Vídeos de 'coach magnético' que faz terapia 'através do olhar' viralizam

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Após publicar alguns vídeos de suas oficinas, o coach Fernando Liberal viralizou nas redes sociais. Apelidado de "coach magnético", o carioca se tornou meme por sua prática incomum.

Com 243 mil seguidores no Instagram, Fernando se diz o maior nome em magnetismo no mundo, e promete "transformar a vida de milhares de pessoas através de seu olhar". Essa técnica de magnetismo - que não tem a ver com o estudo dos ímãs - aplicada ao coaching não tem comprovação científica.

O Estadão procurou Fernando Liberal, que não se pronunciou até a publicação deste texto. O espaço segue aberto.

O magnetismo animal, fundado pelo alemão Franz Mesmer no século XVIII, propunha a cura através de uma espécie de hipnose. Apesar de inúmeras tentativas, Mesmer nunca conseguiu comprovar a eficácia de sua prática - supõe-se que, já na época, ele procurava esconder as falhas de seus experimentos para não ser desmascarado. O alemão foi considerado um charlatão por cientistas contemporâneos.

Hoje, Fernando resgata a proposta do magnetismo e afirma, ainda, ser o fundador e CEO da O.M.T.B. (Ordem Magnética Thebana Brasil). Para aprender o "segredo magnético", ele oferta aos seguidores um curso que custa R$ 397.

A prática de Liberal foi alvo de críticas. "Vergonha alheia", escreveu um internauta. "Constrangedor", comentou outro. Já no Instagram, há diversos seguidores interessados no trabalho do coach.

Essa não é a primeira vez que vídeos da prática de Fernando viralizam. Em agosto, outro registro de seu trabalho repercutiu nas redes sociais.

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A Galaxy AI, pacote de recursos de inteligência artificial (IA) para telefones da Samsung, deve se tornar um recurso pago em menos de dois anos. O pacote de ferramentas foi lançado em janeiro deste ano e está disponível para uma série de celulares e tablets.

"Os recursos do Galaxy AI serão disponibilizados gratuitamente até o final de 2025 em dispositivos Samsung Galaxy compatíveis", declara o texto no site da companhia. "A Samsung não faz promessas nem garantias referentes à precisão, integridade ou confiabilidade dos resultados fornecidos pelos recursos de IA."

A Galaxy AI foi apresentada em janeiro de 2024, juntamente com os últimos modelos da linha Samsung Galaxy S. Trata-se da utilização de inteligência artificial como uma forma de potencializar mecanismos já oferecidos pela Samsung e de criar mecanismos ainda não lançados pela empresa.

Por ora, não há dados sobre como será feito o pagamento e tampouco sobre o valor. Hoje em dia, a Galaxy AI proporciona funções de resumo de texto, edição de fotos, apoio na escrita de mensagens, entre outros recursos.

Mais recentemente, por exemplo, foi anunciado que Galaxy AI poderá trazer, em breve, um tradutor simultâneo especial para WhatsApp que seria capaz de fazer traduções de modo rápido e preciso. Para além do mensageiro, a função também seria disponibilizada para aplicativos como o Google Meets e o WeChat.

Tudo isso de forma gratuita - ao menos por enquanto.

Mas o pagamento pela IA não se trata exatamente de uma novidade. Meses atrás, o CEO da Samsung tocou na possibilidade de se cobrar pelo uso da inteligência artificial da marca. Agora, porém, a ideia se torna mais concreta.

No dia 10 de julho, ocorrerá, em Paris, o evento Galaxy Unpacked, em que novos lançamentos da Samsung serão abordados e revelados. Assim, existe a possibilidade de que, no evento, mais informações sejam fornecidas sobre a expansão do uso da Galaxy AI e sobre a cobrança a ser realizada no futuro.

A agência espacial americana (Nasa) planeja realizar a primeira missão espacial a Marte até 2040. Mas isso pode desencadear sérias complicações de saúde aos astronautas que participarem da empreitada. Um grupo, composto por 105 pesquisadores, conduziu uma série de testes que revelaram que a ida ao Planeta Vermelho pode resultar em graves problemas nos rins.

O estudo combinou a análise de dados de humanos e ratos que participaram de voos espaciais com informações extraídas a partir de testes, feitos em outros ratos, que simularam os efeitos da Radiação Cósmica Galáctica (GCR, na sigla em inglês).

Este é, de acordo com uma das universidades envolvidas na pesquisa, o maior estudo já feito sobre a saúde dos rins em voos espaciais. Os resultados foram publicados pela revista científica Nature.

"Sabemos o que aconteceu com os astronautas, em termos de aumento de problemas de saúde como pedras nos rins, nas missões espaciais relativamente curtas realizadas até agora. O que não sabemos é por que esses problemas ocorrem, nem o que vai acontecer com os astronautas em voos mais longos, como a missão proposta a Marte", disse Keith Siew, um dos autores do estudo, à University College London.

Até aqui, segundo comunicado da universidade, a maior parte das missões ocorreu em Órbita Baixa e, por isso, os tripulantes foram protegidos parcialmente pelo campo magnético da Terra. Apenas as 24 pessoas que foram à Lua ficaram expostas à Radiação Cósmica, mas por um curto período de tempo, que variou entre seis e 12 dias.

- Para saber como o corpo humano se comportaria em um período mais prolongado, os pesquisadores expuseram os animais a doses simuladas de radiação equivalentes a missões espaciais de períodos prolongados, que variaram de um ano e meio a dois anos e meio.

- Os resultados mostram que os ratos sofreram danos permanentes nos rins.

"Se não desenvolvermos novas maneiras de proteger os rins, eu diria que um astronauta até pode chegar a Marte, mas ele pode precisar de diálise na viagem de volta", completa Siew. A diálise é o tratamento indicado para pessoas com problemas renais.

Os resultados da pesquisa indicaram que os rins são "remodelados" e podem encolher em função das condições espaciais. Além da exposição à radiação, outro fator que pode contribuir para o fenômeno é a microgravidade.

O estudo, no entanto, não chegou a uma conclusão definitiva sobre o que causa as complicações nos rins.

Para Stephen B. Walsh, que também participou da pesquisa, uma possível saída para mitigar esse efeito é o desenvolvimento de um novo medicamento. "À medida que aprendemos mais sobre a biologia renal, pode ser possível desenvolver medidas tecnológicas ou farmacêuticas para facilitar viagens espaciais prolongadas", diz.

Confira aqui a íntegra do estudo.

Os autores do assalto que resultou na morte de um policial penal na última quinta-feira, 5, em Santo Amaro, zona sul da capital paulista, foram identificados e presos, de acordo com a Secretaria da Segurança Pública. Os suspeitos têm idades entre 20 e 25 anos e as prisões ocorreram menos de 24 horas após a ocorrência, registrada no 11º Distrito Policial.

Os homens estavam em uma motocicleta quando houve a tentativa de roubo da moto da vítima, que reagiu e acabou baleada na cabeça por um dos autores do assalto. Os criminosos fugiram com a arma de fogo do policial penal, que ainda não foi localizada.

A ocorrência foi resolvida após os policiais localizarem e ouvirem testemunhas do crime e investigarem dois homens baleados que haviam dado entrada em hospitais do Campo Limpo e M'Boi Mirim.

Um dos assaltantes baleados foi reconhecido por testemunhas e acabou preso em flagrante após ter alta médica. O segundo, em princípio, seguiu como investigado, mas após a prisão de um terceiro homem envolvido no crime, também foi preso.

Empresário morto em assalto

Um empresário foi assassinado com um tiro no peito por assaltantes em tentativa de roubo de sua moto de luxo na noite de 27 de junho, na zona sul de São Paulo. Os assaltantes fugiram sem levar a moto, uma BMW. O crime foi por volta das 19h na Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, no Campo Belo.

Marcos César Peruchi, de 53 anos, transitava com a motocicleta importada pela avenida quando foi cercado por quatro suspeitos que estavam em duas motos. Ainda não se sabe se o empresário reagiu. Testemunhas que ouviram o tiro encontraram a vítima caída e entraram em contato com a polícia.