com as autoridades. O episódio se tornou um marco negativo da mídia e, até hoje, a cobertura do caso é criticada e vista como exemplo da chamada "espetacularização da tragédia".

Sonia Abrão recusou participar do documentário

Mesmo com as críticas, inclusive vindas da própria imprensa, Sonia Abrão já afirmou que não se arrepende da atitude. Ela recusou participar do documentário, mas Luiz Guerra aceitou o convite e também disse não se arrepender. O jornalista questiona por que outros profissionais e veículos que conversaram com Lindemberg não são lembrados com a mesma intensidade que ele e o programa.

"Me colocaram numa situação de culpado. Eu garanto para você isso, e pra você que está assistindo agora: qualquer jornalista gostaria de estar no meu lugar. Eu entrei no cativeiro, levei o público pra dentro do cativeiro", declarou.

Nayara Rodrigues da Silva, amiga de Eloá que também estava no cativeiro e foi liberada pelo sequestrador, foi testemunha de acusação no julgamento de Lindemberg, em 2012. Ela revelou que, durante os dias de cárcere, ele deixava a TV ligada para assistir ao que as emissoras falavam sobre o sequestro.

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Um segurança das Casas Bahia foi morto durante um assalto, na noite da quarta-feira, 12, na zona sul de São Paulo. O caso aconteceu na loja que fica na Avenida Dona Belmira Marin, em Cidade Dutra, na região do Grajaú.

A vítima, de 48 anos, chegou a ser socorrida ainda no local, mas não resistiu aos ferimentos, informou a Secretaria da Segurança Pública (SSP) do Estado.

Os policiais militares chegaram à loja quando o segurança estava sendo atendido. Ele levou um tiro na cabeça, segundo a secretaria.

De acordo com a SSP, o segurança foi abordado pelos criminosos e teve a arma levada por eles.

A Polícia Civil tenta identificar os envolvidos. A secretaria não informou quantos suspeitos cometeram o crime.

Peritos e integrantes da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) estiveram no local.

O caso foi registrado como latrocínio, que é o roubo seguido de morte, pelo 101º Distrito Policial, que fica no Jardim das Imbuias.

Procurada pelo Estadão, as Casas Bahia informaram, por meio de nota, que "lamenta profundamente o ocorrido" e que "está em contato com a polícia, permanecendo à disposição para cooperar com as investigações".

Uma boa notícia para a inflação é a queda de 0,56% em outubro nos preços dos medicamentos adquiridos pelos hospitais, conforme mostra Índice de Preços de Medicamentos para Hospitais (IPM-H), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas (Fipe) em parceria com a Bionexo. O resultado ampliou a queda de 0,38% de setembro e marcou a sexta variação negativa consecutiva do índice.

Com isso os preços dos remédios comprados pelos hospitais mudaram de sinal e passaram a acumular uma ligeira queda de 0,04% no acumulado de 12 meses, mais que devolvendo a alta de 4,18% registrada em abril, mês em que a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) autoriza os laboratórios farmacêuticos a reajustarem preços.

O IPM-H é elaborado pela Fipe com base em dados transacionais da Bionexo, healthtech que atende cerca de 9 mil clientes e 30 mil fornecedores no Brasil, Argentina, Colômbia, México e Equador. O índice reflete o comportamento real dos preços negociados entre hospitais e fornecedores.

Segundo Rodrigo Romero, vice-presidente de Crescimento da Bionexo, a sequência de quedas do IPM-H reflete um ambiente de maior previsibilidade para as instituições de saúde. "A combinação entre planejamento, digitalização e uso de dados tem favorecido uma gestão mais eficiente de custos e estoques, o que contribui para a estabilidade dos preços e a sustentabilidade do setor", avaliou.

A história dos preços dos medicamentos para os hospitais em outubro se mostrou melhor que o enredo da inflação agregada que, pelo IPCA ficou em 0,09%, a menor dos últimos 27 anos, e até mesmo do IGP-M, que indicou retração de 0,36% nos preços de mercado. Neste segmento, o dos medicamentos, o câmbio, que exerce muita influência na composição dos preços, recuou 0,34% no mês em análise.

De acordo com o economista e pesquisador da Fipe, Bruno Oliva, "o recuo de 0,56% em outubro acompanha exatamente o padrão sazonal do período, repetindo a variação média observada entre 2015 e 2024. Essa coincidência reforça a maturidade do IPM-H e o ciclo típico do mercado, que concentra reajustes no início do ano e passa, nos meses seguintes, por uma fase natural de acomodação dos preços."

Individualmente, considerando o comportamento dos preços dos grupos terapêuticos que compõem a cesta de cálculo do IPM-H, as variações foram majoritariamente negativas no mês, abrangendo: órgãos sensitivos, 1,83%; anti-infecciosos gerais para uso sistêmico, 1,72%; aparelho cardiovascular, 1,27%; sistema nervoso, 1,23%; preparados hormonais, 1,03%; imunoterápicos, vacinas e antialérgicos, -1,01%; aparelho geniturinário, 0,95%; sangue e órgãos hematopoiéticos, 0,66%; sistema musculoesquelético, 0,47% e agentes antineoplásicos, 0,12%.

Em contrapartida, dois grupos apresentaram aumentos mensais nos preços: aparelho digestivo e metabolismo, 0,22% e aparelho respiratório, 0,17%.

Ao incorporar o resultado negativo de outubro, a alta acumulada pelo IPM-H no ano foi revista para 0,48%. A manutenção do índice em terreno positivo ainda reflete o contraste entre os grupos.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alertas laranja e amarelo para tempestade para a cidade de São Paulo e outras localidades do País. Ambos estão com validade até sexta-feira, 14, podendo ser atualizados.

Alerta laranja para tempestade:

Expectativa é de chuva de até 100 mm/dia com ventos intensos de até 100 km/h em determinadas localidades: São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Paraná.

Alerta amarelo para tempestade:

Possibilidade de chuva de até 50 mm/dia com ventos intensos de até 60 km/h em determinadas localidades: São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina.

Também há um alerta amarelo para tempestade válido também até sexta-feira sobre os Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.