No ‘Domingão’, Simone Mendes fala sobre fim da dupla com Simaria

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Simone Mendes participou do Domingão com Huck (Rede Globo) neste final de semana e falou sobre o fim da dupla sertaneja com Simaria. A cantora deu a entender que, se dependesse dela, as duas não teriam terminado a parceria, mas que compreendeu que deveria dar espaço para irmã seguir com seus planos individuais Huck perguntou a Simone se a decisão de encerrar com a dupla foi um consenso. Com seu tom brincalhão de sempre, a cantora respondeu que "teve que querer" parar de trabalhar com a irmã. "A vida é feita de ciclos, e o meu e da minha irmã chegou ao fim Ela não queria mais continuar cantando e ela está muito feliz com os filhos dela, que é uma coisa que ela queria muito, e eu queria continuar fazendo o que eu faço, que é continuar cantando", disse. Questionada se a relação pessoal com Simaria havia sofrido alguma deterioração, Simone brincou que teria sido "bloqueada" pela irmã. Ela disse que não carrega ressentimentos. "Vou deixar bem claro em rede nacional: ela é a razão da minha vida, ela é o amor da minha vida, eu devo à ela muito do que sou hoje. Se ela estiver triste comigo por algum motivo, me perdoe", afirmou. "Mas a minha porta, o meu celular e o meu amor para você sempre vão estar de pé, você é uma das coisas mais importantes da minha vida". Essa não é a primeira vez que a cantora fala sobre o assunto. Em dezembro, ela concedeu entrevista ao Fantástico e comentou o tema. Na ocasião, Simone disse que foi pega de surpresa. "Eu fiquei sem saber de fato o que houve até que nós tivemos uma conversa e houve o fim do ciclo", disse. Também em entrevista ao programa, Simaria declarou que a separação da irmã não foi planejada. "Não é nem que eu gostaria de separar", disse. Ela argumentou que se viu "sufocada" por Simone, mas que elas já haviam acertado os ponteiros.  

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Um homem de 38 anos foi preso em flagrante por homicídio na madrugada desta sexta-feira, 11, após atropelar outro homem e fugir do local sem prestar socorros. Questionado, confessou ter consumido bebidas alcoólicas e se negou a realizar o teste do "bafômetro".

O acidente ocorreu na Avenida Tiradentes, em Guarulhos. Policiais militares foram acionados para atender a ocorrência e, no endereço indicado, encontraram a vítima, um homem também de 38 anos, já sem vida.

No local, apuraram que o autor havia atropelado o rapaz e fugido do local sem prestar socorros. Após diligências, ele foi localizado e detido.

A perícia foi acionada e o caso registrado como omissão de socorro, embriaguez ao volante e homicídio no 1º DP da cidade.

O número de mortes por atropelamento na região metropolitana de São Paulo é o maior desde 2019 e cresceu 15% no primeiro bimestre de 2025, em comparação com o mesmo período em 2024. Nesta quarta-feira, 9, a morte de duas jovens de 18 anos em São Caetano do Sul por atropelamento reacendeu o debate sobre segurança no trânsito.

Dados do Infosiga, painel de estatísticas do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-SP), mostram que foram 110 mortes por atropelamento entre janeiro e fevereiro deste ano, ante 96 no ano passado. O valor é o mais alto desde 2019, quando foram 111 óbitos por este motivo na região nos dois primeiros meses do ano.

Além disso, o Infosiga aponta que o atropelamento é a maior causa de morte no trânsito na série histórica desde 2016, seguido de colisão e choque entre veículos.

Em nota, o Detran-SP diz que "trabalha para aumentar a segurança viária por meio de diversas frentes de atuação, incluindo a conscientização da população, ações de fiscalização e criação de políticas públicas. Além disso, reforçou a implementação de campanhas educativas, sendo as mais recentes com foco nos públicos mais vulneráveis no trânsito: pedestres e motociclistas".

No caso desta quarta-feira, as duas amigas de 18 anos estavam atravessando a Avenida Goiás, principal via de São Caetano do Sul, quando foram atingidas por um Honda Civic que trafegava acima da velocidade permitida, conforme apurou a Polícia Civil a partir de imagens de câmeras de segurança.

O motorista prestou socorro às vítimas e fez teste de bafômetro, que acusou negativo para ingestão de bebidas alcoólicas. Ele foi preso e indiciado por homicídio de dolo eventual, quando se assume o risco de matar. Além da alta velocidade em que ele trafegava, a Polícia Civil suspeita de que ele estivesse participando de um "racha". O caso segue em investigação.

A defesa de Breno dos Santos Sampaio, de 26 anos, estudante de Direito, nega que ele estivesse participando de "racha" e chama o caso de "fatalidade". Os advogados do motorista afirmam que o semáforo estava vermelho para pedestres e que Sampaio não teria visto as jovens.

Celular, desatenção e estilo de vida acelerado são principais motivos para aumento, diz especialista

Segundo Luiz Vicente Figueira de Mello, professor de Engenharia de Transportes da Universidade de Campinas (Unicamp), o caso em São Caetano do Sul evidencia a falta de atenção no trânsito e os efeitos de um estilo de vida mais acelerado, que tem se tornado cada vez mais comum nas metrópoles.

"O que a gente tem visto, neste acidente e em anteriores também, é a não frenagem. Ou seja, as pessoas não estão freando para minimizar o acidente. Simplesmente não estão vendo as pessoas", disse o professor em entrevista à Rádio Eldorado na manhã desta sexta-feira, 11.

- A perícia sobre o caso ainda não confirmou se houve frenagem ou não por parte do motorista em São Caetano do Sul, mas as imagens de uma câmera de segurança mostram o carro em alta velocidade quando atinge as duas jovens. Com o impacto, elas foram lançadas a 50 metros de distância.

"Nós tivemos uma mudança muito grande a partir de 2007. Até então, não tínhamos o aparelho celular como temos hoje - só foi amplamente divulgado em 2009, quando a gente passou a ter um número bem grande de smartphones, que são os aparelhos conectados. E, depois da pandemia, tivemos também todos os veículos conectados, quer dizer, a internet está conectada o tempo todo na mobilidade", diz o especialista.

De acordo com ele, o uso da internet por motoristas e pedestres fragmenta a atenção, reduzindo-a no trânsito e aumentando o risco de acidentes. O tempo de reação também é comprometido, podendo impactar na gravidade do acidente. "Hora você olha uma coisa (o trânsito), hora você olha outra coisa (o celular)."

Para reverter o cenário de alta de mortes por atropelamento, o professor aponta que é preciso conciliar três fatores:

- realização de ajustes na infraestrutura de trânsito a partir das análises individuais de cada caso, para que não ocorram acidentes similares na mesma região;

- intensificação da fiscalização sobre as regras de trânsito e velocidade;

- maior promoção de campanhas de conscientização de trânsito.

Uma cobra sucuri adulta foi avistada durante dois dias seguidos no interior da eclusa da hidrelétrica de Barra Bonita, no Rio Tietê, no interior de São Paulo. Na quarta-feira, 9, o animal estava camuflado entre as moitas de aguapés que se acumulavam no local. Já nesta quinta, 10, o réptil tentava escalar o paredão da eclusa, usando a escada de ferro.

Alunos de duas escolas da região que excursionavam pelo rio, a bordo do navio Homero, fotografaram e filmaram a sucuri. Segundo a contramestre do navio, Luciana de Fátima Camargo, nas duas excursões os professores aproveitaram para dar aulas de biologia ao vivo no local, apresentando detalhes sobre a cobra. A espécie do animal foi confirmada pelo veterinário Rodrigo Teixeira, do Zoológico Municipal de Sorocaba.

"É uma sucuri, sem dúvida, e deve retornar o mais rápido possível ao seu ambiente natural. Pelas fotos, vemos que está fora do seu ambiental natural e precisa ser levada de volta de forma segura", disse.

As sucuris ou anacondas são as maiores serpentes brasileiras e estão entre as maiores do mundo. Elas fazem parte de um grupo de cobras semiaquáticas e têm fama de boas nadadoras. Embora sejam encontradas em toda a América do Sul, especialmente em terrenos úmidos e alagadiços, no Estado de São Paulo os avistamentos não são comuns.

Podendo chegar a 6 metros de comprimento, a sucuri se alimento de peixes, anfíbios, aves, outros répteis e mamíferos. Essa cobra não tem veneno e mata suas presas por constrição, enrolando nelas até que o fluxo sanguíneo seja interrompido e cause a morte.

A reportagem entrou em contato com a Auren Energia, concessionaria da barragem, e aguarda retorno.