Influenciadora de viagem e turismo Nataly Castro desaparece na África

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A influencer de viagem Nataly Castro está há mais de 60h sem contato com a família, informa um post no Instagram dela, publicado pela prima e assessora. Nataly tem mais de 100 mil seguidores na rede social e desapareceu após sair da República da Guiné.

O perfil da influenciadora (@viajesemlimites) informa que ela busca ser a primeia mulher brasileira a visitar todos os países do mundo e que disputa seis recordes mundiais pela paixão por viagens. A última publicação no feed feita por ela foi em 19 de outubro, um post de aniversário.

"Estou em Cairo, no Egito", escreve Nataly. "O mundo é a minha casa e sou feliz pela liberdade que tenho de ir pra onde eu quero e na hora que eu quero. 29 aninhos, muitas histórias, amadurecimento, conhecimento e levando a minha essência aonde passo. Novo ciclo, novas oportunidades, novas realizações", conclui, no post de comemoração.

Sem comunicação

A família perdeu o contato com a criadora de conteúdo há mais de dois dias, o que é incomum segundo a assessora Nayane Carolline. "Apesar dela não ter postado nada esses dias, a Nataly sempre entra em contato com a nossa família".

No próprio perfil, ela vem publicando apelos por notícias e ajuda no rastreio da prima. Até o momento, porém, as informações parecem desencontradas.

Ela conta em uma série de stories que a última vez que souberam de Nataly foi por meio de um homem que teria sido o último a ver a influencer, mais de 40 horas atrás. "Ele não está recebendo mais as nossas mensagens, não atende quando a gente liga. O que ele falou é que ela estava saindo da Guiné para Serra Leoa".

Ela teria chegado a passar pela imigração em Guiné e sigo colocada em uma perua. "A última pessoa que havia visto ela informou que a Nataly não deu notícias por falta de internet", diz um story publicado na página da influencer.

Entretanto, na última atualização publicada por Nayane no @viajesemlimites, ela reproduz o que seria a mensagem de um seguidor que conseguiu contato com a chefe de imigração na fronteira entre Guiné e Serra. "Acabou de me ligar confirmando que ela foi para a Libéria e não para Serra Leoa. E isso foi há dois dias com base nos registros", diz a mensagem de texto.

Quem é Nataly Castro

Nataly mantinha um canal no YouTube que hoje conta com 162 vídeos. Nele, mostrava as viagens que fazia e também vlogs dando dicas, como um passo a passo para conseguir o visto americano. A página está parada há três anos. O motivo seria o desafio de rodar o mundo.

Na descrição do canal ela informa que o hiato ocorre pela busca de cumprir a meta de passar por todos os países do globo o mais rápido possível e conquistar o recorde de ser a primeira mulher brasileira e negra a completar o feito: "200 países em 18 meses", escreve.

Também no canal, ela se apresenta. "meu nome é Nataly, sou jornalista e nômade digital. Viajo o mundo desde 2013 e há 9 anos compartilho um pouco de cada lugar aqui".

A jovem de 29 anos é natural de São Paulo e se formou em Comunicação Social pela Faculdade Paulus de Comunicação em 2015. De acordo com o LinkedIn da criadora de conteúdo, ela também é CEO de um café e restaurante no bairro do Butantã, na zona oeste da capital paulista.

Entre 2017 e 2018, também teria morado nos Estados Unidos. Em Orlando, na Flórida, atuou como redatora, assistente de edição e produtora de conteúdo nesse período - também de acordo com o perfil no LinkedIn.

Em abril de 2020, por causa da pandemia de covid-19, fez um vídeo contando que interrompeu as viagens durante a emergência de saúde pública. "Não tem como. Não quero e não posso viajar nessa situação".

Em entrevista ao portal G1 no ano passado, ela falou dos planos de volta ao mundo e sobre os desafios de viajar sozinha. Ao passar pela Polônia, foi agredida na rua. "Percebi que as pessoas atravessavam a rua para não ficar na mesma calçada que eu. Apontavam, me chamavam de black me chamavam de monkey, que é macaco, eu fui me sentindo muito desconfortável ao ponto de chorar, começar a chorar no meio da rua porque eu não estava acreditando naquela situação que eu estava vivendo", disse.

Na mesma reportagem, ela também apontou as dificuldades e o racismo que enfrenta ao fazer turismo. "Ser mulher viajante solo já é um desafio, porque a gente vai para lugares onde é a questão de segurança, assédio... E ser mulher viajante negra é um outro desafio também porque em muitos lugares as pessoas não estão acostumadas a ver uma pessoa negra frequentando um aeroporto, uma sala vip, restaurante ou ficando hospedada em um resort no hotel. O que acontece é que muito dos lugares que eu frequento eu vejo alguns olhares de curiosidade e outros olhares de racismo", declarou ao G1.

Em outra categoria

A Polícia Federal prendeu durante os feriados de Páscoa e de Tiradentes - entre os dias 17 e 22 - dez passageiros no Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos. Sete foram detidos por tráfico internacional de drogas, dois por contrabando de medicamentos e um já era procurado. No total, foram apreendidos 50,1 quilos de cocaína e oito de THC (Tetrahidrocanabinol, principal composto psicoativo da Cannabis). A Receita Federal confiscou 200 canetas de medicamento para diabetes.

Três passageiros, que embarcariam para a França, foram flagrados com cápsulas de cocaína no estômago. Por causa do risco à saúde, eles foram encaminhados ao Hospital Geral de Guarulhos, onde permanecerão sob custódia da Polícia Penal do Estado de São Paulo até a expulsão total das cápsulas e liberação médica.

Outros quatro suspeitos transportavam cocaína escondida em fundos falsos de malas e engomada em roupas. A droga tinha como destino a França, Etiópia e Portugal.

Uma passageira, que desembarcou de um voo do Catar, foi flagrada com 8 quilos de THC dentro da mala.

As canetas para diabéticos estavam de posse de dois brasileiros que chegaram de Londres.

Todos os detidos foram levados para a Delegacia da PF no aeroporto. Eles serão apresentados à Justiça Federal e deverão responder pelos crimes de tráfico internacional de drogas e contrabando.

As últimas horas do papa Francisco, que morreu nessa segunda-feira, 21, foram acompanhadas por Massimiliano Strappetti, enfermeiro e fiel assistente pessoal de saúde do líder da Igreja Católica. Foi ele que, nos momentos mais difíceis do pontífice durante a última internação no Hospital Gemelli, entre fevereiro e março, pediu aos médicos que não desistissem do pontífice.

"Obrigado por me trazer de volta à praça (de São Pedro)", disse ele ao seu enfermeiro por incentivá-lo a ter um último encontro com a multidão a bordo do papamóvel no domingo de Páscoa, 20, horas antes de sua morte.

Entre as últimas palavras do papa, segundo a Santa Sé, está a de agradecimento a quem, durante esse período de doença e muito antes, cuidou dele. Strappetti, o enfermeiro que - como Francisco disse uma vez - salvou sua vida ao sugerir que ele se submetesse a uma cirurgia de cólon. O pontífice, então, nomeou seu assistente pessoal de saúde em 2022, de acordo com o Vaticano.

O portal oficial da Santa Sé publicou nesta terça-feira, 22, as palavras que o pontífice dirigiu ao seu fiel enfermeiro pessoal, naquele momento.

Após a tradicional bênção "urbi et orbi" da sacada da basílica de São Pedro, Francisco fez um passeio inesperado a bordo do papamóvel entre os milhares de fiéis reunidos para celebrar a Páscoa.

Mas antes do trajeto, perguntou ao seu enfermeiro: "Acredita que eu posso fazer?" Strappetti o tranquilizou e o papa percorreu durante quase 15 minutos a praça, abençoando vários bebês no caminho.

Ele esteve ao lado do papa durante todos os 38 dias de internação no Hospital Gemelli e vinte e quatro horas por dia durante sua convalescença na Casa Santa Marta.

"No dia anterior, eles foram à Basílica de São Pedro para rever o "percurso" a ser feito no dia seguinte, quando Francisco apareceria do balcão central da basílica", acrescentou a Santa Sé.

'Tente de tudo, não desista'

Em 25 de março, o médico Sergio Alfieri, chefe da equipe responsável por Francisco no Hospital Gemelli, em Roma, revelou detalhes sobre o momento mais crítico da internação, em entrevista ao jornal italiano Corriere Della Sera. Segundo ele, foi cogitado suspender o tratamento e deixar Francisco morrer, uma vez que ele vinha sofrendo bastante.

Alfieri também explicou, na ocasião, que o papa delegou as decisões a seu assistente pessoal, em quem sempre teve total confiança. "Strappetti nos disse: tente de tudo, não desista e ninguém desistiu", revelou Alfieri.

O Projeto de Lei 4608/24 permite que as instituições de ensino, públicas e privadas, reprovem alunos caso apresentem comportamento considerado inadequado, independentemente do desempenho acadêmico. 

Pelo texto em análise na Câmara dos Deputados, o mau comportamento será definido como ações que violem as normas internas da escola, incluindo, mas não se limitando a: desrespeito a professores e funcionários, violência física ou verbal e práticas que prejudiquem o ambiente escolar. 

Ainda segundo a proposta, a  reprovação por mau comportamento deverá ser acompanhada de um processo educativo, incluindo a participação dos responsáveis legais e a elaboração de um plano de intervenção para a melhoria do comportamento do aluno. 

Conselho escolar
Além disso, o projeto prevê que a decisão de reprovação seja aprovada pelo conselho escolar, que será composto por professores, representantes dos pais e alunos, e deverá considerar a gravidade das ações e o histórico de comportamento do aluno. 

As instituições de ensino deverão manter registros de todas as ocorrências de mau comportamento e das intervenções realizadas, assegurando transparência e responsabilização.

Convivência em sociedade
Autor da proposta, o deputado Dr. Fernando Máximo (União-RO) afirma que “o comportamento adequado em sala de aula e nas dependências escolares é parte essencial do processo educativo, pois contribui para a construção de cidadãos comprometidos com a convivência em sociedade”. 

“Para reforçar esta visão, inspiramo-nos na legislação italiana, que permite a reprovação de alunos em função de comportamentos inadequados, mesmo quando apresentam bom desempenho acadêmico”, disse.

Próximos passos
A proposta será analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Educação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, tem que ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.

Fonte: Agência Câmara de Notícias