'Não estou interessado em escolher lados', diz Justin Bieber sobre conflitos em Israel

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O cantor Justin Bieber falou em suas redes sociais nesta terça-feira, 10, sobre os conflitos em Israel. Em publicação nos stories, ele prestou solidariedade às vítimas, mas afirmou que não considera existir um vilão nesse contexto. "Sinto dor por ambos os meus amigos israelenses e palestinos", comentou. "Eu tenho certeza que todos nós, indistintamente, reconhecemos o mal quando o vemos". "Vilanizar todos os palestinos ou israelenses me parece errado", escreveu o cantor. Para ele, não é momento de apontar um posicionamento nessa situação. "Eu não estou interessado em escolher lados, mas estou interessado em estar com as famílias que foram brutalmente tiradas de nós", ressaltou.

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Policiais civis do Rio de Janeiro e de São Paulo deflagraram nesta quinta-feira, 10, uma operação conjunta contra uma rede de lavagem de dinheiro a serviço do Comando Vermelho (CV) e do Primeiro Comando da Capital (PCC), as duas maiores facções criminosas do País.

Segundo as investigações, o esquema movimentou R$ 6 bilhões em 1 ano e chegou a criar um banco digital para ocultar os recursos provenientes do tráfico de drogas. De acordo com a investigação, o núcleo financeiro do Comando Vermelho tem ramificações no estado paulista, com ligação direta com o PCC.

Eles usavam uma rede estruturada que incluía bancos digitais, fintechs, intermediadoras de pagamento ilegais, empresas de fachada e plataformas contábeis - tudo sem autorização do Banco Central. Conforme a Polícia Civil do Estado do Rio (PCERJ), esta é a maior operação já realizada contra o Comando Vermelho.

"O objetivo é asfixiar financeiramente o crime organizado, atingindo sua base logística, e cortar o dinheiro que é usado para compra de armas e drogas. Esses recursos também financiam as disputas por expansão territorial em comunidades da Zona Oeste do Rio", diz a pasta.

Ao todo, 22 empresas são investigadas no inquérito. Agentes dos dois estados cumprem 46 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro e em São Paulo.

No Rio, os mandados são cumpridos nas zonas Oeste, Norte e Sul da capital fluminense, além de municípios do interior do estado.

Em São Paulo, as ações acontecem na capital, em cidades da Região Metropolitana e nos municípios de Santos, Praia Grande e Franca. No Rio e em Franca, interior paulista, suspeitos foram presos. De acordo com a PCERJ, a Operação Contenção é uma ofensiva permanente para impedir o avanço territorial do Comando Vermelho na Zona Oeste do Rio.

O principal objetivo é desarticular a estrutura financeira, logística e operacional da organização criminosa, além de prender traficantes que atuam na região. Segundo a pasta, o pedido à Justiça de bloqueio dos recursos movimentados pelos criminosos é o maior já feito na história da polícia do Rio.

A ação desta quinta é realizada pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), com apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE), do Departamento-Geral de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR-LD) e da Polícia Civil de São Paulo.

Sete policiais militares, cinco influenciadores e outras 12 pessoas, incluindo um casal de "rifeiros", foram presas nesta quarta-feira, 9, Polícia Civil da Bahia. A ação teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada em rifas fraudulentas e lavagem de dinheiro, com atuação em diversas cidades do Estado. Os nomes dos influenciadores e dos policiais não foram divulgados.

Segundo a investigação, o grupo utilizava redes sociais para divulgar rifas de alto valor, com resultados manipulados para beneficiar integrantes da organização. As rifas, que teriam movimentado R$ 680 milhões, eram divulgadas por centavos com prêmios como veículos de luxo, e atraía um grande número de participantes.

Os sorteios eram manipulados e os prêmios frequentemente entregues a integrantes da própria organização, com o objetivo de legitimar o esquema e ampliar os lucros.

A organização criminosa tinha uma estrutura sofisticada de empresas de fachada e 'laranjas' para ocultar a origem dos valores arrecadados ilegalmente com as rifas fraudulentas, afirma a Polícia Civil.

As investigações apontam ainda que policiais militares da ativa e ex-PMs faziam parte do esquema, oferecendo proteção, fornecendo informações privilegiadas e, em alguns casos, atuando diretamente como operadores das rifas fraudulentas.

- Foram apreendidas cinco armas de fogo e 27 veículos, incluindo carros de alto padrão como uma Hilux, um Jeep Renegade, uma Mercedes C200, uma Mercedes AMG e uma Range Rover.

- Também foram recolhidos relógios de luxo, R$ 14 mil em espécie, celulares, munições e notebooks.

- A Justiça autorizou o bloqueio de até R$ 10 milhões por CPF ou CNPJ investigado, totalizando R$ 680 milhões em bens e valores relacionados ao esquema.

Entre os capturados estão quatro investigados apontados como lideranças do grupo, localizados em regiões estratégicas como Salvador, Região Metropolitana, Juazeiro, São Felipe e no Estado de São Paulo.

"Eles exerciam funções centrais na estrutura criminosa, coordenando atividades e articulando o esquema de movimentação financeira", diz a Polícia Civil da Bahia, em nota.

A operação foi coordenada pelo Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro e mobilizou cerca de 300 policiais civis. A ação também contou com o acompanhamento da Corregedoria da Polícia Militar, responsável pela apuração disciplinar dos agentes públicos envolvidos,

O Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira, 10, um reforço no Programa Saúde na Escola, com aporte de R$ 150 milhões. A pasta informou que na segunda, 14, iniciará uma mobilização nacional do projeto, com foco em vacinação, que vai até o dia 25 deste mês.

De acordo com o governo, a meta da campanha é imunizar 90% dos estudantes de 9 meses a 15 anos. As vacinas prioritárias para cada faixa etária serão:

Para estudantes de 9 meses a menores de 5 anos:

Febre amarela

Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)

Tríplice bacteriana (DTP)

Para estudantes de 5 anos a menores de 15 anos:

Febre amarela

Tríplice viral

Tríplice bacteriana (DTP)

Meningocócica ACWY

HPV

Cerca de 80% das escolas públicas brasileiras fazem parte do programa, com adesão de 5.544 municípios. A estimativa do ministério é de quase 28 milhões de estudantes atendidos pelo Saúde na Escola.

Essas crianças e adolescentes seguem podendo ser vacinados nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). De acordo com Ana Luiza Ferreira Rodrigues Caldas, secretária de Atenção Primária à Saúde, equipes de saúde de cada localidade se deslocarão para as unidades de ensino para incentivar a vacinação.

Após uma queda sem precedentes das taxas de imunização infantil, que teve início em 2016, o Ministério da Saúde anunciou no ano passado a melhora da cobertura de 13 vacinas infantis.

Apesar do avanço, os índices ainda estão abaixo das metas preconizadas pelo governo federal, que variam de 90% a 95%. A ideia da mobilização é justamente alcançar essas metas, segundo Ana Luiza.

O ministério informou que as escolas disponibilizarão aos pais e responsáveis um termo de autorização ou de recusa. Os profissionais de saúde farão a checagem da carteira de vacinação da criança ou adolescente na unidade de ensino.

"Os imunizantes mais que dobraram nos últimos dez anos. Dar a oportunidade de a criança ser vacinada na escola é um alívio para os pais", afirmou Mauro Guimarães Junqueira, secretário-executivo do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

Ana Luiza reforçou que o programa não trata apenas de imunização e, mesmo durante a mobilização com foco nisso, outras ofertas serão feitas à comunidade escolar, como educação em saúde mental e saúde bucal.