Entenda a briga entre Graciele Lacerda e família de Zezé Di Camargo, que foi parar na Justiça

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
A família de Zezé Di Camargo vem se tornando notícia - dessa vez, não pela música, mas pelas brigas. Como foi revelado nas últimas semanas, a noiva do cantor, Graciele Lacerda, parece estar em conflito com a nora de Zezé, Amabylle Eiroa, e até a filha do sertanejo, Wanessa Camargo.

A história tem a ver com um suposto perfil falso e foi parar na Justiça. O Estadão procurou Graciele, Zezé e Wanessa, mas não teve resposta até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto.

Toda a polêmica surgiu com a suspeita de que Graciele estaria usando um perfil falso para difamar a família de Zezé Di Camargo. O perfil supostamente pertencente a ela, @prisciladantas568, fez comentários em diversas publicações, com alegações relacionadas a vários membros da família.

Graciele rebateu as acusações em entrevista ao Fofocalizando, no SBT. "Fico muito triste de estarem soltando vídeos de provas falando que sou eu, tudo tem uma maldade", disse ela na ocasião. Ela também afirmou que irá colaborar com a Justiça.

Quem é Amabylle Eiroa e sua relação com o caso

Amabylle Eiroa é arquiteta, tem 28 anos e há 15 namora o filho de Zezé Di Camargo, Igor Camargo. Foi ela quem se manifestou nas redes sociais sobre o perfil falso e garantiu que a culpada foi uma pessoa conhecida por ela.

"Tentei resolver internamente; entretanto, a pessoa envolvida, mais uma vez, recorreu à manipulação e persuadiu terceiros a crerem que o perfil falso não lhe pertencia, deixando subentendido que o perfil poderia ser meu", escreveu.

Amabylle denunciou Graciele no sábado, 28, e mostrou capturas de tela em seu Instagram. A publicação mostra um IP de um perfil falso vinculado a uma conta de e-mail que pertence à noiva de Zezé. "O relógio inexorável da verdade tocou", escreveu ela na publicação.

Após contato do Estadão, Amabylle disse que foi orientada pelo advogado a restringir a divulgação de informações do caso e do processo. Mas enfatizou que entrou na história como a figura que descobriu o perfil que atacava e manipulava a família (ela inclusa), ainda que não sendo o foco principal do fake. "Por recomendação do meu advogado, vou aguardar as últimas instâncias do processo".

Por que Wanessa Camargo está envolvida?

Em imagens divulgadas pelo colunista Léo Dias, há um comentário em que "Priscila Dantas" acusava Wanessa Camargo de trair seu ex-marido, Marcos Buaiz, com Dado Dolabella. Ele também mostrou um vídeo em que Graciele estaria supostamente logada na conta falsa.

Segundo ele, com isso, Wanessa também está processando a noiva de Zezé.

Zezé Di Camargo teria confirmado acusações, mas defende noiva

O sertanejo afirmou que o perfil falso era pertencente à Graciele, mas defende sua noiva e diz que o fake foi criado somente para se defender de acusações, segundo a colunista Fábia Oliveira.

"Noventa por cento dos artistas têm um perfil fake pra se defender de algumas coisas, quando você não quer que seu nome apareça. A gente é muito sacaneado, muito falado, falam mentira da gente, tudo. Aí você vai lá uma hora e se defende de alguma coisa", disse para a colunista. "O que estão imputando a ela vai ter que ser provado na Justiça".

Outras pessoas expressaram suas opiniões no caso. Uma delas é a ex-mulher do artista, Zilu Godoi.

Após demonstrar apoio no perfil de Amabylle, Zilu fez uma publicação que foi entendida como uma indireta a Graciele. "O mês das bruxas está no fim. Então não se preocupe com as armações delas, porque o poder da oração é infalível para derrubar as maldades que vem delas", escreveu Zilu.

Flávia Camargo, mulher de Luciano, também deixou seu "amém" na publicação de Amabylle.

Em outra categoria

As dez pessoas que morreram no acidente com um ônibus de romeiros, na madrugada desta sexta-feira, 5, eram da mesma família. Devoto de Nossa Senhora Aparecida, o grupo viajava havia 40 anos para o Santuário Nacional de Aparecida, no Vale do Paraíba, interior de São Paulo.

As vítimas são moradoras do bairro Palmeirinha, em Ribeirão Branco, no sudoeste paulista. O bairro rural fica na divisa de Ribeirão Branco com Itapeva. O acidente aconteceu aos 17 minutos desta sexta, quando o ônibus se chocou com um pilar de sustentação de um viaduto, no km 171 da Rodovia Professor Francisco da Silva Pontes, em Itapetininga. Outras 42 pessoas ficaram feridas.

A dona de casa Iracema Santos Moraes, de 46 anos, que perdeu um irmão, dois sobrinhos e outros parentes, contou que o grupo era muito unido e católico. O irmão que morreu no acidente, Moacir Ferreira de Moraes, era o organizador da excursão.

"Ele era uma liderança aqui no bairro e organizava as excursões há pelo menos 40 anos. Pelas informações que chegaram aqui, além dele, morreram dois filhos dele, meus sobrinhos, duas noras, um neto dele e a esposa desse neto. Uma tragédia. Perdemos parte grande da família", disse ao Estadão.

Iracema contou que o bairro está abalado e os familiares ainda buscam informações. "Ninguém sabe ao certo como aconteceu o acidente. Já viajei muitas vezes com o grupo do meu irmão, mas, como o número de pessoas que querem ir aumentou, eu passei a organizar outro grupo. Fizemos a viagem para Aparecida em junho e foi tudo bem."

Segundo ela, a prefeitura ofereceu o Ginásio de Esportes para o velório coletivo, mas seu irmão já havia falado aos familiares que, ao morrer, queria ser velado na igreja do bairro, que tem como padroeira Nossa Senhora da Conceição. "Ele era muito devoto de Nossa Senhora", disse.

Uma sobrinha de Iracema, Camila de Moraes, sobreviveu ao acidente. Seus pais, no entanto, sofreram ferimentos e estão internados em um hospital de Itapetininga. "Foi muito rápido, o barulho da batida, uma confusão. Não consigo nem falar sobre isso. Meus pais estão internados", disse à reportagem.

O prefeito Tuca Ribas (PP) foi ao bairro na manhã desta sexta para se solidarizar com os moradores e oferecer apoio para o traslado de corpos, velório e o sepultamento, além do suporte aos feridos.

Segundo o secretário de Governo, José Luis Couto, foi decretado luto oficial de três dias. O expediente da prefeitura foi suspenso.

Em sua página no Facebook, o prefeito publicou uma nota de pesar. "Nossos corações estão com as famílias de romeiros do Bairro Palmeirinha e todos os envolvidos neste momento tão difícil. Cancelamos todas as atividades oficiais para dar apoio às famílias e decretamos luto oficial de três dias em solidariedade à comunidade de Ribeirão Branco. Que encontrem conforto e apoio para superar essa dor imensurável."

A empresa de fretamento Ônix Turismo, de Itapeva, proprietária do veículo, informou à reportagem que o ônibus havia passado por revisão antes da viagem e estava com a parte mecânica em ordem.

A companhia disse que presta assistência às famílias e colabora com a investigação sobre as causas do acidente. Segundo a Ônix Turismo, o veículo levava 54 passageiros.

Em nota, a Agência de Transporte Estado de São Paulo (Artesp) informou que o ônibus estava em situação regular junto à agência e a Polícia Rodoviária. Equipes do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar Rodoviária auxiliaram durante toda a madrugada no socorro às vítimas, que foram levadas para hospitais de Itapetininga e Sorocaba.

"Os profissionais da Secretaria de Estado da Saúde acompanham a situação nos hospitais da região por meio da central de regulação de vagas para todo suporte necessário", disse a agência

Ainda segundo a Artesp, duas vítimas estão em atendimento em uma unidade estadual, no Conjunto Hospitalar de Sorocaba, com quadro estável.

A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo informou que as investigações sobre o acidente ficarão a cargo do 2º Distrito Policial de Itapetininga. O motorista do veículo foi submetido ao teste do etilômetro, que resultou negativo.

Equipes do Instituto de Criminalística de Itapetininga e Sorocaba foram designadas para o local do acidente. As vítimas fatais foram levadas para o Instituto Médico-Legal (IML) das duas cidades para serem necropsiadas e liberadas aos familiares.

Equipes da PM continuam no local e nos hospitais, realizando as verificações finais, segundo a SSP.

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) comunicou o furto de um veículo específico para transporte de material radioativo, que fazia o trajeto de Curitiba (PR) a Blumenau (SC). Segundo a pasta, o risco radiológico é "muito baixo" para a população e o meio ambiente, embora a manipulação inadequada ainda possa "vir a causar danos" à saúde.

A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), vinculada ao Ministério, acompanha o caso. A empresa de transporte Medical ALD notificou sobre o ocorrido no último dia 30 de junho. O veículo transportava fontes geradoras de radiofármacos. Mais especificamente um gerador de de gálio e de germânio e quatro unidades de blindagens de geradores.

Um boletim de ocorrência foi aberto no Distrito Policial de São Mateus, em São Paulo. Foi identificada possível "imprudência" do motorista do veículo, que teria optado por levar o automóvel para um local diferente do "pátio seguro" onde o veículo deveria ficar abrigado durante à noite.

Para a classificação de baixo risco, o Ministério cita o código de segurança da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea). Também é informado que o corpo técnico da CNEN continua levantando mais informações sobre a fonte roubada. A empresa estava autorizada para a realização do transporte.

O alerta é que caso o material seja localizado, a CNEN deve ser procurada pelos telefones (21) 98368-0734 ou (21) 98368-0763, além de ser necessária imediata notificação à Polícia.

Ainda que a "pouca relevância" em termos de risco radiológico seja ressaltada pela Comissão, houve informe ao Programa ITDB (Incident and Trafficking Data Bank) da Aiea e também ao Grupo de Trabalho de Combate ao Tráfico Ilícito de material nuclear radioativo do Mercosul. Isso ocorreu de forma "protocolar", segundo o MCTI.

Animais de estimação são verdadeiramente os melhores amigos do homem, compartilhando de momentos de alegria e companheirismo inigualáveis. Esse profundo vínculo faz com que muitos tutores desejem incluir seus cães e gatos em todas as facetas de suas vidas, incluindo viagens, sejam elas por terra ou pelo ar. No entanto, o que alguns tutores podem não saber é que, assim como os humanos, os pets também podem sofrer com o mal-estar causado por trajetos longos.

Nenhum responsável por pets gostaria de ver seus amigos de quatro patas sofrendo com mal-estar e vômitos durante uma viagem. Assim, torna-se essencial conhecer e aplicar práticas e cuidados específicos antes de partir para uma jornada com seus animais de estimação.

Com a aproximação das férias escolares e o início das viagens, o Estadão conversou com Pedro Henrique Domingues de Oliveira, médico veterinário e pesquisador graduado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), buscando orientações sobre como prevenir o enjoo em cães e gatos.

Por que cães e gatos sentem enjoos durante viagens?

Assim como seres humanos, os animais são afetados pela cinetose - também conhecida como enjoo de movimento ou tontura do movimento. "É um enjoo causado por estímulos conflitantes que o cérebro recebe do sistema visual, vestibular, que é responsável pelo equilíbrio, e proprioceptivo, responsável pela consciência do posicionamento do nosso corpo no ambiente", explica o médico veterinário.

Os sintomas podem variar de animal para animal, mas, de acordo com Oliveira, os mais comuns são: náusea, aumento da frequência respiratória, tontura e vômitos.

Porém, além da cinetose, os pets também podem passar mal após episódios de estresse durante a viagem. Os sintomas mais comuns são aumento na produção de saliva, aumento da frequência respiratória e cardíaca, episódios de urina e defecação espontânea. Em animais pré-dispostos, pode desencadear dermatite por estresse e atópica, além de crises epilépticas.

Esses episódios podem começar apenas com a quebra de rotina do animal, mas elementos como freadas e curvas bruscas, sons altos e cheiros desconhecidos também contribuem para o estresse do pet.

Como ajudá-los?

Existem vários cuidados que podem ajudar na prevenção do enjoo dos animais de estimação. Uma das recomendações do especialista é não viajar após o pet se alimentar e não oferecer alimentos durante a viagem.

Um aspecto crucial para o bem-estar do seu pet durante viagens é assegurar que o meio de transporte escolhido seja adequadamente ventilado. No contexto de viagens aéreas, torna-se imprescindível verificar se o compartimento destinado ao transporte do animal é apropriado, garantindo que a caixa de transporte esteja situada em uma área que ofereça uma boa circulação de ar.

Em casos de viagens de carro, o veterinário recomenda que os condutores evitem freadas bruscas e curvas rápidas, para evitar episódios de estresse no trajeto. Ele também ressalta a importância de levar itens de higiene do pet e água dentro do veículo.

"Tem que ter paciência com o animal. Não adianta se estressar, só vai estressar ele também. Não é culpa dele, os animais são submetidos a isso porque nós levamos eles para passear. Então, a responsabilidade de minimizar esses riscos é nossa", pontua.

Oliveira também cita que, em alguns casos, pode ser recomendado o uso de medicamentos, fitoterápicos, acupuntura e outros elementos de terapias integrativas para aliviar a ansiedade dos animais. Caso seu pet seja pré-disposto, é importante consultar um médico veterinário de confiança antes de levá-lo para uma viagem.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais