Quem é a noiva de Henrique Dubugras, milionário que 'fechou' parte de Noronha para casar

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O nome de Henrique Dubugras, jovem milionário brasileiro de 27 anos, ficou em alta na manhã desta sexta-feira, 6, depois da notícia de que ele "fechou" parte de Fernando de Noronha para se casar neste sábado, 7.

 

Henrique é um dos fundadores da Brex, empresa que oferece cartão de crédito e programa de pontos para startups. O empresário entrou para a lista de bilionários da Forbes na posição 1.929 em 2022, mas saiu da relação em 2023.

 

O jovem vai se casar com a engenheira de software Laura Fiuza. Em dezembro de 2021, Henrique divulgou no X (antigo Twitter) uma imagem do pedido de casamento, feito na Cidade do Cabo, na África do Sul. "Ela disse sim", escreveu.

 

Não há muitas informações disponíveis sobre Laura na internet, mas segundo o perfil dela no Facebook, ela é natural de São Paulo e atualmente mora em São Francisco, nos Estados Unidos, junto com Henrique.

 

Ela se formou na Universidade do Sul da Califórnia, na cidade de Los Angeles, e logo ingressou no mestrado em ciência da computação da Universidade de Stanford - possivelmente onde conheceu Henrique, que começou o curso, mas não terminou. No Facebook, uma postagem diz que ela e o empresário começaram a namorar em 2018.

 

De acordo com o Linkedin, Laura já passou por três empresas do Vale do Silício: Y Combinator, Replit e OpenSea - esta última é um marketplace para NFTs e criptoativos. Não está claro onde ela atua no momento. No Instagram, o perfil da jovem é fechado.

 

Casamento em Noronha

 

Henrique e Laura teriam isolado pontos turísticos e pousadas de Fernando de Noronha para a cerimônia, segundo informações do portal Metrópoles. O Forte dos Remédios, por exemplo, fechou em 30 de setembro e só reabre em 9 de outubro - de acordo com o G1. Ao site, a direção do consórcio que administra o local disse que será realizada manutenção na fortaleza e um evento fechado.

 

Cerca de 400 a 600 pessoas teriam sido convidadas para o luxuoso evento, tido como o maior do gênero já realizado na ilha. Entre os nomes cotados para comparecer estava o de Bill Gates, mas obras na pista de pouso de Fernando de Noronha teriam feito o bilionário desistir do passeio, de acordo com o Blog Ricardo Antunes, da imprensa local.

 

Para animar a festa, especula-se que Henrique contratou gente de peso, como a banda Maroon 5 e o DJ Alok. Estima-se que total gasto na comemoração ultrapasse os R$ 10 milhões, de acordo com O Globo.

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Na madrugada desta sexta-feira, 3, e de sábado, 4, ocorrerão as Quadrântidas - a primeira chuva de meteoros do ano. O fenômeno acontece anualmente entre o fim de dezembro e início de janeiro. Aqueles que desejam ver o fenômeno devem observar o céu entre 2h30 e 4h da manhã.

"Tem uma quantidade de meteoros bastante interessante, uma das mais ativas", afirma o cientista do Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA) Filipe Monteiro.

A hipótese é de que ela seja originada a partir de um asteroide ativo, o que é incomum, explica o cientista, já que a maioria das chuvas de meteoros são originadas a partir de detritos deixados por cometas.

"Justamente quando a Terra cruza a órbita desse asteroide é quando há a chuva do meteoros. Isso porque a Terra está passando por meio de uma região no espaço onde há detritos poeira deixados por esse asteroide", afirma.

As Quadrântidas são visíveis especialmente no Hemisfério Norte, acima da linha do Equador. No Hemisfério Sul, a visibilidade é baixa, mas, no Brasil, a chance de assistir é mais alta nas regiões Norte e Nordeste.

Nas regiões mais ao sul do País, "essa chuva deve ser praticamente inobservável, de visualização muito baixa", diz Marcelo Cicco, astrônomo coordenador do projeto 'Exossde', pesquisas de meteoros parceiro do Observatório Nacional.

Algumas dicas para ter mais sucesso na observação são:

- procurar um local com pouca poluição luminosa, mais distante da cidade, e olhar na direção norte;

- para localizar o norte, aqueles que não tiverem uma bússola podem direcionar o braço direito no sentido onde o sol nasce (leste) e o braço esquerdo para a direção onde o sol se põe (oeste), sugere Monteiro.

O jovem Manoel Leandro da Silva, de 18 anos, e uma criança de 1 ano e 8 meses, morreram após ingestão de um peixe com arroz, nessa quarta-feira, 1º. A comida teria sido consumida por nove pessoas da mesma família, na cidade de Parnaíba, no litoral do Piauí. Todos passaram mal. Quatro vítimas seguem hospitalizadas. A suspeita da Polícia Civil é de que eles teriam comido alimentos supostamente envenenados.

Manoel morreu na ambulância, antes mesmo de chegar à unidade de saúde. Já na quinta-feira, 2, o Hospital Regional Dirceu Arcoverde (Heda) confirmou a morte da criança, Igno Davi da Silva.

Em nota, o Heda informou que duas vítimas internadas em estado gravíssimo, de 3 e 4 anos, serão transferidas para o Hospital de Urgência de Teresina (HUT) com o apoio do SAMU Aéreo. As transferências devem ocorrer na tarde desta sexta-feira, 3. Uma terceira criança, de 11 anos, tem quadro estável, e uma adulta segue recebendo cuidados intensivos.

Testemunhas alertaram à Polícia que um casal teria doado peixes e cesta básica para a família no dia 31 de dezembro. Porém, os alimentos só foram consumidos no dia seguinte. Logo após a ingestão da comida, todos começaram a ter convulsões.

Ao chegar no hospital, as vítimas apresentaram os mesmos sintomas: frequência cardíaca abaixo do normal e rebaixamento de nível de consciência. A unidade de saúde está em contato com o Instituto Médico-Legal para apurar as substâncias encontradas no organismo das vítimas.

Investigação

Equipes da Polícia Científica do Piauí foram à casa da família para coletar amostras de alimentos e investigar a existência de alguma substância tóxica nos peixes e nas comidas encontradas na residência. Amostras de sangue e de urina foram coletadas dos cadáveres e das outras pessoas que ingeriram os alimentos. A polícia também coletou a água da lagoa onde os peixes teriam sido pescados para ser analisada.

O delegado que investiga o caso, Abimael Silva, informou que o casal que fez a doação se apresentou de forma espontânea à polícia para dar esclarecimentos. Eles doaram diversas cestas básicas no bairro e cerca de 30 quilos de peixes, da espécie manjuba, que haviam sido fornecidos pela associação de pescadores. Não há relatos de outras pessoas que receberam os alimentos terem passado mal.

Silva ainda diz que o arroz consumido pela família não foi o mesmo doado. O alimento ingerido teria sido requentado, pois havia sido preparado na casa na noite anterior.

Tragédia

Em agosto do ano passado, duas crianças da mesma família também teriam sofrido envenenamento. O bebê de 1 ano e oito meses que morreu agora é irmão dos meninos Ulisses Gabriel e João Miguel, que faleceram após a ingestão de cajus envenenados.

A suspeita do crime, Lucélia Maria da Conceição Silva, de 52 anos, era vizinha das crianças e foi indiciada por homicídio qualificado. Não se sabe ainda se há relação entre os episódios.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou nesta sexta-feira, 3, ter concedido R$ 97 milhões em três operações destinadas a fornecedores do Sistema único de Saúde (SUS) ao longo de 2024.

A maior empresa contemplada, com empréstimo de R$ 60 milhões, foi a Lifemed, fundada em 1978. A empresa desenvolve e fabrica produtos e equipamentos médico-hospitalares em duas fábricas instaladas em Pelotas (RS). O BNDES é acionista da companhia desde 2007.

As outras duas foram a fabricante de próteses ortopédicas Víncula (R$ 27 milhões) e a fabricante de equipamentos de videocirurgia Confiance (R$ 10 milhões), com sedes em São Paulo e Rio de Janeiro, respectivamente.

A Víncula surgiu em 2016 a partir da consolidação de empresas do setor criadas nos anos 1990 e geridas pelo Fundo Pátria. Já a Confiance foi fundada em 2007 e, dez anos depois, o Fundo Criatec II, do qual a BNDESPar é um dos cotistas, adquiriu 21,75% do capital do seu capital

Segundo o banco, o programa BNDES Fornecedores SUS foi criado em maio de 2024 com orçamento de R$ 500 milhões e vigência até 30 de junho de 2028.

Ele visa a apoiar os fabricantes locais de dispositivos para saúde, contribuindo para a meta da Nova Indústria Brasil: aumentar a participação da produção local dos atuais 42% para 70% do consumo nacional de medicamentos, vacinas, equipamentos e materiais para saúde.

Em nota, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, afirmou que, com as operações, o banco cumpre o objetivo da missão 2 da política Nova Indústria Brasil (NIB), de ampliar o acesso da população à saúde gratuita e de qualidade.

"Como maior sistema público de saúde do planeta, com 150 milhões de usuários, a demanda do SUS por máquinas, serviços, remédios e outros insumos têm capacidade para promover o desenvolvimento de fornecedores locais", escreveu Mercadante.

Potencial

Segundo o BNDES, apesar do crescimento da base industrial da saúde no Brasil nos últimos 20 anos, ainda há espaço para crescimento em razão da forte dependência externa. O banco lembra que em 2023 o déficit comercial do setor foi de US$ 21 bilhões, 40% acima do valor verificado em 2010, que era de US$ 15 bilhões. Esse aumento da dependência inclui medicamentos, vacinas, insumos farmacêuticos ativos, equipamentos e materiais de uso em saúde, informou o BNDES.

O banco ainda elenca outro traço do setor, que é a grande diversidade de segmentos de atuação, envolvendo desde bens de capital de alta complexidade, como equipamentos de diagnóstico por imagem e dos robôs cirúrgicos, até materiais de consumo médico-hospitalares, como equipamentos de proteção individual (EPIs), seringas e agulhas.

Momento do setor

No Brasil há 4,5 mil empresas de dispositivos médicos, sendo 224 do segmento de aparelhos e equipamentos, e 4.325 do segmento de instrumentos e materiais, conforme dados da Associação Brasileira da Indústria de Dispositivos Médicos (Abimo). A produção do setor gerou uma receita de R$ 21,1 bilhões em 2022, dos quais R$ 17,2 bilhões (82%) referentes a instrumentos e materiais e R$ 3,8 bilhões (18%) relativos ao segmento de aparelhos e equipamentos para saúde.