Nesse reality inspirado em 'Harry Potter', confeitaria é coisa de bruxo

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No universo de Harry Potter, a varinha agora é um batedor de bolo; e o caldeirão virou forma de confeiteiro. Tudo graças ao reality Harry Potter: Bruxos da Confeitaria, que acaba de estrear sua segunda temporada, disponível na HBO Max e no Discovery Home & Health.

O programa traz de volta os irmãos James e Oliver Phelps - eternos Fred e George Weasley - como apresentadores.

E se você está se perguntando como é para eles voltar aos cenários de Hogwarts depois de todos esses anos, eles têm a resposta na ponta do garfo. "É divertido voltar, porque sabemos o que isso significa para as pessoas", conta James. "Temos muita sorte de fazer parte disso."

Oliver complementa: "Eu sei como os fãs brasileiros são apaixonados, porque estive em São Paulo há alguns anos".

A nova temporada mantém a fórmula inicial: oito duplas de confeiteiros competem em desafios que exigem criatividade, técnica impecável e, claro, muito sabor. A estreia conta com um episódio especial de duas horas, em que o Chapéu Seletor distribui as equipes entre as quatro casas de Hogwarts. A partir daí, é cada casa por si - e o Grande Salão para todos.

"A segunda temporada começa exatamente onde a primeira parou em termos de nível dos competidores", garante James. "O padrão está incrível este ano."

Entre as novidades, estão cenários inéditos - como a Rua dos Alfeneiros e áreas do Gringotes - e convidados especiais que vão despertar a nostalgia dos fãs: os atores Warwick Davis (Professor Flitwick), Afshan Azad (Padma Patil) e Devon Murray (Seamus Finnigan).

Os irmãos Phelps não são confeiteiros profissionais - e não fazem questão de fingir que são. Mas a experiência de apresentar o programa virou uma verdadeira escola. "Aprendi que há certos níveis de habilidade, e eu estou aqui, enquanto esses confeiteiros estão lá em cima, muito, muito acima", brinca Oliver, gesticulando para baixo.

Tempo é tudo

A vantagem? Poder fazer perguntas que o público em casa também faria. "Por que você está usando esse método? Por que nessa sequência?", exemplifica Oliver. "Você nota que esses profissionais sabem muito mais sobre timing. Na confeitaria, tempo é tudo. É preciso garantir que as coisas terminem ao mesmo tempo, que tenham tempo para esfriar ou temperar."

Oliver comemora: "Você tem a base de fãs de Harry Potter, mas também tem quem gosta de programas de confeitaria. É incrível poder unir os dois mundos."

James vai além e diz que o programa pode inspirar famílias a criarem as próprias memórias na cozinha. "Algumas pessoas me contaram que assistem com a família e depois vão juntos fazer bolos."

A segunda temporada tem uma final especial, que celebra os 20 anos do filme Harry Potter e o Cálice de Fogo, com as duplas finalistas criando peças monumentais e saborosas, inspiradas no objeto.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A Defesa Civil do Estado de São Paulo emitiu um alerta para a formação de fortes chuvas entre este domingo, 16, e terça-feira, 18. Os temporais podem ser acompanhados por raios, rajadas de vento de mais de 70 km/h e granizo. O alerta é válido para todo o Estado de São Paulo.

Segundo a Defesa Civil, as chuvas fortes devem atingir principalmente as regiões do Vale do Paraíba, Litoral Norte e Serra da Mantiqueira. Para as demais regiões, a previsão é de chuva moderada a forte.

O órgão recomenda que a população:

Evite áreas alagadas;

Não enfrente correntezas;

Mantenha distância de postes e fios elétricos;

Não se abrigue sob árvores;

Guarde objetos que possam ser levados pelo vento;

Ligue 199 (Defesa Civil) ou 193 (Bombeiros) em caso de emergência.

Como fica em São Paulo capital

O Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura de São Paulo prevê que, após uma manhã de tempo instável, este domingo deve registrar chuvas de moderada a forte intensidade no decorrer da tarde.

Nesta manhã, a temperatura atinge 18ºC e não deve passar de 24ºC ao longo do dia.

O tempo fechado se deve à "formação de uma frente fria, associada a uma área de baixa pressão atmosférica com origem entre o norte do Paraguai e sul do Mato Grosso do Sul", segundo o CGE.

De acordo com o órgão da Prefeitura, "os modelos de previsão indicam que a chuva terá menor impacto sobre a porção Leste de São Paulo, que inclui a Capital e Região Metropolitana".

Ainda assim, na Capital e na Região Metropolitana há possibilidade de chuva moderada com pontos fortes, com rajadas de vento que podem superar os 60 km/h. A frente fria avança sobre a região a partir da madrugada de segunda-feira, segundo o CGE.

Inmet fez alerta para tempo severo para outros Estados

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta sobre o risco de tempestades a partir deste domingo, 16, em nove Estados, entre eles o Paraná, onde sete pessoas morreram na semana passada após a passagem de um tornado.

A previsão é de chuvas fortes, trovoadas, queda de granizo e ventos de mais de 100 km/h, que podem se estender pela segunda-feira.

Inicialmente, a frente fria deve afetar áreas do Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A previsão do Inmet é que o mau tempo atinja São Paulo a partir da madrugada de segunda-feira.

O secretário executivo das Nações Unidas para Mudanças Climáticas (UNFCCC, em inglês), Simon Stiel, usou seu discurso de abertura em plenária de balanço neste sábado, 15, para cobrar que os negociadores apresentem resultados e cedam em pontos para que o debate avance na próxima semana com a chegada dos ministros de Estado.

"As questões que serão fundamentais para um resultado equilibrado e concreto na COP30 agora estão bastante claras. Mas não está claro se cada um de vocês está preparado para estar à mesa em cada um desses temas. Precisamos superar esse ponto rapidamente. Por isso, exorto que cedam um pouco, para que possam ganhar muito", disse Stiel.

Segundo ele, é preciso que os representantes precisam perceber que os temas prioritários para alguns países talvez não sejam para outros e que é preciso ter resultados sólidos.

"Os temas que talvez não sejam prioritários para vocês são claramente temas e prioridades para outras nações. O processo tem produzido resultados sólidos em todas as COPs recentes, e esta deve fazer o mesmo", completou o secretário.

O comandante do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), tenente-coronel Marcelo Corbage, prestou depoimento ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) na segunda-feira, 10, sobre a operação nos Complexos da Penha e do Alemão que deixou 121 mortes. Ele desmentiu a afirmação do governador do Rio, Cláudio Castro (PL), de que o famigerado "muro do Bope" teria sido planejado para encurralar traficantes e evitar confrontos em áreas com moradores.

Segundo Corbage, "não é verdade que os policiais do Bope tenham se posicionado previamente na Serra os Misericórdia para fazer o que é conhecido como 'troia'" - um tipo de emboscada ilegal em que policiais ficam escondidos para atacar suspeitos. "Pelo contrário, os traficantes já se encontravam entrincheirados em verdadeiros bunkers na Serra da Misericórdia", prosseguiu.

A declaração do comandante contradiz o principal argumento alardeado pelo governador do Rio e seus aliados para explicar o fato de os confrontos terem ocorrido na área de mata, onde posteriormente foram encontrados dezenas de corpos.

Familiares das vítimas afirmam que a polícia montou uma armadilha e realizou execuções na Serra da Misericórdia, inclusive com possíveis ocorrências de tortura. Corpos foram identificados com ferimentos a faca e uma pessoa foi encontrada degolada. A Defensoria Pública do Rio diz ter sido impedida de participar da identificação dos corpos

"Os confrontos estão acontecendo, e não vou dizer 100% porque pode ter acontecido um ou outro, mas majoritariamente em área de mata. Foi pensado para encurralá-los lá para que a população sentisse o mínimo possível.", disse Castro.

Em contraponto ao governador, Corbage afirmou que os "criminosos" teriam ido para a mata com o objetivo de se antecipar aos policiais civis e pegá-los desprevenidos. "Imagens de drone mostram criminosos se deslocando ordenadamente para a Vacaria, claramente com a intenção de preparar uma emboscada para as forças de segurança. Em razão de relativa falta de resistência, os policiais civis foram progredindo, sendo atraídos para uma armadilha", afirmou.

O tenente-coronel afirmou aos promotores do MPRJ que a estratégia traçada para a operação foi fracionar os traficantes do Comando Vermelho (CV) para impedir que se deslocassem até a outras localidades e prestassem apoio a outros bandos. "É neste sentido, de impedir o livre deslocamento de criminosos, foi que se falou em "muro do Bope", afirmou.

Ainda de acordo com o tenente-coronel, o Bope não teria que ter atuado originalmente na região da Vacaria, onde fica a Serra da Misericórdia, mas foi preciso em "em razão da necessidade de prestar os primeiros socorros", pois era a única equipe que contava com paramédicos.

"Coube ao Bope atuar na área da Serra da Misericórdia no Complexo do Alemão. A ideia era tomar o alto da serra e impedir que os traficantes do Alemão viessem em socorro aos seus comparsas da Vila Cruzeiro. Essa estratégia tinha como objetivo permitir que a PCERI, com o apoio do BP Choque cumprissem os mandados de prisão e busca e apreensão na Vila Cruzeiro", afirmou.

A declaração de Corbage foi corroborada pelo depoimento do coronel Ranulfo Souza Brandão Filho, que também afirmou aos investigadores que "o Bope não ocupou antecipadamente a região (de mata) à espera de que eventuais traficantes".

Segundo o Brandão, "a estratégia de ocupar a área da mata (para prestar apoio à Polícia Civil), no alto da Serra da Misericórdia, levou a que o Bope tivesse que enfrentar, desde a sua chegada, reação armada de traficantes que já estavam escondidos naquele local".

O capitão da Polícia Militar do Rio, Jansen Ferret, reproduziu o mesmo discurso dos demais colegas. "Na estratégia dos opositores, acabou sendo interessante que as forças policiais tomassem posição na mata, pois assim poderiam disparar contra os agentes camuflados."