'Altas Horas' traz convidados como Babu Santana, Negra Li e Belize Pombal

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Programa traz edição especial em homenagem ao Mês da Consciência Negra

O Altas Horas de hoje, sábado, 22, traz como convidados Aline Wirley, Karin Hils, Isabel Fillardis, Babu Santana, Robson Nunes, Micheli Machado, Negra Li, Belize Pombal, Jessica Ellen e Thainá Gonçalves.

O programa traz uma edição especial em homenagem ao Mês da Consciência Negra. Entre as músicas cantadas no palco da atração estão Coisa de Pele, Chocolate, Sossego, Voz Ativa, Clareou, Nuvem Negra, Zé do Caroço e Deus Cuida de Mim.

O Altas Horas de hoje vai ao ar na TV Globo às 22h25, após a exibição da novela Três Graças. Apresentada por Serginho Groisman, a atração está prevista para ter 1h50 de duração.

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A prova da primeira fase da Fuvest 2026 será realizada neste domingo, 23, a partir das 13h. A duração da prova é de cinco horas.

A Fuvest é o vestibular para ingresso nos cursos de graduação da Universidade de São Paulo (USP). Estão inscritos 98.520 candidatos e 12.960 treineiros (estudantes que ainda não concluíram o ensino médio). Ao todo, mais de 111 mil alunos realizarão a prova.

Os dez cursos com maior número de candidatos por vaga na Fuvest 2026 são:

Medicina - 90,7

Psicologia (SP) - 58,6

Psicologia (RP) - 39,8

Relações Internacionais - 37,9

Audiovisual - 30,6

Ciências Biomédicas - 29,3

Publicidade e Propaganda - 27,6

Jornalismo - 25,7

Fisioterapia - 22,9

Engenharia Aeronáutica - 22,8

A prova terá 90 questões de múltipla escolha distribuídas entre as disciplinas de Arte, Educação Física, Inglês, Português, Matemática, Física, Química, Biologia, História, Geografia, Filosofia e Sociologia. O gabarito e o caderno de prova serão divulgados no site da Fuvest.

A Fuvest implementou algumas mudanças no vestibular deste ano:

provas são compostas de questões que conectam conhecimentos de diferentes áreas;

lista de leituras obrigatórias formada somente por mulheres autoras de língua portuguesa;

possibilidade de o candidato escolher uma entre duas propostas de redação: a primeira, sempre de natureza dissertativo-argumentativa e a segunda, de natureza narrativa.

Os candidatos estão proibidos de utilizar ou manipular, em qualquer área do prédio, aparelhos celulares ou qualquer outro tipo de equipamento. Água e alimentos leves podem ser consumidos durante a prova. Os relógios não poderão ser usados em hipótese nenhuma.

Calendário do vestibular da Fuvest 2026

Primeira Fase: 23/11/2025

Segunda Fase: 14 e 15/12/2025

Provas de competências específicas - Música: 9 a 12/12/2025

Provas de competências específicas - Artes Visuais: 11/12/2025

Prova de competências específicas - Artes Cênicas: 5 a 9/01/2026

Primeira chamada: 23/01/2026

A Defesa Civil do Estado de São Paulo informou que, entre domingo, 23, e terça-feira, 25, a passagem lenta de um sistema meteorológico pela costa do Sudeste deve provocar chuvas fortes, raios, rajadas de vento e possibilidade de granizo em diversas regiões do Estado.

Os volumes de chuva previstos variam de acordo com a região. As regiões do Vale do Paraíba, Vale do Ribeira, Litoral Norte, Serra da Mantiqueira, Baixada Santista e a Região Metropolitana da Capital têm previsão de acumulados "muito altos", segundo a Defesa Civil.

Já Ribeirão Preto, Franca, Barretos e Sorocaba devem registrar acumulados "altos". Em Araraquara, Bauru, Presidente Prudente, Marília, Araçatuba e São José do Rio Preto, a expectativa é de acumulado "médio".

Em comunicado, a Defesa Civil pediu atenção redobrada aos paulistas nos próximos dias, devido ao risco de alagamentos, enchentes, enxurradas, deslizamentos e ocorrências relacionadas a ventos fortes e descargas elétricas.

Na Grande São Paulo, o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) prevê que a passagem de uma frente fria pelo litoral deve mudar o tempo e derrubar as temperaturas, que devem oscilar de 17°C a 23°C. O órgão cita pancadas de chuva moderadas a fortes com trovoadas a partir do início desta tarde, além de risco de alagamentos e rajadas de vento. Também há previsão de chuva significativa na Grande São Paulo para segunda-feira.

Após mais de três semanas internado, morreu no fim da madrugada deste sábado, 22, o policial civil Rodrigo Vasconcellos Nascimento, lotado na 39ª Delegacia de Polícia do Rio (Pavuna), segundo confirmação da Polícia Civil.

Com isso, sobe para cinco o número de policiais mortos em decorrência da Operação Contenção, deflagrada pelas forças policias cariocas no fim de outubro nos complexos da Penha e do Alemão, na zona norte do Rio.

Ao todo, ao menos 122 morreram em decorrência da operação, considerada a mais letal da história do Estado. Os principais alvos da incursão, como Edgar Alves de Andrade, o "Doca", não foram capturados.

"Mais uma vez, sentimos a dor de perder um dos nossos em decorrência da violência praticada por terroristas que afrontam o Estado e colocam a população em risco", escreveu a Polícia Civil, em nota publicada nas redes sociais. "Rodrigo honrou a nossa instituição."

Segundo a polícia, a coragem e comprometimento do policial "permanecem como exemplo". "É por ele - e por todos que tombaram em serviço - que não iremos recuar. Nos solidarizamos com familiares, amigos e colegas. Sua ausência jamais será esquecida", disse.

O governador Cláudio Castro (PL) também se manifestou sobre a morte da Nascimento. "Reafirmo meu compromisso de seguir firme no enfrentamento a esses criminosos que espalham medo e sofrimento, sem recuar um centímetro", escreveu.

O objetivo da Operação Contenção, alvo de críticas por pesquisadores, era combater o avanço territorial do Comando Vermelho (CV) nas comunidades do Rio.

Como mostrou o Estadão, investigações apontam que lideranças de outros Estados, como Amazonas e Pará, pagam até R$ 150 mil por esconderijos em comunidades da capital fluminense. O investimento inclui uma espécie de escolta armada do tráfico.

Conforme balanço recente enviado pelo governo do Rio ao Supremo Tribunal Federal (STF), 100 pessoas foram presas, 17 delas com mandados de prisão em aberto.

Pesquisadores afirmam que, ainda com as prisões, a operação resultou em efeitos colaterais arriscados para moradores de diferentes regiões, com fechamento de escolas e até a possibilidade de inocentes serem feridos ou mortos em meio a trocas de tiros.

A Defensoria Pública do Rio, ao mesmo tempo, questionou a perícia feita após a operação e afirmou que o governo descumpriu exigências impostas pelo STF para as operações policiais, o que, na avaliação dos defensores, "desperta receio concreto quanto à imparcialidade e consequente fiabilidade das perícias" oficiais.

Quem são os outros policiais mortos na Operação Contenção

Além de Nascimento, a Operação Contenção resultou na morte de outros quatro agentes: dois do Batalhão de Operações Policiais (Bope), da Polícia Militar, e outros dois da Polícia Civil, incluindo um agente que estava havia apenas dois meses na instituição.

Integrantes do Bope, os sargentos Cleiton Serafim Gonçalves, de 42 anos, e Heber Carvalho da Fonseca, 39, faleceram após serem atinigodos em confronto. Os dois foram encaminhados ao Hospital Getúlio Vargas, mas não resistiram.

Segundo o Bope, Serafim, que havia ingressado na corporação em 2008, foi baleado na região do abdômen. "O sargento Serafim dedicou sua vida ao serviço público, honrando a farda com coragem, lealdade e compromisso inabalável com a segurança da sociedade", afirmou o batalhão. Ele deixou esposa e uma filha.

A instituição também lamentou a morte de Fonseca, que ingressou na corporação em 2011. "Sua ausência será sentida por todos que tiveram a honra de conhecê-lo", diz o texto. Ele deixou esposa, dois filhos e um enteado.

Os policiais civis, além de Nascimento, também morreram durante a operação. Marcos Vinicius Cardoso Carvalho, de 51 anos, conhecido como Máskara, foi baleado e encaminhado ao Hospital Getúlio Vargas, mas não resistiu aos ferimentos. Carvalho chefiava o setor de investigações do 53ª DP (Mesquita).

O policial Rodrigo Velloso Cabral, 34, lotado no 39ª DP (Pavuna), também morreu logo após chegar ao hospital. A delegacia da Pavuna fica localizada em uma das áreas mais violentas da capital. Ele estava havia apenas dois meses na instituição.

*Colaborou Adriana Victorino