Márcio Victor, vocalista do Psirico, recebe alta após enfarte e internação na UTI

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Márcio Victor, vocalista do grupo Psirico, recebeu alta nesta quinta, 27, após sofrer um enfarte e ser internado na UTI. Na última terça, 25, o cantor havia sentido dores no peito e mal-estar na noite e deu entrada no hospital Aliança Star, de Salvador.

Márcio apareceu em um vídeo publicado no Instagram ao lado de seu médico, Diogo Azevedo, para conscientizar os seguidores sobre o quadro e explicar seu estado de saúde. O músico sentiu dores no peito, nas costas e no braço esquerdo. Na publicação, ele contou achar que eram dores musculares.

Conforme o médico, Márcio passou por um cateterismo e está "sem sequela alguma". "Está com o coração ótimo, funcionando muito bem e pronto para tocar para nós e nos animar com a sua alegria", disse Diogo.

Entenda a internação de Márcio Victor

Em nota publicada na quarta, 26, o hospital Aliança Star informou que o cantor foi avaliado imediatamente no hospital e, após exames iniciais, decidiu-se pela internação em um leito da UTI Cardiológica para monitoramento e cuidados especializados.

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O médico Gabriel Almeida, que tem quase 750 mil seguidores nas redes sociais, foi alvo de uma operação da Polícia Federal nesta quinta-feira, 27. Ele é investigado por suspeita de integrar uma quadrilha responsável pela produção, fracionamento e venda ilegal de tirzepatida, princípio ativo do medicamento Mounjaro, utilizado no tratamento de diabetes e obesidade.

Almeida é proprietário do consultório Núcleo GA, localizado na Avenida Brasil, nos Jardins, área nobre de São Paulo. Em nota, o advogado de Almeida, Gamil Foppel, afirma que o médico "não fabrica, não manipula e não rotula qualquer espécie de medicamento" e que a acusação de participação na produção de fármacos é "fática e tecnicamente impossível", já que sua atuação se restringe à medicina clínica e à docência.

Segundo a defesa, a operação desta quinta-feira se limitou ao cumprimento de um mandado de busca e apreensão, "sem qualquer tipo de restrição à liberdade".

Nas redes sociais, o médico se apresenta como "escritor, palestrante, professor de médicos e empresário" e oferece mentorias sobre terapias injetáveis e conteúdos por assinatura. Almeida publica conteúdos sobre emagrecimento, metabolismo e sobre a própria tirzepatida, presente em remédios como o Mounjaro e o Ozempic.

Segundo registro no Conselho Federal de Medicina, Almeida é formado pela Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) e possui especialização em cirurgia geral.

A defesa diz que a relação do médico com a tirzepatida é "estritamente científica e acadêmica" e que, em redes sociais, cursos e palestras, ele apenas exerce sua "liberdade de cátedra" para analisar a substância "à luz de estudos internacionais". Os advogados afirmam que Almeida "não faz propaganda de produtos ilegais" e que confundir debate técnico com comércio irregular é "um erro grave de interpretação".

De acordo com a PF, a investigação identificou que o grupo, do qual Almeida faria parte mantinha uma estrutura clandestina de fabricação, com envase, rotulagem e distribuição do produto em condições incompatíveis com normas sanitárias. A corporação afirma ter encontrado indícios de produção em série, em escala industrial, prática proibida para farmácias de manipulação pela legislação atual.

A apuração também aponta que a tirzepatida era vendida pela internet sem controles mínimos de qualidade, esterilidade ou rastreabilidade. Ainda segundo a PF, estratégias de marketing levavam consumidores a acreditar que a produção rotineira da substância seria legal. Durante a operação, foram apreendidos relógios de luxo, carros de alto padrão e uma aeronave.

Poucos dias depois da COP30, o Congresso derrubou nesta quinta-feira, 27, o veto e restabeleceu o trecho que permite um processo simplificado de emissão da licença ambiental para empreendimentos de "médio porte" ou médio potencial poluidor - mesmo tratamento dado para os de pequeno potencial. Com a derrubada do veto, esses projetos poderão solicitar a Licença por Adesão e Compromisso (LAC), feito por autodeclaração e que dispensa múltiplas etapas do processo.

Foram 295 deputados a favor da derrubada do veto e 167 pela manutenção, além de duas abstenções. No Senado, foram 52 a 15, além de uma abstenção. O resultado representa uma derrota do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que defendia a continuidade do veto.

Ao vetar o trecho, o governo havia argumentado que a mudança é inconstitucional e que, de acordo com entendimento do Supremo Tribunal Federal, a licença por adesão só poderia ser aplicada para empreendimentos de baixo risco ambiental, não para os de médio potencial.

"A ausência de avaliação tecnológica e locacional pode gerar impactos ambientais e sociais relevantes, além de estimular a apropriação indevida de recursos naturais, de modo que sua aplicação irrestrita coloca também em risco a proteção de povos e comunidades tradicionais", argumentou o governo na justificativa de veto.

Congressistas defensores da flexibilização afirmam que o processo facilitado reduz a burocracia. Já os críticos alertaram que a LAC poderia ser usada, por exemplo, para algumas barragens e citaram tragédias recentes com o rompimento de barragens como a de Brumadinho (MG). O argumento também é citado por organizações especialistas em meio ambiente.

"A adoção da LAC, sem análise prévia de impactos ou riscos, poderia viabilizar a aplicação dessa modalidade de licenciamento para empreendimentos como o da barragem B1da Mina Córrego do Feijão, Brumadinho/MG, cujo rompimento resultou na morte de 272 pessoas, além de diversos desaparecidos e inúmeros danos ambientais e econômicos. À época, o empreendimento era classificado como de médio potencial de impacto ambiental", diz o Observatório do Clima.

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) negou nesta quarta-feira, 26, um pedido da Prefeitura de São Paulo para suspender a decisão que derrubou o decreto municipal que proibia o transporte de passageiros por motocicleta por aplicativos.

A gestão Ricardo Nunes (MDB) pediu o efeito suspensivo nesta segunda-feira, 24. Em setembro deste ano, o TJ decidiu que o decreto da prefeitura que vetava a modalidade de transporte era inconstitucional. O Judiciário acrescentou ainda que o Executivo municipal deve regulamentar o serviço no prazo de 90 dias. Com isso, a volta do serviço ficou definida para 11 de dezembro.

Em coletiva de imprensa nesta quinta, o prefeito subiu o tom e afirmou que a liberação irá representar uma "carnificina" na cidade.

"Se a gente não conseguir vencer essa batalha, muitas pessoas não vão passar o Natal com suas famílias, muitas pessoas não entrarão em 2026. Muitas pessoas vão morrer. Vão perder os braços. Vai ser uma carnificina".

Até quando Prefeitura de SP deve regulamentar serviço de mototáxi? O que acontece agora?

No pedido, a prefeitura solicitava a suspensão imediata da decisão que permitiu a volta do serviço até que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgue o recurso extraordinário.

O presidente do TJSP, Antônio Torres Garcia, diz na decisão que já há precedente no STF estabelecendo que apenas uma lei federal poderia impedir o funcionamento da modalidade de transporte.

"Já há precedente daquele Tribunal, na ADI 7.852/SP, no sentido de que a matéria é reservada à lei federal, que não põe óbices à existência dessa modalidade de transporte", diz um trecho da decisão.

A prefeitura alegou à Justiça que permitir o funcionamento do serviço "sem qualquer regulamentação, controle de segurança ou capacidade de fiscalização" provocaria "aumento da frota circulante, explosão de acidentes e um risco real de colapso no sistema público de saúde, que no momento já sente os impactos diante do recorde histórico de ocorrências envolvendo motocicletas".