Drake faz show depois de cinco anos e anuncia novas músicas

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É fácil esquecer quantas canções de sucesso Drake criou em seus quase 15 anos de carreira musical. Mas ele passou um lembrete enfático em um concerto intimista no Harlem’s Apollo Theatre, no sábado, seu primeiro show no lendário local. Durante a apresentação, o quatro vezes vencedor do Grammy de 36 anos brincou que novas músicas poderiam estar a caminho, apesar de ter lançado dois álbuns no ano passado. "Eu pensei em um monte de coisas na vida, mas neste momento, nenhuma dessas coisas está me impedindo de fazer música", disse Drake à multidão apaixonada. "Espero poder despertar mais emoções para vocês, talvez este ano - posso ficar entediado e fazer outro mais." A primeira noite de dois shows de fim de semana do Apollo apresentados pela SiriusXM trouxe o cantor de 36 anos exibindo músicas em um ritmo frenético - a maioria com apenas um verso e refrão - satisfazendo os fãs do primeiro dia com cortes profundos também para aqueles familiarizados apenas com seus sucessos. As apresentações gravadas irão ao ar no canal SiriusXM Sound 42 de Drake nas próximas semanas. O show de domingo foi marcado por um incidente, quando um fã muito animado caiu do mezanino para a pista. Drake foi avisado na hora e parou o show, perguntando se todos estavam bem. A performance continuou normalmente após o rapper conferir se o homem estava bem. "Ninguém se machucou", avisou a equipe de Drake ao público. Observando que este foi seu primeiro show em cerca de cinco anos e depois afirmar que "vai viajar muito este ano", o artista mais ouvido do Spotify nos EUA no ano passado disse a seu público cativo que o show era sobre gratidão."Eu queria fazer deste um show sobre gratidão", disse Drake. "Esta é uma pequena história que construímos: meu profundo amor por minha família, por meus queridos amigos e por cada um de vocês que me apoiam há muito tempo." Vestindo trancinhas enquanto usava jeans largos e uma camisa de basquete azul e amarela Jimmy Brooks - uma homenagem aos seus dias como ator na série de drama adolescente Degrassi -, Drake abriu a apresentação com Over My Dead Body ao lado de convidados famosos como Justin e Hailey Bieber, o ex-MVP da NBA e atual estrela do Brooklyn Nets Kevin Durant, a estrela da NFL Odell Beckham Jr., os rappers A$AP Ferg e A Boogie wit da Hoodie. Sentado em uma cama posicionada à direita do palco, inspirado em seu quarto no porão de sua mãe em Toronto, onde ele disse que escrevia canções, Drake cantou muitos de seus sucessos do lado B, como Wu-Tang Forever, Trust Questões, Practice e Feel No Ways Ele também cantou seu repertório mais popular, Marvin’s Room, enquanto a multidão em pé se juntou a ele palavra por palavra antes de fazer a transição para seu refrão de Say Something de Timbaland enquanto a batida de Marvin’s Room continuava. Quando o cenário do quarto escureceu e a luz mudou para o lado esquerdo do palco, revelando uma sala de reuniões, Drake vestiu um moletom de couro preto com seu símbolo de coruja OVO. O rapper ficou na frente de um artista interpretando um executivo de gravadora que observou com ceticismo que era "interessante" ele ser um rapper do Canadá, antes de dizer: "Tudo bem, vamos ver o que você tem". (Drake mais tarde lembraria à multidão como todas as grandes gravadoras de Nova York o abandonaram.) Começando com Best I Ever Had, o sucesso de R&B que impulsionou sua carreira, ele continuou sua jornada musical com os primeiros sucessos da era Young Money, como Headlines, HYFR, Started From the Bottom e I’m Num. A multidão também deu seus passos nos discos mais dançantes como Massive do projeto Honestly, Nevermind do ano passado, bem como Hold On, We’re Going Home, One Dance, Passionfruit e In My Feelings. A etapa final do set de 90 minutos começou com uma apresentação surpresa do popular coletivo de rap do Harlem do início dos anos 2000, The Diplomats, que apresentava Drake vestindo o moletom rosa e bandana rosa de Cam’ron. Ele então se juntou a 21 Savage para tocar músicas como Rich Flex, Spin Bout You e Knife Talk de seu projeto conjunto, Her Loss, lançado em novembro. O slogan de longa data para o Apollo é "Onde nascem estrelas e lendas são feitas!" Portanto, foi estratégico ou acidental que ele terminasse o show com Legend. Embora possa ser muito cedo para envolvê-lo com o apelido de lenda da maneira que os ícones da Calçada da Fama de Apollo, como Michael Jackson, Prince, Aretha Franklin e James Brown carregam, ele não deixou dúvidas de que está no caminho certo.  

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Foi divulgado nesta segunda-feira, 31, o índice máximo de reajuste no preço de medicamentos no País. A taxa para este ano varia de 2,60% a 5,06%, com uma média ponderada de 3,48%.

Com a publicação, os laboratórios poderão ajustar os preços da seguinte forma: 5,06% para remédios com ampla concorrência (nível 1), 3,83% para medicamentos de média concorrência (nível 2) e 2,60% para aqueles com pouca ou nenhuma concorrência (nível 3). O aumento pode ou não ser repassado aos consumidores pelas farmácias e drogarias.

Presidente executivo Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma), Nelson Mussolini explica que, no nível 1, entram medicamentos com muitos concorrentes e genéricos com o mesmo ingrediente ativo no mercado, como alguns anti-inflamatórios. No nível 2, estão aqueles com alguns concorrentes. O nível 3, por sua vez, engloba produtos com poucos ou nenhum concorrente, como alguns medicamentos para o tratamento de câncer.

A variação não se aplica aos medicamentos isentos de prescrição, como analgésicos; antitérmicos; antigripais; descongestionantes nasais; antialérgicos; antiácidos; produtos dermatológicos e dermocosméticos; produtos para dor articular e muscular. A categoria tem preços liberados e não entra na resolução.

Recomendação é pesquisar

Considerando a média ponderada, é o menor valor autorizado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) desde 2018 (2,47%). A taxa média também é inferior à inflação geral do período - 5,06%, considerando o acumulado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 12 meses, de março de 2024 a fevereiro de 2025.

O porcentual é definido pela CMED a partir de uma fórmula criada pelo governo (veja abaixo) e busca proteger os consumidores de aumentos abusivos ao mesmo tempo em que objetiva compensar eventuais perdas do setor farmacêutico. A lista completa pode ser consultada aqui.

O aumento, porém, não é repassado automaticamente para o consumidor. O que a regulação estabelece é o preço máximo do medicamento, sendo comum encontrar descontos, principalmente quando há muita concorrência. "Normalmente, o reajuste não é passado integralmente porque a concorrência não permite", afirma Mussolini.

Nesse sentido, a recomendação é pesquisar os preços em diferentes farmácias antes de efetuar a compra. Segundo Mussolini, dependendo da reposição de estoques e das estratégias comerciais de cada estabelecimento, os aumentos podem demorar meses ou mesmo não acontecer.

Como é feito o cálculo?

A CMED é composta pelos ministérios da Saúde, Casa Civil, Justiça e Segurança Pública, Fazenda e Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) exerce a função de secretaria executiva, fornecendo o suporte técnico às decisões.

Para a definição dos novos valores, o conselho de ministros da CMED leva em consideração fatores como a inflação dos últimos 12 meses, medida pelo IPCA, a produtividade das indústrias farmacêuticas e os custos não captados pela inflação, como o câmbio e a tarifa de energia elétrica. A fórmula é: índice de reajuste = IPCA - X + Y + Z.

O reajuste parte do IPCA, neste ano de 5,06%, considera a produtividade da indústria farmacêutica (fator X, calculado em 2,46%) e soma os custos não captados (fator Y, neste ano 0%). Soma ainda o índice de produtividade (fator Z), levando em consideração a concentração de mercado: 2,46% para o nível 1, 1,23% para o nível 2 e 0% para o nível 3.

Abaixo do esperado pela indústria

Segundo Mussolini, o reajuste médio ficou abaixo do esperado pela indústria, que apostava em 4,5%, e representa uma atualização aquém da necessária para recompor os custos. "Provavelmente, vamos ter um menor investimento em pesquisa e desenvolvimento ou na ampliação das nossas unidades produtivas. Algumas empresas vão ter de refazer seus planos", prevê o executivo.

Parte da defasagem, de acordo com a indústria, reside no pagamento em dólar de quase toda matéria-prima. Hoje, o Brasil importa 95% dos insumos farmacêuticos ativos (IFAs), as substâncias que dão aos medicamentos sua característica farmacêutica, ou seja, que fazem com que determinado remédio funcione.

O governo tem anunciado medidas para incentivar a produção nacional via PAC, com vistas ao Complexo Econômico-Industrial da Saúde, mas a mudança de cenário requer ainda outros esforços. Para Mussolini, a internalização da produção - e a consequente redução da dependência externa - passa pela ampliação do mercado consumidor.

"O Brasil é um País importante na área de medicamentos, mas ele representa 2,7% do volume total de medicamentos no mundo", diz. "Se pudéssemos ser um fornecedor de IFAs para a América do Sul, América Central e América do Norte, nós teríamos, sim, condição de desenvolver uma indústria de IFAs".

Além das parcerias comerciais, ele considera fundamentais outros três aspectos: tempo, por não se tratar de um projeto simples, redução do custo de investimento no Brasil e maior organização do mercado nacional. Neste, especificamente, ele dá o exemplo da venda de medicamentos de tarja vermelha sem prescrição.

"Quando você tem um mercado bem regulado, ele amadurece e, amadurecendo o mercado, amplia-se o acesso. Ampliando acesso, você tem os instrumentos necessários para ser um grande consumidor. Virando um grande consumidor, é muito melhor fazer o produto aqui no Brasil. É assim que nós enxergamos, e temos conversado muito com os governos, mas precisamos de políticas de Estado nessa matéria e não políticas de governo. Não adianta nada o governo atual fazer uma política que não se torne uma política de Estado".

A região metropolitana de São Paulo vem sendo atingida por forte chuva na tarde desta segunda-feira, 31. A região do ABC paulista já registra alagamentos e ruas tomadas pelas águas.

Em Mauá, a quantidade de chuva registrada nas últimas três horas foi de 131 mm. A prefeitura emitiu comunicado orientando a população a redobrar os cuidados, "especialmente em área de encosta".

Em Santo André e São Bernardo do Campo, as precipitações registradas até agora foram de 84 mm e 52 mm, respectivamente. Os dados são da Defesa Civil, que emitiu um alerta severo para os três municípios e também para São Caetano, às 14h47.

"Nas próximas horas o tempo segue instável e a chegada da brisa marítima favorece a ocorrência de novas áreas de chuva sobre a Grande São Paulo", informa o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da capital. Toda a cidade está em estado de atenção para alagamentos.

Entregadores por aplicativo realizaram uma 'motociata' de protesto na manhã desta segunda-feira, 31, pelas ruas de São Paulo. Com greve nacional decretada para esta segunda e terça, 1º, a categoria reivindica aumento nas taxas pagas aos trabalhadores por viagem, limitação de quilometragem para bicicletas e garantia de pagamento integral dos pedidos, mesmo em entregas agrupadas na mesma rota.

Os motoboys se concentraram em praças próximas a shoppings na região sul de São Paulo e foram até o centro de Barueri e Osasco, na região metropolitana, onde fica a sede do iFood, principal tomador de serviço. Depois, passaram pela Marginal Pinheiros e finalizaram o ato às 14h30, em frente ao Shopping Eldorado, em Pinheiros, na zona oeste da capital.

Em nota, o iFood, principal empresa de delivery no Brasil e alvo dos entregadores no protesto, afirma que "respeita o direito à manifestação pacífica e à livre expressão dos entregadores e entregadoras" e diz estar "estudando a viabilidade de reajuste para 2025". Informa ainda que o ganho bruto por hora trabalhada na plataforma "é quatro vezes maior do que o ganho do salário mínimo-hora nacional".

"Há 10 anos, não aumentam valor de entrega, pelo contrário, só diminuíram, causando prejuízo enorme na renda salarial dos trabalhadores enquanto ficam milionárias", afirmam o Sindicato dos Mensageiros, Motociclistas, Ciclistas e Mototaxistas Intermunicipal do Estado de São Paulo (SindimotoSP), um dos líderes da manifestação.

"Os registrados em CLT tiveram aumento nos ganhos salariais de quase 99% (no período de 10 anos) enquanto os entregadores de aplicativos amargaram redução de quase 72%", justifica a categoria.

Veja quais são as reivindicações:

-Definição de taxa mínima de R$ 10 por corrida;

-Aumento no valor do km rodado de R$ 1,50 para R$ 2,50;

-Limitação de 3 km para entregas feitas por bicicletas;

-Garantia de pagamento integral dos pedidos, mesmo em entregas agrupadas na mesma rota