William Bonner curte férias em Nova York após saída do 'Jornal Nacional'

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O apresentador William Bonner está aproveitando as férias após deixar a bancada do Jornal Nacional para visitar a cidade de Nova York, nos Estados Unidos, ao lado de sua mulher, a ceramista Natasha Dantas.

Nas redes sociais, registros na cidade foram publicadas pela companheira do jornalista e por amigas do casal. Nesta quarta, 19, eles visitaram dois pontos turísticos famosos da cidade: o Central Park e o Rockefeller Center.

Bonner se despediu do Jornal Nacional em 31 de outubro, após passar 29 anos comandando o telejornal da Globo. O jornalista de 62 anos está agora em férias prolongadas e deve retornar à TV somente em 2026 para sua estreia no Globo Repórter.

César Tralli, que antes apresentava o Jornal Hoje, assumiu a bancada do JN ao lado de Renata Vasconcellos. Desde o final do ciclo no telejornal, Bonner e Natasha têm compartilhado a rotina de férias de forma esporádica nas redes sociais.

Quando anunciou sua saída do JN, o apresentador disse que buscava uma rotina mais tranquila e a possibilidade de viajar com mais frequência, inclusive para ver os filhos.

Dois deles, Laura e Vinícius, moram em Paris, cidade que deve estar entre os próximos destinos do jornalista. Ele também é pai de Beatriz - os trigêmeos têm 28 anos e são fruto do relacionamento com Fátima Bernardes, com quem foi casado por 26 anos e se separou em 2016.

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O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) anunciou nesta quarta-feira, 19, que a Carteira de Identidade Nacional (CIN) será obrigatória para todas as pessoas que recebem benefícios sociais a partir de 2028.

A medida integra a implementação gradual do cadastro biométrico obrigatório e tem como objetivo prevenir fraudes nos programas sociais. A exigência de biometria para concessão e manutenção desses benefícios faz parte do pacote de corte de gastos aprovado pelo Congresso em dezembro do ano passado e regulamentado por decreto em julho deste ano.

A CIN será a principal base para o cadastro biométrico. No entanto, durante a fase de transição, também poderão ser utilizadas outras bases oficiais, como a da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e a do título de eleitor, administrada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

De acordo com o MGI, cerca de 84% dos 68 milhões de beneficiários já têm biometria registrada em alguma base oficial. Pessoas sem impressão digital poderão usar a biometria facial.

O calendário divulgado pela pasta prevê que, já a partir desta sexta-feira, 21, quando a regulamentação entra em vigor, novos pedidos e renovações de benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e Benefício de Prestação Continuada (BPC) passarão a exigir algum tipo de biometria. Quem não tiver registro biométrico em bases oficiais deverá emitir a CIN para prosseguir com a solicitação.

Para beneficiários do salário-maternidade, benefício por incapacidade temporária, pensão por morte, seguro-desemprego, abono salarial e Bolsa Família, a obrigatoriedade começa em 1.º de maio de 2026.

A partir de 1.º de janeiro de 2027, o cadastro biométrico será exigido tanto para novas concessões quanto para renovações de todos os benefícios sociais. Caso, no momento do atendimento, seja identificado que o beneficiário não tem documento com biometria, ele será notificado e deverá emitir a CIN.

O prazo final para a emissão da CIN para quem recebe benefícios é 1.º de janeiro de 2028, quando o documento passará a ser a única base biométrica aceita para solicitações e renovações.

"Não haverá bloqueio automático de benefícios nem necessidade de deslocamento imediato às unidades de atendimento de cada política. A adoção será gradual, com prazos amplos para adaptação da população e comunicação contínua e individualizada para evitar desinformação e corridas desnecessárias a esses locais", disse o MGI em comunicado.

"O objetivo é combater fraudes e proteger recursos públicos, sem impedir o acesso de quem tem direito", acrescentou a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.

A medida prevê ainda exceções para grupos que podem enfrentar dificuldades no cadastramento. Essas pessoas só serão obrigadas a registrar a biometria quando o Poder Público oferecer condições adequadas de atendimento.

Entre as exceções estão idosos com mais de 80 anos, migrantes, refugiados, apátridas, residentes no exterior, pessoas com dificuldade de locomoção por motivo de saúde ou deficiência e moradores de áreas de difícil acesso. Todos deverão comprovar a condição por meio de documentos.

O caminhoneiro que bloqueou o Rodoanel Mário Covas na semana passada teria confessado quais itens utilizou para forjar o próprio sequestro e uma falsa bomba caseira: spray de gás para fogareiro, desodorante para os pés, galão e papel alumínio. À polícia, também teria reconhecido a pedra utilizada para simular um ataque ao veículo.

Em entrevista ao programa Balanço Geral, da Record, o delegado do caso afirmou que o motorista reconheceu ter simulado o sequestro e que se arrependeu. O homem também teria dito à polícia que cometeu esse ato como uma forma de chamar a atenção para as condições de trabalho dos caminhoneiros.

"Disse também que já vinha com essa ideia horas antes, que produziu aquele simulacro de artefato explosivo na própria cabine do caminhão, com o que tinha", contou o delegado Marcio Fruet, do Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Dise) de Taboão da Serra, na Grande São Paulo.

O motorista é Dener Laurito dos Santos. Diferentemente do que narrou, a pedra não teria sido atirada contra o caminhão por uma pessoa em uma caminhonete. "Ele confessou que parou para urinar, jogou essa pedra contra o caminhão, prosseguiu. Ele mesmo se amarrou, até prosseguir por mais alguns quilômetros e bloquear a via", contou o delegado.

A investigação se valeu de apurações em campo, imagens de câmeras do trajeto do motorista desde a noite anterior (que passou na Rodovia dos Bandeirantes) e dados do sistema de monitoramento do caminhão. "Ele diz que desmaiou de verdade, tendo em vista o estresse muito grande a que foi submetido", completou.

Na entrevista, o delegado destaca que já havia indícios de inconsistência no depoimento desde o começo das investigações. As lesões identificadas no motorista não condiziam, por exemplo, com o relato de que teria passado por luta corporal e sofrido agressão de três homens - um deles com um fuzil.

"Ele tentou, no começo, prosseguir com essa história, mas felizmente confessou", comentou o delegado. O inquérito policial segue em andamento. "Vamos continuar para verificar se essa motivação é real ou não", disse o delegado. O homem deve responder por falsa comunicação de crime, além de poder sofrer sanções civis.

Os resultados de alguns laudos ainda estão pendentes, como o toxicológico. O delegado contou, contudo, que o teste do bafômetro feito no dia do ato deu negativo e que o caminhoneiro alegou não utilizar drogas e remédios. "Diz que praticou os atos de forma consciente", explicou.

Natural de Ribeirão Pires, o motorista trabalhava como colaborador da transportadora Sitrex, que tem sede em São Bernardo do Campo. Nessa função, fazia entregas para clientes de outros Estados e até de outros países.

Como o Estadão mostrou, o motorista tem outro histórico que chamou a atenção: em 2006, foi oficialmente expulso da Polícia Militar por "atos desonrosos". Ele foi policial por mais de 10 anos, até cometer "transgressão disciplinar de natureza grave".

Relembre o caso

No dia 12, o caminhão conduzido por Dener parou sobre as três faixas do Rodoanel, na altura do quilômetro 45, provocando o bloqueio total da pista. A polícia foi acionada pelo próprio motorista, encontrado sozinho, com as mãos amarradas e com um simulacro de bomba dentro do veículo.

Após horas de operação policial, que contou com o apoio do Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE), o caminhoneiro foi resgatado. Chegou a ser hospitalizado, por suposto estado de choque. Aos policiais, contou inicialmente que tinha sido rendido por três criminosos na estrada, sofrido agressões e mantido refém.

Na ocasião, a Polícia Civil registrou o caso como tentativa de roubo. Conforme as investigações, nada tinha sido levado pelos supostos assaltantes.

*Com informações de Caio Possati.

A Força Aérea Brasileira (FAB) interceptou e destruiu uma aeronave oriunda da Venezuela que sobrevoava a Terra Indígena Yanomami, na região amazônica. O piloto conseguiu fugir.

A ação ocorreu na quarta-feira, 19. Por volta das 7h, os radares da FAB detectaram o avião ingressando no espaço aéreo brasileiro sem plano de voo e sem contato com os órgãos de controle de tráfego aéreo, o que levantou suspeitas de que a aeronave seria usada para o tráfico de drogas.

Imediatamente, dois caças A-29 Super Tucano decolaram para interceptar o avião. Segundo a FAB, foram aplicadas as medidas de averiguação, que visam determinar ou confirmar a identidade de uma aeronave ou vigiar o seu comportamento.

Na sequência, foram executadas as medidas de intervenção, que consistem na determinação para que a aeronave interceptada modifique sua rota, com o objetivo de forçar o pouso em aeródromo indicado pela FAB.

"Diante do cumprimento, pelo interceptador, de todas as fases das medidas de policiamento do espaço aéreo e da persistente falta de colaboração da aeronave interceptada, foi aplicado o tiro de aviso, a fim de que fossem cumpridas as ordens da Defesa Aeroespacial. Como o piloto permaneceu irredutível, a aeronave foi reclassificada como hostil e passou a estar sujeita ao tiro de detenção, destinado a impedir a continuidade do voo", afirmou a FAB, em nota.

O piloto da aeronave suspeita realizou o pouso em uma pista de terra próxima à região de Surucucu, em Roraima. A FAB então mandou um helicóptero H-60 Black Hawk ao local. Ao chegar, a equipe verificou que o suspeito havia fugido. O avião estava com a matrícula adulterada e foi destruído.